O gênero dungeon crawler fascinou jogadores por unir exploração, estratégia e tensão constante. A proposta é simples, mas viciante: descer cada vez mais fundo em masmorras cheias de monstros, armadilhas e recompensas.
Com o passar dos anos, o estilo se ramificou, do visual em primeira pessoa aos roguelikes modernos.
A seguir, reunimos 10 dos melhores dungeon crawlers que representam diferentes eras, estilos e atmosferas desse universo.
10 melhores jogos dungeon crawler
Legend of Grimrock 1 e 2
Inspirado nos RPGs clássicos dos anos 1990, “Legend of Grimrock” moderniza o gênero dungeon crawler em primeira pessoa, combinando o modo tradicional e mecânicas atualizadas.
O jogador controla um grupo de aventureiros que explora masmorras cheias de enigmas, armadilhas e monstros, movendo-se em um sistema de blocos tridimensionais que exige estratégia em combates em tempo real.
A progressão ocorre por meio de experiência e resolução de puzzles, que recompensam o jogador com equipamentos e magias mais poderosas.
Já “Legend of Grimrock II” amplia o escopo da série, oferecendo ambientes abertos, liberdade não linear, níveis com múltiplas alturas e novos sistemas, como ferimentos persistentes e exploração subaquática, mantendo o equilíbrio entre desafio, exploração e a essência tática dos RPGs de masmorra.
Onde jogar:
- Legend of Grimrock 1: Windows, OS X, Linux, iOS e Nintendo Switch.
- Legend of Grimrock II: Microsoft Windows e OS X.
The Dark Spire
Um dos mais fiéis herdeiros de “Wizardry” e “Might and Magic”, “The Dark Spire” aposta em estética retrô e dificuldade elevada.
Ambientado na misteriosa Agulha Negra, o jogador comanda um grupo de heróis em batalhas desafiadoras e exploração de masmorras cheias de perigos. O jogo traz sistemas de classes, alinhamento e evolução de personagens, influenciando habilidades, equipamentos e companheiros.
Sua estética minimalista, trilha sonora atmosférica e modo retrô, que simula o visual e som dos anos 1980, reforçam o charme nostálgico.
- Onde jogar: Nintendo DS.
Etrian Odyssey
A série “Etrian Odyssey” redefiniu o gênero no Japão. Lançada originalmente para Nintendo DS, ela desafia o jogador a explorar e mapear manualmente labirintos complexos usando a tela sensível ao toque, evocando a sensação dos RPGs de mesa.
O foco está no gerenciamento estratégico da equipe, com classes, habilidades e formações personalizáveis, além de combates por turnos exigentes.
Cada jogo apresenta aventureiros que descem a misteriosos labirintos próximos a árvores gigantes em busca de tesouros e segredos de civilizações antigas. Com visual vibrante e alta dificuldade, a franquia conquistou status cult entre fãs do gênero.
Onde jogar:
- Etrian Odyssey: Nintendo DS, Nintendo Switch e PC (Steam).
- Etrian Odyssey II: Nintendo DS, Nintendo Switch e PC (Steam).
- Etrian Odyssey III: Nintendo DS, Nintendo Switch e PC (Steam).
- Etrian Odyssey IV: Nintendo 3DS.
- Etrian Odyssey V: Nintendo 3DS.
- Etrian Odyssey Nexus: Nintendo 3DS.
Shin Megami Tensei: Strange Journey
“Shin Megami Tensei: Strange Journey” leva o dungeon crawler ao campo da ficção científica, ambientando sua trama em uma anomalia espacial no Polo Sul.
O jogador assume o papel de um soldado da ONU que explora o Schwarzwelt, uma distorção que ameaça consumir a Terra. Em primeira pessoa, a jornada combina combates estratégicos e o sistema de fusão de demônios, marca registrada da franquia, permitindo negociar e recrutar inimigos.
A história aborda dilemas éticos e filosóficos sobre a humanidade, poder e destruição. Inspirado em filmes como “The Thing”, o jogo une atmosfera sombria e narrativa complexa.
O remake “Strange Journey Redux” (3DS) adiciona novos personagens, rotas e melhorias gráficas.
- Onde jogar: Nintendo DS e Nintendo 3DS.
Shadow Tower Abyss
RPG de dungeon crawler em primeira pessoa lançado em 2003 pela From Software, sequência de Shadow Tower. O jogo aprofunda a exploração de masmorras labirínticas, com corredores sombrios, inimigos brutais e segredos escondidos.
O protagonista, um explorador preso por um misterioso ancião, deve subir a torre em busca de uma lança lendária enquanto enfrenta criaturas grotescas e ambientes hostis.
Com atmosfera opressiva, combate metódico e progressão lenta, “Shadow Tower Abyss” representa um dos dungeon crawlers mais desafiadores e atmosféricos de sua época, além de antecipar o estilo de design que tornaria “Demon’s Souls” e “Dark Souls” tão marcantes.
- Onde jogar: PlayStation 2.
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Diablo
A franquia “Diablo” redefiniu o dungeon crawler moderno ao transformar a exploração de masmorras em uma experiência intensa e dinâmica. Com visão isométrica, combate em tempo real e progressão viciante, a série equilibra ação rápida com profundidade estratégica.
Cada masmorra é gerada aleatoriamente, oferecendo desafios e recompensas diferentes a cada partida. A série acontece no sombrio mundo de Santuário, que é o palco do conflito entre humanos, anjos e demônios liderados por Diablo.
A saga mistura fantasia e terror com maestria. “Diablo II” consolidou o gênero com seu sistema de classes e loot, enquanto “Diablo IV” expandiu a fórmula com um vasto mundo aberto e narrativa mais sombria. Inovador e influente, “Diablo” permanece como o maior ícone entre os dungeon crawlers de ação.
Onde jogar:
- Diablo (1996): PC e PS1.
- Diablo II (2000): PC, consoles (PlayStation, Xbox) após relançamento (“Resurrected”)
- Diablo III (2012): PC, PlayStation 3, Xbox 360, PlayStation 4, Xbox One e Nintendo Switch.
- Diablo IV (2023): PC, PlayStation 4, PlayStation 5 e Xbox Series X.
Darkest Dungeon
Poucos jogos capturam o terror e o desgaste da exploração como Darkest Dungeon. Neste dungeon crawler gótico, o jogador lidera um grupo de heróis pelas masmorras de uma mansão amaldiçoada, enfrentando não apenas monstros, mas também o peso psicológico da jornada.
O sistema de estresse é o coração da experiência. Quanto mais os personagens exploram e lutam, maior o risco de entrarem em colapso mental, desenvolvendo traumas ou vícios.
Com combates por turnos e visual sombrio, o jogo exige estratégia, gerenciamento e resiliência emocional.
“Darkest Dungeon” se destaca com a ideia inovadora de transformar o sofrimento e a insanidade em mecânicas centrais, oferecendo uma das experiências mais intensas e criativas do gênero.
- Onde jogar: Microsoft Windows, OS X, Linux, PlayStation 4, PlayStation Vita, iOS, Nintendo Switch e Xbox One.
Slay the Spire
Game que mistura cartas colecionáveis e roguelike em uma fórmula inovadora. Cada andar da masmorra representa uma sequência de decisões estratégicas, batalhas e upgrades temporários.
O jogador monta seu baralho ao longo da jornada, combinando sinergias e arriscando tudo em confrontos imprevisíveis. Apesar da simplicidade visual, é um dos dungeon crawlers mais profundos e viciantes dos últimos anos.
Onde jogar: Windows, macOS, Linux, Nintendo Switch, PlayStation 4, Xbox One, iOS e Android.
Dungeon Master
Um verdadeiro marco na história dos RPGs, “Dungeon Master” definiu padrões que influenciaram gerações. Lançado em 1987, introduziu gráficos em pseudo-3D, combate em tempo real e interface intuitiva.
Seu sistema de progressão baseado em uso, quanto mais uma habilidade é praticada, mais ela evolui, inspirou diversos títulos posteriores. Mesmo décadas depois, continua sendo uma aula de design e atmosfera.
- Onde jogar: PC, Atari ST, Amiga, Apple II GS, [ 4 ] MS-DOS (x86), SNES, TurboGrafx-CD, X68000, PC-9801 e FM Towns.
Hades
Fechando a lista, “Hades” levou o gênero a um novo patamar de popularidade. Misturando ação intensa, narrativa dinâmica e estrutura roguelite, ele transforma cada morte em uma nova oportunidade de aprendizado.
Ambientado na mitologia grega, o jogo brilha pelo ritmo, trilha sonora e pela narrativa dramática. Considerado como um dos melhores jogos dos últimos anos, o jogo prova que o dungeon crawler ainda tem muito a oferecer.
- Onde jogar: Microsoft Windows, macOS, Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series X/S.
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