O Gemini, assistente de inteligência artificial do Google, vem sendo integrado a diferentes produtos da empresa e ganhou destaque como uma alternativa cada vez mais presente no dia a dia de quem usa Android. Apesar de também estar disponível em navegadores, a experiência completa do serviço acontece, de fato, dentro do aplicativo oficial, onde o sistema consegue acessar recursos do celular de forma mais profunda.
Essa diferença existe porque o app tem permissões que a versão web não possui, como acesso direto à câmera, microfone, localização e integração nativa com outros aplicativos do sistema. Com isso, o Gemini no celular deixa de ser apenas um chatbot e passa a atuar como um assistente contextual, capaz de entender o ambiente, o conteúdo visual e as ações do usuário em tempo real.
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Para quem usa o serviço apenas pelo navegador, algumas dessas possibilidades acabam passando despercebidas. A seguir, você confere oito funções que só estão disponíveis no Gemini pelo app e que ajudam a explicar por que a versão móvel oferece uma experiência bem mais completa.
8 coisas que só dá para fazer no Gemini pelo app
Usar a câmera do celular para interagir com o Gemini
Uma das funções exclusivas do app é a possibilidade de usar a câmera do celular para mostrar objetos, textos ou ambientes ao Gemini. Em vez de apenas descrever algo em palavras, o usuário pode apontar a câmera e pedir explicações, sugestões ou identificações com base na imagem capturada.
Essa função é possível apenas no aplicativo porque depende do acesso direto ao hardware do smartphone. No navegador, o Gemini não consegue operar com a câmera de forma contínua e integrada, o que limita esse tipo de interação visual em tempo real.
Fazer perguntas por voz de forma contínua
No app, o Gemini permite conversas por voz mais naturais, com captação direta do microfone e respostas rápidas, sem a necessidade de digitar comandos. Isso transforma o assistente em uma opção prática para uso em movimento, como durante caminhadas ou deslocamentos.
A versão web até aceita comandos de voz em alguns contextos, mas não oferece a mesma fluidez nem integração com o sistema. No aplicativo, o reconhecimento de fala é otimizado para interações prolongadas, algo essencial para quem prefere falar em vez de escrever.
Interagir com conteúdos que estão na tela
Outra função exclusiva do app é a capacidade de o Gemini analisar o que está sendo exibido na tela do celular. O usuário pode pedir explicações sobre um texto, resumo de uma página ou ajuda com informações que aparecem em outro aplicativo aberto.
Isso só é possível porque o app consegue “enxergar” o conteúdo do sistema operacional, algo que navegadores não permitem por questões de segurança e privacidade. Na prática, o recurso torna o Gemini um assistente contextual, que entende o que você está vendo no momento.
Integrar o Gemini a apps do Google no celular
No aplicativo, o Gemini consegue se conectar de forma mais profunda a serviços como Gmail, Google Agenda, Google Maps e Google Fotos. Isso permite ações como resumir e-mails, criar compromissos ou buscar informações pessoais de maneira mais direta.
Essa integração depende de permissões específicas concedidas no sistema Android, o que não acontece da mesma forma na versão web. Por isso, muitas automações e comandos mais avançados só funcionam quando o Gemini está instalado como app.
Criar lembretes e ações baseadas no contexto
Pelo app, o Gemini pode ajudar a criar lembretes inteligentes levando em conta localização, horário ou atividade. Por exemplo, é possível pedir para lembrar de algo ao chegar em determinado lugar ou em um momento específico do dia.
Esse tipo de ação exige acesso à localização e aos serviços internos do sistema, o que explica por que a função fica restrita ao aplicativo. No navegador, o Gemini não tem como acompanhar o contexto físico do usuário em tempo real.
Trabalhar com fotos salvas no celular
O aplicativo permite que o Gemini acesse imagens armazenadas no celular, facilitando tarefas como identificar objetos, explicar o conteúdo de uma foto ou sugerir edições e usos para aquela imagem específica.
Na versão web, o usuário até pode fazer upload manual de arquivos, mas a experiência é menos integrada. No app, o acesso direto à galeria torna o processo mais rápido e natural, principalmente para quem usa o recurso com frequência.
Usar o Gemini como assistente padrão do Android
Ao instalar o app, o Gemini pode ser definido como assistente padrão do sistema, substituindo outras soluções do Google. Isso permite ativá-lo por gestos, botões físicos ou comandos de voz configurados no próprio aparelho.
Essa função não existe no navegador, já que ela depende da integração com o sistema operacional. Como assistente padrão, o Gemini passa a atuar de forma mais ativa no dia a dia do usuário, indo além de simples respostas a perguntas.
Receber respostas adaptadas ao uso em mobilidade
No app, o Gemini ajusta a forma como responde levando em conta que o usuário está no celular. Isso inclui respostas mais diretas, suporte a comandos rápidos e interações pensadas para telas menores e uso em movimento.
Essa adaptação acontece porque o aplicativo coleta sinais do contexto móvel, algo que não está disponível na versão web. O resultado é uma experiência mais prática e alinhada com a rotina de quem usa o smartphone como principal dispositivo.
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