A Microsoft foi uma das empresas que incentivaram o home office durante a pandemia de Covid-19. Mesmo após o fim da crise sanitária, a gigante da tecnologia adotou um regime flexível, afirmando que o trabalho em casa era um sucesso.
Agora, no entanto, a companhia deve obrigar os seus funcionários a retornar para o escritório pelo menos três vezes por semana. A decisão segue uma tendência observada nas principais empresas de tecnologia.
Nova política de trabalho deve começar a valer no ano que vem
De acordo com o portal The Verge, a equipe de liderança sênior da Microsoft está trabalhando em “algumas orientações” que serão anunciadas aos funcionários nos próximos dias. De maneira geral, a nova política prevê que os funcionários estejam no escritório pelo menos três dias na semana.
As regras serão aplicadas para todos que morarem a menos de 80 quilômetros do campus da empresa em Redmond, nos EUA. A maioria dos 125 mil trabalhadores da companhia no país atendem a este critério. Não há informações sobre alteração do regime de trabalho para funcionários que vivam em outros países.
A publicação ainda destaca que, em alguns casos específicos, a exigência será de retorno presencial por quatro ou cinco dias na semana. A expectativa é que as mudanças sejam anunciadas no mês de setembro e passem a valer a partir de janeiro do ano que vem.
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Empresa havia prometido que não obrigaria o retorno ao escritório
- A justificativa apresentada pela Microsoft é que os funcionários que passam mais dias no escritório apresentam pontuações mais altas em um questionário que mede o bem-estar das equipes.
- A empresa chegou a afirmar que só mudaria sua política de trabalho caso registrasse uma queda na produtividade.
- Não há qualquer evidência disso, com resultados mostrando que o lucro da companhia continua crescendo.
- Ainda de acordo com a publicação, alguns funcionários estariam preocupados com o retorno obrigatório, especialmente devido aos problemas de trânsito.
- Outros temem a falta de espaço.
- Por conta disso, a big tech está realizando uma ampla reforma em seu campus, mas sem data para a finalização dos trabalhos.
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