Um grupo de cibercriminosos atacou o condado de Union, em Ohio, com ransomware. O ataque roubou informações financeiras, números de Seguridade Social – um documento que funciona como o CPF dos Estados Unidos, e outros dados.
O governo do condado enviou, nesta semana, notificações de violação de dados para 45.487 moradores locais e funcionários do gabinete. As cartas revelavam que o ransomware foi detectado na rede pública em 18 de maio deste ano – e o governo já havia contatado especialistas em cibersegurança e notificado agências federais.
Nenhum grupo de cibercriminosos assumiu publicamente responsabilidade pelo ataque, e o governo não encontrou indícios de que os dados roubados foram colocados à venda ou vazados na internet.
Entre as informações roubadas estavam nomes completos, o CPF dos americanos, carteiras de motorista, dados bancários, impressões digitais, dados médicos e números de passaportes. Mais da metade dos habitantes de Union foram afetados pelo vazamento.
Cidades e condados têm sido alvo de cibercriminosos
Union County não é o primeiro governo local a sofrer um ataque cibernético. O condado fica a 45 minutos de Columbus — cidade que já havia enfrentado um ataque de ransomware no ano passado. Agora, em 2025, o condado se junta a uma lista crescente de governos locais obrigados a comunicar violações cibernéticas.
O ano tem sido marcado por uma onda de ataques a administrações estaduais, municipais e de condados, que têm comprometido serviços essenciais e exposto dados de moradores. Em junho, por exemplo, o condado de Lorain — com mais de 315 mil habitantes e localizado a oeste de Cleveland — informou que um incidente de segurança derrubou dezenas de sistemas governamentais.
No mês passado, foi a vez do governo estadual de Maryland, que ainda se recupera de um ataque que afetou sistemas de informações em tempo real e serviços voltados a pessoas com deficiência.
Mais recentemente, na semana passada, a cidade de Waxhaw, na Carolina do Norte, confirmou ter sido alvo de cibercriminosos em 12 de setembro. Ontem, o grupo de ransomware Qilin assumiu a autoria do ataque, alegando ter roubado mais de 600 GB de dados, incluindo relatórios policiais e documentos administrativos.
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