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10 curiosidades inusitadas que você não sabia sobre o Monte Everest

by Fesouza
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Com uma altitude de 8.848,86 metros, o pico mais alto da Terra atrai turistas do mundo inteiro. No entanto, apenas cerca de 7 mil pessoas alcançaram a proeza de chegar ao cume desde 1953, de acordo com o Banco de Dados do Himalaia. Sobretudo, além de alpinistas, o Monte Everest acumula muitas curiosidades.

Desde a origem do seu nome, à polêmica da sujeira deixada para trás pelos seus visitantes, o Monte Everest é um prato cheio para quem adora saber um pouco mais sobre essas expedições famosas de aventuras extremas. Confira a seguir 8 fatos surpreendentes sobre esse gigante do Himalaia.

10 curiosidades inusitadas sobre o Monte Everest

1- A montanha tem dois nomes oficiais

Um alpinista vestido com roupas térmicas carrega uma mochila grande enquanto observa uma placa em meio à trilha rochosa. A placa indica a direção do Campo Base do Everest, com a inscrição visível “WAY TO EVEREST B.C.”. Ao fundo, uma imponente montanha nevada se ergue sob um céu azul claro, destacando a grandiosidade do Himalaia.
O Monte Everest cresce cerca de 2 a 4 milímetros por ano devido ao movimento das placas tectônicas/Shutterstock_Daniel Prudek

Entre as principais curiosidades sobre o Monte Everest está o fato de existirem dois nomes oficiais. Além do nome dado pelos britânicos, que fizeram o levantamento trigonométrico das montanhas mais altas, até então, também há o nome nativo.

Sobre o nome inglês, a origem é uma homenagem ao renomado geógrafo Sir George Everest, que foi uma grande influência no trabalho geográfico da Índia britânica.

Além do nome Everest, a montanha possui dois nomes tradicionais oficialmente reconhecidos: Sagarmāthā, utilizado no Nepal, que significa “testa do céu” em sânscrito, e Chomolungma, usado no Tibete (China), traduzido como “mãe do Universo”.

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2- A montanha cresce a cada ano

Um grupo de pessoas caminha por uma trilha estreita em terreno acidentado, acompanhado por iaques que transportam grandes volumes de bagagem. Ao redor, montanhas altíssimas cobertas de neve dominam a paisagem, revelando a imponência e o isolamento do ambiente. O céu está limpo e azul, destacando o contraste entre o terreno pedregoso e o brilho das encostas geladas.
O Monte Everest já foi considerado o “quinto oceano” por cientistas, devido à presença de fósseis marinhos em seu cume/Shutterstock_Daniel Prudek

Sim, o Monte Everest cresce anualmente devido à contínua colisão entre as placas tectônicas indiana e euroasiática. Esse movimento geológico, chamado orogênese, eleva os picos do Himalaia em cerca de 2 a 4 milímetros por ano.

Além das forças tectônicas, a erosão causada por rios da região contribui para o crescimento da montanha. A remoção de sedimentos reduz a pressão sobre a crosta, permitindo sua elevação gradual, um processo conhecido como rebote isostático.

Para acompanhar o crescimento da montanha, cientistas utilizam sensores GPS de alta precisão, instalados em pontos estratégicos da montanha. Além disso, existem também os satélites de sensoriamento remoto, para monitorar variações milimétricas em sua altitude ao longo do tempo.

3- O caminho ao topo está cheio de corpos, fezes e lixo congelados

Duas pilhas de pedras estão cuidadosamente empilhadas em um terreno rochoso, cobertas por bandeiras coloridas de oração tibetanas que esvoaçam com o vento. Ao fundo, imponentes montanhas parcialmente encobertas por névoa compõem uma paisagem fria e elevada.
Estima-se que o Monte Everest acumule mais de 50 toneladas de lixo por ano/Shutterstock_Wirestock Creators

Ao longo dos anos, cerca de 300 pessoas perderam a vida nas encostas do Monte Everest, e com o derretimento do gelo seus corpos congelados se tornam visíveis, situação que levanta preocupações éticas e sanitárias, segundo a BBC.

Além disso, o turismo excessivo também agrava os impactos ambientais, com o acúmulo de lixo, equipamentos de escalada abandonados e resíduos humanos. Para enfrentar esses desafios, surgiram iniciativas de limpeza como a “Eco Everest Expedition”, voltadas à preservação da montanha.

4- Há uma “zona da morte” a partir dos 8 mil metros

Vista do acampamento base do Monte Everest, tendas amarelas e neve à deriva, cwm ocidental Khumbu scefall, monte Nuptse, caminhada até o acampamento base do Everest, montanhas do Nepal Himalaia
O custo para escalar o Everest pode ultrapassar R$ 330 mil, dependendo do pacote, duração e nível de suporte/Shutterstock_Daniel Prudek

Uma das curiosidades mais assustadoras para quem sonha em escalar o Monte Everest é a existência da chamada “zona da morte”, localizada acima dos 8 mil metros de altitude.

Nesse trecho extremo da montanha, o nível de oxigênio é tão baixo que o corpo humano começa a entrar em colapso, mesmo com equipamentos especializados. Os riscos incluem hipotermia, alucinações, edemas cerebrais e pulmonares, além da possibilidade de congelamento em poucos minutos.

5- Você precisa pagar para escalar a montanha (e não é barato)

Sagarmatha, Nepal - 10 de abril de 2024 : grupo de turistas enquanto caminhava pelo Campo Base do Everest, no Nepal.
Sagarmatha, Nepal – 10 de abril de 2024 : grupo de turistas enquanto caminhava pelo Campo Base do Everest, no Nepal/Shutterstock_Boyloso

Explorar o Monte Everest pode custar de R$ 21 mil em pacotes básicos de trekking até o Base Camp, chegando a mais de R$ 330 mil em expedições completas até o cume.

Os valores variam conforme a duração, estrutura da aventura e presença de guias especializados, como Sherpas locais ou brasileiros, refletindo tanto os desafios da jornada quanto a complexa logística envolvida.

6- Já não é mais considerada a montanha mais alta do mundo

No topo de uma montanha coberta de neve, uma pessoa ergue seu machado de gelo como símbolo de conquista. O céu azul e as montanhas ao fundo criam um cenário grandioso e sereno. A jaqueta laranja vibrante destaca sua presença num momento de superação e liberdade.
Alpinista triunfante conquista o majestoso pico montanhoso do Nepal. Região do Everest/Shutterstock_Vixit

Embora o Monte Everest seja oficialmente a montanha mais alta do mundo em relação ao nível do mar, outras montanhas podem superá-lo dependendo do critério adotado. O Mauna Kea, localizado no Havaí, alcança cerca de 10.210 metros desde sua base oceânica até o topo, embora grande parte de sua estrutura esteja submersa.

 Já o Chimborazo, no Equador, é considerado o ponto mais distante do centro da Terra devido à curvatura do planeta, superando o Everest sob essa perspectiva geodésica. Esses exemplos mostram como diferentes métodos de medição podem revelar novas formas de enxergar as gigantes da natureza.

7- O pico já esteve submerso no oceano

Uma pessoa caminha em direção à neblina, carregando duas mochilas grandes — uma verde e outra laranja. O cenário é montanhoso, envolto por nuvens baixas que sugerem esforço e resiliência. Com uma jaqueta escura, ela avança com determinação, como quem enfrenta uma jornada exigente.
Sherpas são um povo nativo do Himalaia, conhecido por guiar e apoiar escaladores no Monte Everest com força, resistência e profundo conhecimento da montanha/Shutterstock_Soloviova Liudmyla

Curiosamente, milhões de anos atrás, o topo do Monte Everest estava submerso sob o antigo oceano Tétis, como comprovam fósseis marinhos encontrados em suas rochas, incluindo trilobitas e crinoides.

Esse passado subaquático veio à tona graças à colisão das placas tectônicas da Índia e da Eurásia, que empurrou lentamente o leito oceânico para cima, formando a cordilheira do Himalaia. Assim, em vez de a água evaporar ou desaparecer, o terreno se elevou gradualmente, revelando no ponto mais alto do planeta as marcas de um fundo marinho ancestral.

8- Há ventos de 300 km/h no cume

Um altar feito de pedras exibe bandeiras de oração coloridas, trazendo um ar espiritual ao ambiente montanhoso. Ao redor, há capacetes, cordas e botas de escalada deixados como oferendas, junto de alimentos e bebidas. Uma pessoa ajoelhada organiza os itens, reforçando o respeito à tradição e ao local sagrado.
Acampamento Base do Everest, Khumbu, Nepal – 13 de abril de 2014: Preparação para a cerimônia Puja/Shutterstock_Kondoruk

No cume do Monte Everest, os ventos podem atingir velocidades impressionantes de até 300 km/h, especialmente durante o inverno e em períodos de instabilidade atmosférica. A média registrada costuma girar em torno de 162 km/h, o que já representa um risco extremo para alpinistas.

Para se ter uma ideia da força desses ventos, eles se aproximam da intensidade de um tornado EF5, o mais destrutivo na Escala Fujita, que pode ultrapassar 322 km/h. Ou seja, o Everest, em seus piores dias, pode apresentar ventos comparáveis aos de um dos fenômenos naturais mais violentos da Terra.

9- Você precisa de oxigênio engarrafado para chegar ao topo

Hoje descreva p cego ver 🏔️ A imagem mostra uma pessoa no topo de uma montanha coberta de neve, como se estivesse celebrando uma conquista. Ela veste uma jaqueta laranja bem chamativa, calça preta e botas próprias para escalada. Na mão, segura um machado de gelo, usado para se apoiar e escalar em terrenos íngremes. 🗻 Atrás dela, dá pra ver um cenário grandioso: várias montanhas nevadas, com uma das maiores parcialmente encoberta por nuvens. O céu está limpo e azul, deixando tudo ainda mais impressionante. A sensação é de liberdade, superação e muita paz — como se ela tivesse vencido um desafio e estivesse admirando o mundo lá de cima. Se quiser, posso transformar essa descrição em texto poético ou até narrar como se fosse parte de uma aventura épica. É só me dizer! em tres linhas No topo de uma montanha coberta de neve, uma pessoa ergue seu machado de gelo como símbolo de conquista. O céu azul e as montanhas ao fundo criam um cenário grandioso e sereno. A jaqueta laranja vibrante destaca sua presença num momento de superação e liberdade. agora nessa imagem a mesma coisa 🚶‍♂️ Uma pessoa caminha carregando duas bolsas grandes — uma verde e uma laranja — sobre as costas, mostrando esforço e determinação. 🌫️ O ambiente é montanhoso e envolto por névoa, reforçando o clima de desafio e superação. 🧥 A jaqueta escura contrasta com as mochilas coloridas, destacando o peso que ela leva e a jornada que enfrenta. Se quiser, posso transformar essa imagem em narrativa, poema ou até imaginar o que há dentro dessas mochilas. É só me chamar! sem emojis Uma pessoa caminha em direção à neblina, carregando duas mochilas grandes — uma verde e outra laranja. O cenário é montanhoso, envolto por nuvens baixas que sugerem esforço e resiliência. Com uma jaqueta escura, ela avança com determinação, como quem enfrenta uma jornada exigente. diga em uma lkinha o que são sherpas no monte everets Sherpas são um povo nativo do Himalaia, conhecido por guiar e apoiar escaladores no Monte Everest com força, resistência e profundo conhecimento da montanha. descreva p cego em tres linahs Um altar feito de pedras exibe bandeiras de oração coloridas, trazendo um ar espiritual ao ambiente montanhoso. Ao redor, há capacetes, cordas e botas de escalada deixados como oferendas, junto de alimentos e bebidas. Uma pessoa ajoelhada organiza os itens, reforçando o respeito à tradição e ao local sagrado. traduza: EVEREST BASE CAMP, KHUMBU NEPAL - APRIL 13, 2014: Puja ceremony preparation, In front of the altar, offerings food are made to the Gods and critical climbing equipment to be blessed Acampamento Base do Everest, Khumbu, Nepal – 13 de abril de 2014: Preparação para a cerimônia Puja. Em frente ao altar, são oferecidos alimentos aos deuses e equipamentos de escalada essenciais para serem abençoados. descreva p cego ver m 3 linhas Três pessoas caminham por uma trilha em meio a montanhas nevadas, cada uma carregando grandes mochilas e equipamentos. O céu azul com nuvens brancas cria um contraste sereno com o terreno desafiador e rochoso. A cena transmite aventura, resistência e a conexão humana com a natureza extrema.
Monte Everest visto de Kala Patthar e três caminhantes a caminho do acampamento base do Everest, no Vale de Khumbu, Nepal/Shutterstock_Daniel Prudek

Sim, o uso de oxigênio engarrafado é amplamente recomendado, e praticamente indispensável para alcançar o cume. Acima de 8 mil metros, na chamada “zona da morte”, o ar tem apenas cerca de um terço do oxigênio encontrado ao nível do mar.

Isso provoca fadiga extrema, confusão mental e risco de edema pulmonar ou cerebral, tornando a escalada sem oxigênio suplementar um desafio extremamente perigoso, até mesmo para os alpinistas mais experientes. Embora algumas poucas pessoas tenham chegado ao topo sem oxigênio engarrafado, essa prática é considerada arriscada e inadequada para a grande maioria dos escaladores.

10- Você precisa de vários documentos para escalar o Monte Everest

Uma placa amarela aponta para o Acampamento Base do Everest, com letras pretas e fundo de montanhas nevadas. Atrás dela, o horizonte exibe picos imponentes do Himalaia sob um céu azul claro. O contraste entre o sinal e a natureza transmite a grandiosidade e o desafio da jornada.
Acampar no Monte Everest exige aclimatação cuidadosa, equipamentos específicos/Shutterstock_MartiBstock

Para escalar o Monte Everest pelo lado do Nepal, é obrigatório obter a permissão oficial de escalada emitida pelo Departamento de Turismo, além da autorização para entrar no Parque Nacional de Sagarmatha e o cartão TIMS, que ajuda a monitorar os alpinistas.

Também são exigidos visto de turista, atestado médico comprovando boa condição física e seguro de saúde com cobertura para resgate em alta montanha.

Desde 2014, é obrigatório contratar um guia licenciado, o que aumenta a segurança da expedição. Além dos documentos, o alpinista deve ter experiência em montanhas de grande altitude e técnicas de escalada no gelo. O processo de liberação pode levar algumas semanas, exigindo planejamento prévio e atenção às exigências locais.

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