EA Sports FC 26 é o novo capítulo da icônica franquia de futebol da Eletronic Arts. O jogo será lançado no dia 26 de setembro para PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series S/X, Nintendo Switch 1, Nintendo Switch 2 e PC, e já se encontra em pré-venda, onde é possível desbloquear uma série de itens no acesso antecipado.
O Voxel teve acesso a uma versão beta do game, limitada a poucos times e apenas com o modo amistoso disponível. Entretanto, foi o suficiente para poder ter uma prévia do que será a nova versão do jogo, que contará com mudanças radicais na jogabilidade e outras novidades que listamos nessa matéria. Confira as nossas primeiras impressões de EA Sports FC 26,
Partidas mais dinâmicas e duas jogabilidade à disposição
A principal novidade de EA Sports FC 26, no que diz respeito à jogabilidade, é a possibilidade de alternar entre dois modos: Competitivo e Autêntico. Enquanto o primeiro é mais focado para partidas multiplayer e modos como Ultimate Teams e Clubs, o outro é para quem busca mais realismo em partidas e modos solos, principalmente o Carreira. Na versão de teste, foi possível conferir as duas opções com os times à disposição.
As primeiras partidas foram disputadas na jogabilidade Competitiva, mesmo meu oponente sendo a própria CPU. Em níveis mais altos de dificuldade, como o Lendário, foi possível notar boas melhorias. A que mais me chamou atenção foi em relação a inteligência dos jogadores para se posicionarem dentro de campo. Na parte defensiva, há mais marcação em linha, e um acompanhamento maior dos atletas adversários, o que me incomodava muito em versões anteriores.
Já no ataque, meus companheiros de time buscavam cada vez mais dar opções para passe, variando até mesmo seu posicionamento original. Por exemplo, mesmo que a posição de um jogador fosse ponta direita, era possível notar que o mesmo se apresentava mais centralizado quando a defesa adversária dava mais espaço ali. Confesso que fiquei curioso para ver como isso vai se comportar no modo Ultimate Team, principalmente em relação ao entrosamento das cartas da sua equipe.
A movimentação está mais rápida e ágil, seja na corrida dos atletas como nos movimentos de chute e toque. Com isso, ficou muito mais fácil realizar uma troca de passes de forma ágil, já que a própria animação do jogo foi reduzida para favorecer o movimento. Já sobre as finalizações, os chutes de trivela realmente ficaram limitados a jogadores mais habilidosos, assim como os chutes colocados, que não tem tanta efetividade como nos games anteriores. Por fim, destaque para o retorno do chute rastreiro que, particularmente, sempre foi uma das minhas opções preferidas de finalização.
Pude notar também cruzamento e cabeceios mais realistas e eficazes. Os mesmos também seguem o padrão de necessitar que o jogador em questão tenha o atributo Cabeceio alto para ter mais eficiência. Porém, em casos mais claros de gols, mesmo os que não tinham tanta afinidade ainda sim conseguiram marcar. E isso era algo que me irritava muito nas versões anteriores, onde jogadores perdiam gols inacreditáveis de cabeça, mesmo quase debaixo das traves. E os cruzamento também estão mais balanceados, ou seja, não há uma excelência em precisão e ao mesmo tempo também não há aquele chute sem direção para a área.
Os dribles também seguem esse padrão, mas com uma grande diferença entre os dois modos de jogabilidade. No Autêntico, é preciso que, tanto o jogador como você, tenham muita habilidade para isso. Ou seja, nada de tentar driblar com o zagueiro do time, pois será um fiasco. E para as habilidades citadas anteriormente, além da necessidade de ter um atributo alto para a função, ainda sim é preciso contar com muita precisão para finalizar certo ao gol, ou para fazer um simples passe à distância.
O sistema de roubada de bola também é mais dinâmico na jogabilidade Autêntica. Embora em ambos os modos o defensor possua uma vantagem maior na hora de fazer o bote, ainda sim é preciso saber o tempo certo para realizar a ação. Para completar, fiquei curioso para saber como a jogabilidade Autêntica vai se comportar no Modo Carreira, mais precisamente na visão de dentro do campo que acompanha o seu atleta, o que pode ampliar ainda mais o realismo proposto para a nova versão do game.
Velhos problemas persistem
Desde a chegada da franquia à geração passada, quando a franquia ainda se chamava FIFA, sempre fui um crítico do comportamento dos goleiros. Me incomodava muito alguns movimentos limitados dos arqueiros, principalmente em relação a saltos um tanto estranhos quando comparados aos atletas reais de alto nível. EA Sports FC 26 traz mudanças justamente nesse ponto, mas ainda não são o suficiente.
Por exemplo, pude notar alguns movimentos mais reais de saída do gol, e de defesas em chutes rasteiros. Porém, ainda foi possível notar pulos com o braço não tão esticado, e uma demora para ir em direção à bola. Como a EA fez questão de destacar em toda a sua campanha de marketing que está ouvindo a comunidade, espero que ela ouça essa reclamação a ponto de corrigir isso antes da versão final do jogo ser lançada.
Além disso, ainda há alguns bugs durante as partidas, mas que, por se tratar de uma versão beta inicial, não vou entrar em detalhes. Mas estarei atento caso os mesmos apareçam na versão completa de EA Sports FC 26.
Visual sem tantas mudanças
Na versão de testes também foi possível notar que, em relação aos gráficos, pouca coisa mudou no game. Além de novos movimentos, citados anteriormente, os efeitos climáticos estão mais realistas, tanto na parte visual como também na jogabilidade, afetando a movimentação em campo dos jogadores e da bola.
Já nas animações antes das partidas, e nos “torcedores” presentes nas arquibancadas, foi possível notar um detalhamento maior, assim como mais cenas em relação ao game anterior. Entretanto, nada de cair o queixo, passando a sensação de que boa parte dos elementos gráficos acabaram sendo reciclados.
Conclusão
Seria injusto da minha parte fazer uma avaliação detalhada de uma versão tão limitada, e que possivelmente será a demo disponibilizada muito em breve para todos os jogadores. Porém, foi o suficiente para ter uma “palhinha” em relação às novidades do game. Há mais pontos positivos para serem destacados, entretanto, ainda pesa bastante ver problemas que se arrastam de outras versões ainda sem uma solução.
Como dito anteriormente, resta saber se a EA está mesmo de olho no feedback de sua comunidade a ponto de fazer melhorias pontuais antes que o jogo seja lançado oficialmente. Afinal, a cada ano há menos justificativas para um valor tão alto por um jogo tão parecido com o seu antecessor.
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