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Inspirado na Apple, Google lança sistema de IA com foco em privacidade

by Fesouza
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Com a promessa de garantir mais segurança e privacidade, o Google lançou uma plataforma de processamento de inteligência artificial (IA) que combina modelos Gemini avançados na nuvem. O Private AI Compute funciona de forma semelhante ao Private Cloud Compute da Apple, que alimenta solicitações feitas à IA que exijam maior poder computacional. 

A evolução da tecnologia – que está passando de simplesmente atender a demandas simples para uma IA capaz de antecipar necessidades com sugestões personalizadas – exige raciocínio avançado e poder computacional que, às vezes, ultrapassa o que é possível com o processamento em dispositivos, como celulares ou Chromebooks.

O Private AI Compute funciona, portanto, como um novo espaço para acessar recursos avançados do Gemini. O Google garante a privacidade de dados pessoais, tornando-os inacessíveis a qualquer outra pessoa, nem mesmo a empresa. Além disso, há a promessa de “respostas mais rápidas e úteis”.

Ícone do aplicativo do Gemini em um smartphone
Plataforma amplia processamento computacional para solicitações feitas ao Gemini (Imagem: miss.cabul/Shutterstock)

Como funciona

O Private AI Compute na nuvem processa o mesmo tipo de informação sensível que o usuário esperaria que fosse processada no dispositivo. Dentro desse perímetro de segurança, informações pessoais, insights exclusivos e a forma como os dados são usados ficam protegidos por uma “camada extra de segurança e privacidade”, diz o Google. A plataforma é construída sobre um sistema multicamadas.

É uma plataforma Google integrada, alimentada por Unidades de Processamento de Tensores (TPUs) próprias da empresa e os Titanium Intelligence Enclaves (TIE), hardwares desenvolvidos especificamente para lidar com vetores de ataque contra o Google. É a mesma infraestrutura de computação interna usada no Gmail e na Busca;

A autenticação remota e a criptografia são usadas para conectar o dispositivo ao ambiente de nuvem selado e seguro por hardware, permitindo que os modelos Gemini processem dados com segurança. Isso garante que as informações processadas ​​pelo Private AI Compute permaneçam acessíveis somente ao usuário.

Celular com logotipo do Google na tela colocado na frente de tela exibindo ilustração de chip de inteligência artificial (IA)
Autenticação remota e a criptografia são usadas para conectar o dispositivo ao ambiente de nuvem selado (Imagem: Mijansk786/Shutterstock)

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Na prática

O recurso permite que as funcionalidades do dispositivo funcionem com capacidades ampliadas. Com essa tecnologia, o Magic Cue, uma ferramenta de IA que exibe informações contextuais de aplicativos de e-mail e calendário, se torna ainda mais útil nos mais recentes celulares Pixel 10. Já o app Gravador do Pixel consegue resumir transcrições em uma gama maior de idiomas. “Isto é apenas o começo”, garante a big tech.

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