Um dos principais dispositivos de segurança em um carro, o airbag é uma bolsa de ar feita para proteger o motorista e passageiros em caso de batidas fortes. Ele funciona da seguinte forma: após um grande impacto, há uma explosão de um composto químico dentro do item, fazendo-o inflar de forma rápida e evitar que os ocupantes se choquem com outras partes do automóvel, prevenindo lesões graves e até mortes.
Apesar de ter a funcionalidade de abrir após uma batida, o airbag nem sempre é acionado, pois existem situações específicas que fazem o componente ser acionado. Continue a leitura para saber quais são elas!
Por que o airbag não abriu na batida? Veja 5 prováveis motivos
Existem alguns fatores importantes para que um airbag abra após uma batida e proteja os ocupantes de um veículo. Na sequência, você verá 5 prováveis motivos para o componente não ter sido acionado em um acidente.
1. Nem toda batida aciona o airbag

Como citado no início deste conteúdo, o airbag só abre em caso de batida forte. A velocidade mínima para o componente ser acionado, por exemplo, é de 30 km/h. Isso porque em caso de colisões leves, o cinto de segurança já é suficiente para a proteção do motorista e passageiros.
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2. O airbag só abre se a batida ocorrer em lugares específicos

Para as bolsas inflarem, é necessário que o impacto, além de acontecer enquanto o veículo está em uma velocidade de 30 km/h ou mais, ocorra no local onde há o airbag.
Por exemplo, se a batida for em alta velocidade e frontal, os airbags duplos (obrigatórios conforme a legislação brasileira), para motorista e passageiros, serão acionados. Por outro lado, se a colisão foi lateral, os airbags que devem abrir são os laterais de cortina. Porém, muitos veículos não são equipados com esses componentes.
Caso não aconteça um impacto frontal, ou seja, o carro não colide com um obstáculo na parte da frente, os sensores de desaceleração não são acionados e, consequentemente, os airbags frontais não inflam.
Por isso, em caso de capotamentos ou batidas laterais, se o carro não tiver as bolsas laterais e de cortina, não haverá acionamento dos airbags.
3. Defeito do sistema

Algumas vezes já ocorreu de carros saírem de fábrica com problema nos airbags. Em 2024, por exemplo, a marca japonesa Takata apresentou problemas que atingiram milhões de automóveis no Brasil.
Os veículos tiveram que passar por recall. Nesse caso, o defeito era maior do que o componente não ser acionado. Ele gerava o risco de explosão. O veículo da imagem, Ford Super Duty, também precisou passar pelo processo de recall devido a problemas de airbag.
Portanto, caso você passe por uma situação de colisão e o airbag não abrir, leia o manual do proprietário, veja quais são os airbags que o seu veículo possui e quais foram as condições da batida para saber se realmente eles deveriam ter sido acionados ou não.
Se tiver certeza absoluta de que os componentes deveriam ter sido acionados, você pode acreditar que há um defeito no airbag e buscar os seus direitos. Vale procurar por um especialista nesse tipo de acessório também para avaliar se o dispositivo realmente estava com defeito. Só depois valerá falar diretamente com o fabricante ou até mover uma ação contra ele.
4. Se o airbag já foi utilizado anteriormente

Ao ser acionado, o airbag rompe a estrutura do volante, painel e outras superfícies do carro para amortecer o impacto. Quando ele abre, não há mais conserto. É necessário substituir todo o sistema. Caso não faça isso, o componente não vai se abrir em caso de uma nova colisão.
5. Falta de manutenção no sistema

Geralmente não há a necessidade de realizar manutenção preventiva nos airbags. Além disso, os dispositivos não possuem prazo de validade e devem durar a vida inteira do veículo caso não sejam acionados.
Entretanto, é necessário ficar atento à luz indicadora de airbag no painel, pois se ela acender, é sinal de que o componente precisa passar por manutenção.
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