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Parlamentares dos EUA pedem que Google limite resultados de pesquisa para falsas clínicas de aborto

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Um grupo de parlamentares dos Estados Unidos assinaram uma carta destinada ao Google pedindo que a empresa reavalie e limite os resultados de pesquisa sobre clínicas de aborto que levam mulheres para instituições “falsas”.  

O problema apontado pelos legisladores se trata de centros antiaborto, que aparecem na pesquisa como clínicas de aborto, mas, na verdade, tem como intuito convencer as mulheres a não interromper a gravidez.  

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A carta enviada cita uma pesquisa realizada pelo Center for Countering Digital Hate, que mostrou que um a cada 10 resultados para serviços de aborto nos estados da ‘Lei do Gatilho’, levam os usuários a clínicas que são administradas por organizações que se opõe ao aborto e acabam envergonhando o atendimento as mulheres.  

“Direcionar mulheres para clínicas falsas que traficam informações erradas e não fornecem serviços de saúde abrangentes é perigoso para a saúde das mulheres e prejudica a integridade dos resultados de pesquisa do Google”, diz a carta. 

“Se o Google deve continuar mostrando esses resultados enganosos nos resultados de pesquisa e no Google Maps, os resultados devem, no mínimo, ser rotulados adequadamente.” 

NEW: @RepSlotkin and I are leading a group of lawmakers to push on the Google CEO to crack down on manipulative search results that lead to scammy “crisis pregnancy centers.”

It’s time for them to limit or label results and ads that lead to fake abortion clinics. pic.twitter.com/LlkTueI2QP

— Mark Warner (@MarkWarner) June 17, 2022

Em um comunicado enviado ao The Verge, o porta-voz do Google, Nicolas Lopez, afirmou que qualquer organização que queira anunciar para pessoas que buscam informações sobre serviços de aborto deve ser certificada e mostrar divulgações no anúncio que indiquem claramente se oferecem ou não abortos.  

“Estamos sempre procurando maneiras de melhorar nossos resultados para ajudar as pessoas a encontrar o que estão procurando ou entender se o que estão procurando pode não estar disponível”, continuou. 

Via: The Verge

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