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SRAG: Entenda a doença que colocou Pernambuco em alerta

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Na última terça-feira (20), o Governo do Estado de Pernambuco decretou estado de emergência na saúde pública devido à superlotação de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) neonatal e pediátrica em decorrência do aumento de casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

Conforme relatou o Folha de Pernambuco, o decreto assinado pela governadora Raquel Lyra vale por 90 dias e considera a superlotação de hospitais e UTIs do Estado.

O decreto vem no contexto da sazonalidade da gripe pediátrica, em que as doenças respiratórias têm causado grande impacto nos sistemas de saúde do País e em Pernambuco.

Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) em nota.

Dados da SES-PE divulgados na última quarta-feira (21), 87 recém nascidos e crianças estão na fila por um leito. Desse total, 54 crianças esperam por um leito de UTI para a SRAG; 5 crianças esperam por um leito de pediatria clínica; recém-nascidos a aguardam por um leito de Neonatal para SRAG; e 20 recém nascidos esperam por um leito de UTI clínica.

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Sinais de crescimento em outros estados

O último boletim da InfoGripe da FioCruz, revelam alta nos sinais de crescimento da doença, principalmente em crianças.

O relatório apresenta 8 estados que apresentam sinal de crescimento da doença: Acre, Alagoas, Amapá, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Roraima e Sergipe.Nos estados do Acre, Amapá, Pará, Rio Grande do Norte e Roraima, o crescimento do sinal está associado às crianças.Nas capitais brasileiras, 9 apresentam sinais de crescimento da doença: Aracaju (SE), Belém (PA), Boa Vista (RR), Cuiabá (MT), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Rio Branco (AC), São Luís (MA) e Vitória (ES).Na capital de João Pessoa (PB), o sinal de crescimento inclui a população a partir de 65 anos;Cuiabá(MT) e Vitória (ES), diferente das demais capitais, apresentam sinais de crescimento tanto para crianças quanto para adultos.

(Imagem: Olga Rolenko/ Shutterstock)

O que é a SRAG?

A Síndrome Respiratória Aguda Grave é causada pela variante do coronavírus Sars-Cov, que é altamente contagiosa e afeta os sistemas respiratórios e pulmonar.

A síndrome foi identificada pela primeira vez no fim de 2002, na China, e resultou em um surto mundial com mais de oito mil casos em todo o mundo. A epidemia foi rapidamente controlada, mas causou a morte de cerca de 800 pessoas.

Sintomas

Os sintomas da SARS são semelhantes aos de outras infecções virais respiratórias, mas tem uma gravidade maior.

Esses sintomas incluem: febre, dor de cabeça, calafrios, dores musculares, tosse seca e dificuldade para respirar.

Transmissão

A principal forma de transmissão da doença são gotículas respiratórias ou de saliva expelidas quando a pessoa infectada fala, tosse ou espirra. 

Diagnóstico de SRAG

Caso a pessoa tenha sido exposta a uma pessoa infectada e apresente sintomas como febre, tosse ou dificuldade de respirar, deverá ir ao médico para uma avaliação e exames que identificarão o vírus.

Tratamento da doença

O tratamento da SRAG geralmente envolve isolamento social e uso de medicamentos prescritos. Nos casos mais graves é necessário internação para respiração por oxigênio.

Aumento de casos no inverno e maior taxa de infecção nas crianças

Em entrevista ao G1, a pediatra e infectologista Regina Coeli, o aumento de casos no inverno acontecem por causa da chuva e do frio em locais públicos que aumentam o compartilhamento do vírus.

Coeli disse que a taxa de infecções nas crianças, costuma ser maior, pois elas não “tem as etiquetas respiratórias” que os adultos praticam “como espirrar e tossir no lencinho”.

Prevenção da doença

As medidas de prevenção da SRAG incluem:

Lavar as mãos ou higienizar com álcool; Evitar ambientes muito fechados ou aglomerações;Manter ambientes arejados; Evitar contato com pessoas contaminadas; Manter a carteira de vacinação atualizada, especialmente vacinas para gripe e as doses (incluindo de reforço) contra a Covid.

Com informações de Agência Fiocruz, Folha PE, G1, Manual MSD, Drauzio.

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