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Após EUA, Reino Unido e UE avaliam proibir investimentos em empresas da China

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A decisão do governo dos Estados Unidos de restringir investimentos de norte-americanos em empresas de tecnologia chinesas de computação quânticainteligência artificial para fins militares e semicondutores pode ser adotada também por Reino Unido e União Europeia. As novas regras (saiba mais clicando aqui) estabelecem que quem já realiza negócios na China será obrigado a informar a Casa Branca, podendo ser punido em caso de descumprimento da medida.

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Reino Unido também se sente ameaçado

As mais recentes restrições impostas pelo presidente Joe Biden têm como objetivo limitar o avanço chinês no setor da tecnologia, o que pode, segundo palavras da própria Casa Branca “ameaçar diretamente” a segurança dos EUA.O mesmo temor é partilhado pelos aliados dos norte-americanos.O governo britânico, por exemplo, informou nesta quinta-feira (10) que vai avaliar como responder à decisão dos Estados Unidos.Segundo um porta-voz do governo do primeiro-ministro Rishi Sunak, “o Reino Unido considerará essas novas medidas de perto à medida que continuamos a avaliar potenciais riscos de segurança nacional associados a alguns investimentos”.Sunak e Biden assinaram recentemente um novo acordo para fortalecer a histórica aliança de segurança, inclusive cibernética, entre os dois países, conforme informa reportagem da Reuters.

União Europeia quer aumentar segurança do bloco

A Comissão Europeia também prometeu analisar a proibição da Casa Branca de novos investimentos na China.O bloco já manifestou diversas vezes preocupação com o tema.“A UE e os Estados-membros também têm um interesse comum em impedir que o capital, a experiência e o conhecimento das nossas empresas alimentem os avanços tecnológicos que melhoram as capacidades militares e de inteligência dos atores que podem usá-los para minar a paz e a segurança internacionais”, disse um porta-voz da UE à Reuters.Em junho, a União Europeia apresentou um plano de segurança econômica que consiste em controles mais rígidos sobre exportações e saídas de tecnologias que poderiam ser usadas militarmente por rivais como a China.As medidas devem entrar em prática até o final do ano.

Resposta chinesa

O governo da China contesta as restrições e adotou retaliações contra os Estados Unidos.No final de julho, o país anunciou que vai restringir as exportações de drones e outros equipamentos. De acordo com a China, o controle das exportações de drone tem como objetivo salvaguardar “a segurança e os interesses nacionais”.A medida inclui o bloqueio nas vendas de motores para drones, lasers, equipamentos de comunicação e sistemas anti-drones, e entrará em vigor no dia 1º de setembro.Além disso, segundo o governo chinês, nenhum drone civil poderia ser exportado para fins militares. 

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