Um dos maiores sucessos da Netflix nos últimos anos é a série sul-coreana Round 6 (ou Squid Game, no original). A trama gira em torno de pessoas endividadas que entram em um jogo mortal em busca de um prêmio milionário.
Com muito suspense, tensão, drama e crítica social, a história conquistou o público ao redor do mundo e finalmente chegou ao seu desfecho na terceira temporada.
Caso você esteja curioso para saber o que acontece no final ou deseje entender melhor algum ponto que passou despercebido, explicamos aqui tudo o que acontece.
Entenda o final da terceira temporada de Round 6
AVISO DE SPOILERS: a seguir, revelamos detalhes cruciais do episódio final da terceira temporada de “Round 6”. Leia por sua conta e risco se ainda não assistiu.
Sinopse da temporada
Seong Gi-hun retorna com um novo propósito: desmontar por dentro a organização responsável pelos jogos mortais. Três anos após vencer a competição, ele abandona os planos de deixar o país e se infiltra novamente no Jogo da Lula, no qual precisa enfrentar participantes implacáveis e desafios ainda mais cruéis.
Após uma tentativa de rebelião fracassada, quase todos os insurgentes são executados, e o clima entre os sobreviventes se torna cada vez mais tenso. Enquanto uma nova e brutal rodada em formato de esconde-esconde coloca os jogadores sob pressão máxima, alianças são quebradas e traições vêm à tona.
Paralelamente, fora da ilha, Hwang Jun-ho intensifica sua investigação com o auxílio de drones, e o Capitão Park recebe ordens diretas do enigmático líder para silenciar qualquer ameaça.
Como aconteceu o final:
O desafio final conta com os três últimos participantes: Seong Gi-hun (Jogador 456), Lee Myung-gi (Jogador 333) e um bebê recém-nascido (Jogador 222), filho do Jogador 333 com Jun-hee (o bebê assumiu o número 222 após o sacrifício de Jun-hee).
O jogo envolve atravessar três torres com os formatos de quadrado, triângulo e círculo, com uma regra brutal: os jogadores devem empurrar pelo menos um participante de cada torre, e as mortes só contam se a rodada for oficialmente iniciada apertando um botão.
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O sacrifício de Gi-hun
Durante a escalada das torres, Gi-hun protege o bebê de constantes tentativas de assassinato por parte de Myung-gi, que está movido pela ganância. Na última torre, Gi-hun e Myung-gi lutam. Ambos caem, mas Gi-hun consegue se segurar e ainda segura Myung-gi pelo casaco. O tecido se rasga e Myung-gi despenca para a morte.
Mesmo assim, Gi-hun se recusa a apertar o botão que iniciaria a rodada final, pois isso exigiria outra morte, a do bebê. Em um ato de sacrifício, ele se joga, morrendo no lugar da criança. Assim, o bebê se torna o único sobrevivente das edições do jogo ocorridas nas temporadas dois e três.
O destino do Front Man e a destruição da ilha
Fora do jogo, o detetive Hwang Jun-ho finalmente reencontra seu irmão, Hwang In-ho, o Front Man. Ele chega à ilha com a Guarda Costeira justamente quando In-ho ativa o protocolo de autodestruição. Jun-ho confronta o irmão, mas hesita em atirar. In-ho aproveita a brecha e foge, levando o bebê.
A narrativa avança para seis meses após esses acontecimentos. Descobrimos que In-ho levou o bebê para que fosse cuidado por Jun-ho, reconhecendo que a criança foi a verdadeira vencedora do jogo. Além disso, o Front Man entrega a fortuna acumulada por Gi-hun para sua filha, demonstrando um lado inesperado e mais complexo de sua personalidade,
Como a série termina:
O episódio final encerra com um salto temporal de seis meses, mostrando as consequências: Gi-hun está morto, o bebê é o vencedor, e o Front Man continua foragido. Em uma participação surpresa, Cate Blanchett aparece em Los Angeles recrutando novos jogadores com o tradicional jogo do ddakji, sinalizando que os jogos agora se tornaram global.
Conexão com a trama geral:
O final conclui a jornada de Seong Gi-hun, protagonista desde a primeira temporada, mostrando seu sacrifício final e a continuidade dos jogos além da Coreia. Reforça os temas da série, sobrevivência, sacrifício e a persistência da crueldade e ganância sistêmica.
O desfecho sugere que, apesar dos sacrifícios individuais, o sistema corrupto por trás dos Jogos continua e se expande internacionalmente.
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