No mercado de tecnologia, servidores são equipamentos de alto desempenho, estão em uso praticamente sem descanso e executam tarefas importantes para um empreendimento. Eles são utilizados para armazenar uma grande quantidade de dados, hospedar plataformas e permitir o processamento de ferramentas ou serviços digitais.
Empresas das mais diferentes áreas e dimensões, portanto, precisam de um ou mais data centers disponíveis para manter os serviços funcionando. Entre as alternativas para implementar esse tipo de equipamento, é possível comprar ou alugar servidores — e cada uma dessas ações possui pontos positivos e negativos.
Ou seja, é importante saber como essa tecnologia funciona e as formas de aquisição para escolher a opção ideal para o seu negócio. A seguir, conheça mais detalhes sobre o assunto antes de tomar uma decisão.
Comprar ou alugar servidores
As opções de compra ou aluguel de servidores são igualmente válidas na indústria, mas determinar a melhor alternativa exige conhecimento técnico e estratégico desse tipo de equipamento.
Além disso, dentro dessas opções, há algumas subcategorias que indicam o tipo de data center, a utilidade mais frequente e a forma de uso. Informar-se sobre as opções com antecedência é o melhor conselho para a companhia que está em busca de um data center.
Diferença entre servidor próprio e servidor na nuvem
Uma das possibilidade para uma companhia é ter um servidor próprio. Neste caso, os programas ou dados ficam armazenados e são gerenciados em um ambiente que pertence à própria empresa, dentro da sede ou em unidades especializadas.
O data center local é supervisionado presencialmente pela equipe interna de Tecnologia da Informação (TI), que precisa também cuidar da segurança digital e garantir a manutenção em eventuais problemas.

Outra possibilidade é ter um servidor na nuvem, ou seja, um serviço online que é mantido por outras companhias e é oferecido para clientes interessados em utilizar ao menos uma parcela do processamento dessas máquinas.
Aqui, a unidade física do data center ainda existe, mas pertence e fica localizado em um local sem acesso direto da empresa contratante. Empresas como Google, Microsoft e Amazon são conhecidas por manterem divisões populares e lucrativas de aluguel de servidores da nuvem e as respectivas ferramentas para gerenciamento desses dados.
Como funciona o aluguel de servidores dedicados
O aluguel de servidores é uma forma de negociação similar à assinatura de plataformas e outros serviços, como streaming ou a matrícula em uma academia. A empresa assina um contrato com a dona dos servidores, pagando uma taxa recorrente (que costuma ser mensal) que é calculada segundo a demanda de dados e banda utilizadas para executar tarefas ou armazenar dados.
Quando deseja dispensar os serviços, basta esperar o fim do vínculo do contrato ou encerrá-lo antecipadamente, se possível. Por outro lado, se a companhia precisa ampliar a capacidade da estrutura, basta alterar o plano com a solicitação de uma maior demanda por servidores.
Quando vale a pena investir em um servidor físico
A aquisição de um servidor físico faz sentido em planejamentos corporativos que envolvam o controle interno de todo o ecossistema de uma companhia, seja sobre o desempenho ou a segurança desse tipo de equipamento.
Servidores físicos também tendem a apresentar um desempenho superior no caso de aplicações que exigem processamento rápido e constante, comparando a velocidade com ferramentas que rodam a partir da nuvem. Essa diferença pode ser imperceptível em alguns casos, mas é significativa em áreas como games ou na geração de conteúdos por inteligência artificial (IA).
Além disso, para uma startup ainda em fase de consolidação e equilíbrio financeiro, por exemplo, pode ser arriscado gastar uma verba considerável na compra de um servidor. Por outro lado, companhias mais estruturadas podem optar por esse investimento.
Vantagens e desvantagens da compra de servidores
Afinal, quais são os pontos positivos e os negativos na hora de adquirir um servidor local para uma empresa? Eles envolvem normalmente a questão financeira e também a responsabilidade da companhia em implementar e gerenciar essa tecnologia. Confira abaixo alguns desses tópicos importantes.
Custos de aquisição e manutenção
O fator preço é o mais importante no debate sobre comprar ou não um servidor próprio. Isso porque os custos de aquisição, normalmente bastante altos, não são os únicos.
É preciso considerar ainda o consumo de eletricidade e até investimentos em infraestrutura, caso o espaço ainda não esteja pronto. Esses custos são elevados, porque data centers mais complexos só podem funcionar em condições controladas de temperatura, energia e espaço. Além disso, a manutenção de servidores também é cara, exige mão-de-obra especializada e é essencial para manter tudo funcionando corretamente.
Controle e segurança de dados
Como dona, a empresa tem controle total da infraestrutura do servidor e a maior capacidade possível de personalização dele, além do acesso garantido a todo momento. Isso faz sentido do ponto de vista de segurança, já que é possível até mesmo implementar os próprios mecanismos de proteção sem depender da ação de terceiros.
Porém, essa opção ainda exige um backup dos dados que precisa ficar em outro ambiente, já que o data center original pode ser comprometido ou acessado indevidamente.
Benefícios e limitações do aluguel de servidores
O aluguel de servidores tende a ser um investimento menor do que a compra, mesmo com um pagamento recorrente. O principal motivo disso está na forma de negociação: o preço é diluído mensal ou anualmente e não impacta tanto no orçamento direto de uma marca.
Também é importante considerar que a empresa não precisa se preocupar com gastos adicionais que podem ser elevados e até imprevisíveis, como manutenção, modernização ou troca de equipamentos — o acesso a equipamentos atualizados e em boas condições é uma garantia da dona dos servidores.
O aluguel ainda permite que você adquira (e pague) somente pela capacidade ou potência que realmente irá utilizar, sem deixar equipamentos ociosos ou ter componentes sobressalentes. Se há necessidade de escalar, isso é feito em um simples reajuste contratual.
Esse modelo, porém, possui suas limitações. A segurança dos dados fica por conta de outra companhia, que pode sofrer invasões. Além disso, os contratos podem ser alterados também do outro lado, com o encarecimento dos serviços que pode tornar o custo da operação menos previsível.
Modelos mais comuns de aluguel
O aluguel de servidores é bastante plural e com opções customizadas para diferentes demandas. São várias as formas de uso de data centers na nuvem, diferenciadas por estrutura e usos mais indicados para determinadas situações, de performance até camadas de segurança.
Um servidor dedicado é aquele que trabalha de forma exclusiva para quem fez a contratação do serviço. Isso significa que os dados estão mais protegidos e a estrutura é capaz de suportar tráfego mais intenso — algo importante para plataformas de IA generativa ou redes sociais, por exemplo.
Outra alternativa é adotar um servidor virtual privado (VPS, na sigla original em inglês). Nessa modalidade, um servidor físico é dividido em várias máquinas virtuais, contratadas por diferentes usuários. O cliente, portanto, tem um ambiente virtual exclusivo com mais velocidade, proteção e personalização, em um custo menor do que servidores dedicados.
Já no caso de servidores do tipo cloud (na nuvem), os dados ficam armazenados em um data center de outra empresa e esse “espaço” contratado é acessado pela internet. Esse formato é intuitivo para uso, bastante escalável e favorece o desempenho, mas pode até interromper serviços internos no caso de falta de conexão com a rede.
Como escolher a melhor opção para sua empresa
Antes de optar pela compra ou aluguel de servidores, é importante avaliar a necessidade atual da empresa e a curto, médio e longo prazo. Um negócio deve considerar o atual orçamento para essa divisão, verificar especificações (como unidades de processamento, memória, espaço interno e banda disponíveis) e se informar também de elementos de pós-venda, como suporte, nível de segurança e até localização geográfica.
Comprar um servidor faz sentido se a companhia prefere administrar internamente e localmente todos os processos possíveis e ter o controle de toda a infraestrutura. Ela também deve ter a verba necessária para isso e já possuir ou montar uma equipe de TI robusta.

Já o aluguel é uma solução mais versátil e acessível do ponto de vista financeiro, além de tranquilizar a companhia ao deixar as operações na mão de uma parceira especializada. Independente da alternativa, o uso de servidores funcionais e que atendam à demanda permite o bom funcionamento de serviços online que garantem um bom andamento dos serviços de uma companhia.
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