O NotebookLM do Google surgiu como uma das apostas mais interessantes da empresa no campo da inteligência artificial aplicada ao estudo e organização de informações. A ferramenta impressiona por permitir que o usuário defina suas próprias fontes e crie conteúdos personalizados, mas ainda está longe de ser perfeita.
E é justamente sobre isso que vamos falar: os pontos que precisam ser ajustados para que o NotebookLM do Google realmente se torne indispensável no dia a dia. Se você já testou ou pensa em usar o programa, confira abaixo os principais problemas que ainda atrapalham a experiência.
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5 coisas que precisam melhorar no NotebookLM do Google
1. Visualização limitada das fontes
O modo como o NotebookLM mostra os documentos é bem básico. O espaço para leitura é pequeno e o texto aparece quase sempre sem formatação, o que dificulta acompanhar conteúdos mais densos. Além disso, PDFs enviados diretamente acabam perdendo imagens e estrutura, tornando a consulta menos prática.
Em vez de ajudar na imersão, essa limitação faz muitos usuários preferirem abrir os arquivos originais fora da plataforma.
2. Vídeos pouco responsivos aos prompts
Os vídeos gerados pelo NotebookLM são interessantes, mas muitas vezes ignoram os pedidos específicos do usuário. Mesmo quando há fontes disponíveis, o conteúdo final tende a repetir informações genéricas, sem aprofundar nos pontos solicitados.
Sobretudo, isso reduz o valor da ferramenta para quem busca explicações personalizadas e realmente adaptadas às suas necessidades.
3. Citações de vídeos sem timestamps
Outra queixa bem comum entre os usuários do NotebookLM do Google é a citação de vídeos sem timestamps. Embora o sistema cite bem textos, quando se trata de vídeos a experiência cai bastante. As referências aparecem sem marcação de tempo e, em alguns casos, o transcript inteiro é destacado.
Na prática, isso torna difícil localizar o trecho exato que foi usado como base, prejudicando a confiabilidade da ferramenta.
4. App Android ainda fraco
Quando o assunto é celular, o app NotebookLM do Google perde força. Isso porque, a versão para Android não sincroniza todos os conteúdos criados no desktop, como mapas mentais ou FAQs, e mistura notebooks sugeridos com os pessoais sem opção de remover.
Dessa forma, para quem depende da mobilidade, essa falta de recursos torna o uso bem menos atraente do que na versão web.
5. Falta de integração com outros serviços do Google
O NotebookLM já avançou bastante ao permitir importar fontes diretamente do Google Docs, Slides, Drive (PDFs, textos e markdown) e até vídeos públicos do YouTube. Isso elimina a necessidade de uploads manuais e torna o processo mais prático.
No entanto, a integração não é totalmente fluida: se o arquivo original no Drive for atualizado, o NotebookLM não sincroniza automaticamente, obrigando o usuário a fazer a atualização manual dentro da plataforma.
Além disso, ainda falta uma conexão nativa com outros serviços estratégicos do Google, como Gmail e Calendar, que poderiam ampliar muito o potencial da ferramenta. Em resumo, apesar dos avanços, a ausência de uma integração completa com todo o ecossistema Google continua sendo uma das principais fraquezas apontadas pelos usuários.
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