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4 motivos que explicam por que a mobilidade elétrica leve tem ganhado tantos adeptos

by Fesouza
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Por Bruno Affonso*

A mobilidade elétrica leve — que inclui bicicletas, scooters e outros veículos autopropelidos — tem crescido de forma consistente nas cidades brasileiras. E não se trata apenas de uma tendência passageira: estamos diante de uma mudança de comportamento, impulsionada por necessidades reais e soluções cada vez mais acessíveis.

Se antes esse tipo de transporte era visto como nichado ou restrito a um perfil específico de usuário, hoje ele está nas ruas, nos aplicativos, nas conversas e, principalmente, nas escolhas de quem busca se locomover de maneira mais eficiente. A seguir, listo quatro razões que ajudam a explicar por que esse segmento tem ganhado tantos adeptos no Brasil.

1. Praticidade no dia a dia urbano

Ninguém quer perder tempo parado no trânsito. As cidades cresceram desorganizadas, e os deslocamentos curtos passaram a consumir horas preciosas. A mobilidade elétrica leve resolve esse problema de forma objetiva: ocupa menos espaço, ignora o congestionamento e, na maioria das vezes, chega mais rápido ao destino do que um carro. 

Em distâncias de até 10 km, uma e-bike ou scooter elétrica costuma ser a melhor opção. Um levantamento da Tembici mostrou que, em trajetos de 9 a 10 km, as bicicletas elétricas levam apenas 7 minutos — 66% mais rápido do que a média dos carros. Simples assim.

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2. Custo mais acessível do que parece

Ainda existe a ideia de que veículos elétricos são caros. Mas isso está mudando rápido. Nos últimos anos, o valor de entrada de uma bicicleta ou scooter elétrica caiu, ao mesmo tempo em que surgiram novos modelos de financiamento, assinatura ou compartilhamento. 

E o mais importante: o custo de uso é muito menor. Não tem combustível, IPVA, seguro obrigatório nem estacionamento. Em poucos meses, o investimento já começa a se pagar, o que é um fator decisivo para muita gente.

3. Sustentabilidade que se sente na prática

A preocupação ambiental deixou de ser um discurso distante e passou a fazer parte da rotina. Quem opta por veículos leves e elétricos reduz emissões, ruído e impacto urbano e sente isso na prática. Não se trata apenas de “ser verde”, mas de fazer escolhas mais conscientes, que combinam com o estilo de vida de quem busca bem-estar, agilidade e um certo respiro dentro do caos das cidades.

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4. A experiência é parte da mudança

Usar um veículo elétrico leve transforma a relação da pessoa com a cidade. É mais agradável, mais fluido e, em muitos casos, mais divertido. O impacto positivo é tão grande que, depois de experimentar, muita gente não volta atrás. Isso ajuda a explicar por que a adesão vem crescendo de forma espontânea: quando o produto funciona, resolve uma dor real e ainda gera uma boa experiência, ele se torna parte da vida das pessoas — quase sem esforço.

Essa transformação da mobilidade já está em curso. As ruas falam sozinhas. E o crescimento do setor, especialmente no Brasil, mostra que estamos diante de uma mudança estrutural. A mobilidade elétrica leve não é apenas uma alternativa: ela está se tornando a primeira escolha de muita gente. E isso, mais do que uma tendência, é um sinal claro de que o futuro já começou.

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*Bruno Affonso é diretor e cofundador do Grupo Lev, que reúne a Lev — líder no segmento de bicicletas elétricas no Brasil — e a Onn, marca voltada para scooters elétricas.

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