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ChatGPT médico? OpenAI está considerando entrar no ramo de saúde

by Fesouza
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A OpenAI está considerando o desenvolvimento de produtos de saúde para o consumidor, incluindo uma assistente de inteligência artificial com essa finalidade.

A empresa não seria a primeira a levantar essa possibilidade. A Microsoft também está investindo no treinamento de modelos de IA voltados para a área médica.

Logo da OpenAI em um smartphone
Empresa quer expandir seu campo de atuação (Imagem: JarTee/Shutterstock)

OpenAI pode entrar na área de saúde

A informação foi revelada por fontes próximas da OpenAI ao site Business Insider. A empresa estaria considerando desenvolver produtos na área médica, incluindo uma assistente de IA pessoal voltada para saúde.

A possibilidade seria uma tentativa da desenvolvedora de expandir seu portfólio de produtos e seu campo de atuação. Atualmente, o ChatGPT é o carro-chefe da companhia. O chatbot, inclusive, fornece informações de saúde, mas não é especializado e recomenda que haja sempre a avaliação de um profissional.

Aparentemente, a empresa já está agindo nesse sentido. Em junho, contratou o cofundador da rede de médicos Doximity, Nate Gross, como seu chefe de estratégia de saúde e, em agosto, a ex-executiva do Instagram, Ashley Alexander, como vice-presidente de produtos de saúde. Inclusive, Gross afirmou que muitos dos 800 milhões de usuários semanais do ChatGPT buscam informações médicas.

Procurada pela agência Reuters, a OpenAI não se pronunciou.

Pessoa escrevendo pergunta no aplicativo do ChatGPT num celular
ChatGPT responde perguntas sobre medicina e saúde, mas recomenda a revisão de um profissional (Imagem: Yarrrrrbright/Shutterstock)

OpenAI não seria a primeira: outras empresas já consideram a área de saúde

A OpenAI não é a primeira: a Microsoft também está investindo na área de saúde. No início de outubro, a big tech fechou uma parceria com a Harvard Medical School para levar informações da área médica para o chatbot Copilot. Mais recentemente, o CEO de IA, Mustafa Suleyman, revelou que a empresa está criando sua própria equipe de superinteligência artificial, com foco em um projeto de diagnósticos médicos.

O Google também tem iniciativas voltadas para saúde, como o Med-Gemini, uma família de modelos de IA especializados em medicina. Saiba mais aqui.

Mas algumas tentativas anteriores (antes da IA) já falharam:

  • O Google tinha um serviço próprio de registros de saúde, mas o encerrou em 2011 devido à baixa adesão;
  • Já a Amazon tinha uma linha de saúde e bem-estar chamada Halo, que incluía pulseiras e outros dispositivos de monitoramento. No entanto, decidiu desativar o programa em 2023 para focar em recursos de saúde a longo prazo;
  • A própria Microsoft tinha uma plataforma de saúde chamada HealthVault, uma espécie de registros online apenas para informações médicas e de condicionamento físico.
Logo do app do ChatGPT em um smartphone
ChatGPT atrai 800 milhões de usuários semanais (Imagem: Teacher Photo / Shutterstock)

Leia mais:

OpenAI nega que ChatGPT parou de dar conselhos médicos e jurídicos

  • O chefe de inteligência artificial em saúde da OpenAI, Karan Singhal, negou que o ChatGPT tenha parado de dar conselhos médicos e jurídicos;
  • O boato veio após uma atualização das políticas do chatbot dizendo que ele deixaria de ser um consultor para virar uma “ferramenta de educação”. No entanto, essa regra não é nova;
  • Singhal reforçou que o chatbot não substitui o aconselhamento profissional, mas é “um excelente recurso para ajudar as pessoas a compreenderem informações jurídicas e de saúde”.

Confira os detalhes neste link.

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