A disputa pelo domínio do mercado de smartphones na China está bastante acirrada. Após perder a primeira posição, a chinesa Huawei voltou a assumir a dianteira no segmento no segundo trimestre deste ano.
Sengo levantamento da Canalys, a empresa vendeu 12,2 milhões de aparelhos, o que representa um aumento de 15% em comparação ao mesmo período de 2024. Já a Apple, fabricante do iPhone, comercializou 10,1 milhões de celulares.
Huawei lidera, mas Apple apresenta crescimento
- Os números apontam que a participação de mercado da Huawei na China agora é de 18%.
- Essa é a primeira vez que a gigante chinesa assume a liderança no segmento na China desde o primeiro trimestre de 2024.
- Já a Apple teve um aumento de 4% em relação ao ano passado.
- É a primeira vez que a empresa registra crescimento no mercado chinês desde o quarto trimestre de 2023.
- O levantamento leva em conta o número de dispositivos enviados aos varejistas, o que é um indicador da demanda pelos aparelhos.
- No entanto, isso não necessariamente equivale ao número de smartphones vendidos para os clientes.
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Concorrência deve se acentuar nos próximos meses
De acordo com reportagem da CNBC, o levantamento mostra um cenário complexo na China. Por um lado, a Huawei aproveitou o espaço criado pelas sanções impostas pelos Estados Unidos e aumentou sua participação no país.
A empresa tem se comportado de forma agressiva nos últimos meses, lançando vários novos modelos para conquistar uma maior fatia do mercado. Os números mostram que o planejamento deu certo e indicam que a gigante chinesa ainda pode aumentar de tamanho no país.
De outro, no entanto, a Apple conseguiu retomar o crescimento no mercado chinês, um sinal visto com otimismo pelos investidores. A fabricante dos iPhones apostou em promoções para atrair novos clientes, reduzindo os impactos causados pelas tarifas impostas pela Casa Branca.
Lembrando que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, continua fazendo pressão para que a empresa passe a fabricar seus produtos em território norte-americano. A ideia é rejeitada pela Apple e os números na China são um novo indicador de que a companhia não deve desistir deste importante mercado.
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