* Por Letícia Bufarah, diretora de marketing da Leapfone
O conceito de economia compartilhada não é recente. Na verdade, essa dinâmica antecede o capitalismo, mas com a iminência da escassez de recursos naturais e as novas possibilidades trazidas com o avanço da tecnologia, essa prática vem sendo reinventada para as novas necessidades da sociedade digital.
Por meio do uso mais consciente e enxuto de bens e serviços, a roda da economia se torna mais sustentável, contribuindo com o meio ambiente e criando um modelo de negócios que pode alcançar as pessoas na base da pirâmide, permitindo que as marcas sejam duradouras, dinâmicas e democráticas, cobrando pelo uso em vez da propriedade.
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De acordo com um levantamento realizado pela consultoria PwC, até 2025 a economia compartilhada deve alcançar a marca de US$ 335 bilhões de market share no planeta. Inclusive, essa tendência global chegou à telefonia.
Hoje, os smartphones já podem ser partilhados entre pessoas ou empresas mediante o pagamento de uma taxa. Você já deve ter consumido algum produto ou serviço que é parte da economia compartilhada sem ter percebido. Nomes como Uber, Netflix e Airbnb são exemplos práticos do conceito na atualidade e, assim como essas marcas, o Phone as a Service também veio para ficar.
Uma das apostas do mercado é que não será mais preciso comprar um celular para usar um aparelho top de linha. Em um país que tem mais celulares que pessoas, o serviço de smartphone por assinatura se torna uma forma mais acessível de estar sempre up to date. E para quem acha o serviço caro demais, o preço está entre os benefícios de comprar um celular usado, pois você pode economizar até 60% do valor de um novo.
Não se trata apenas de trocar de aparelho, mas sim de ter acesso a um pacote completo. Esse novo modelo oferece mais do que um celular de ponta, agrega também todo um ecossistema de serviços importantes, como assistência técnica, acessórios inclusos, seguro contra roubo e furto, entre outros.
Dessa forma, a pessoa consegue proteger seu bem e ter mais tranquilidade no uso, sabendo que não ficará sem o aparelho caso enfrente qualquer problema. E mais: sabe que dali a pouco tempo seu dispositivo poderá ser útil a alguém, já que existe a possibilidade de trocar por outro com os mesmos (ou mais) benefícios.
Não é exagero dizer que os celulares são extensões das pessoas atualmente. Quase tudo em nossas vidas pode ser realizado e até potencializado pelos aparelhos. Da conversa com amigos e família, diminuindo distâncias, até a mudança de um sistema global de trabalho que hoje está cada vez mais baseado no home office, passando por transações bancárias, entretenimento e cultura, os smartphones estão em todos os lugares.
As facilidades de acesso só devem crescer e transformar esse modelo em uma regra em vez da exceção e, assim, ressignificar toda uma cadeia de produção e impactos ambientais, bem como o posicionamento das grandes marcas e o comportamento de toda a sociedade.
*Letícia Bufarah é head de marketing da Leapfone, startup do segmento de Phone as A Service, que permite que mais brasileiros tenham acesso a smartphones poderosos por meio de assinatura de aparelhos novos e como novos
Imagem: metamorworks (Shutterstock)
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