Um pedido de corrida inusitado tomou conta da internet nos últimos dias. Um passageiro identificado supostamente no app da Uber como “Ricardão” pediu uma carona para transportar o corpo do tio, recém-falecido, até o destino desejado. “Meu tio morreu, e está aqui no chão e o SAMU não tá vindo. Tem como levá-lo?”, escreveu ele ao motorista no chat do aplicativo.
Surpreso, o condutor respondeu com uma pergunta igualmente direta: “Morreu de quê?”. De acordo com Ricardão, o parente havia sofrido um infarto, e o socorro demoraria a chegar. O motorista então se mostrou disposto a ajudar, sugerindo que o corpo fosse acomodado no porta-malas.
Corrida não foi concluída
Apesar da disposição do motorista, a viagem não saiu do papel — e não foi por causa do “passageiro” incomum. O problema, segundo a queixa do motorista do vídeo, foi o número de pessoas que Ricardão queria levar: cinco passageiros vivos, além do corpo do tio, algo que ultrapassava a capacidade permitida para o veículo.
O caso viralizou, embora seja difícil confirmar se o pedido era real ou apenas uma brincadeira que fugiu do controle. Ainda assim, o episódio ilustra até onde pode chegar a criatividade (ou o desespero) no cotidiano de motoristas de aplicativo.
O que diz a legislação
Vale lembrar que o Código de Trânsito Brasileiro determina que um carro só pode transportar o número de passageiros indicado pelo fabricante. Ultrapassar esse limite configura infração grave, conforme o Artigo 231, inciso V, do CTB. Em carros tradicionais, a regra é clara: no máximo quatro passageiros, além do condutor.
Seja verdade ou não, o “caso Ricardão” reforça o quanto a rotina dos motoristas de aplicativo pode ser imprevisível — e, às vezes, até um pouco surreal.
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