Antes mesmo de ganhar uma data de lançamento, Dark Horse já pode ser considerado um dos filmes mais polêmicos dos últimos anos. Estrelado por Jim Caviezel, o projeto que narra a história de Jair Messias Bolsonaro deve virar alvo de uma ação legal iniciada pela cantora Beyoncé.
A decisão tem a ver com o teaser do longa-metragem, que mostra diversas cenas de bastidores, combinadas a reproduções de momentos reais. Nele é usada uma versão alternativa de “Survivor”, um dos maiores sucessos do grupo Destiny’s Child, no qual a cantora iniciou sua carreira.
Entenda polêmica do filme de Bolsonaro com Beyoncé

Segundo a equipe que representa Beyoncé no Brasil, Dark Horse está usando trechos da música sem a devida permissão legal. Assim, providências estão sendo tomadas para que o material promocional do longa-metragem seja retirado das redes assim que possível.
- A informação parte de Anderson Nick, um integrante da organização filantrópica Beygood, que é mantida pela artista;
- “Obrigado a todos que mandaram DM dizendo que a música ‘Survivor’ foi utilizada no trailer do filme do inominável inelegível presidiário golpista”, afirmou Nick em um story do Instagram;
- “Obviamente, a música foi utilizada sem autorização e ** as providências legais já estão sendo tomadas para que seja retirado do ar o mais rápido possível**”, complementou;
- No contexto do trailer, a canção do Destiny’s Child é usada para ilustrar a trajetória de sucesso de Bolsonaro;
- O longa deve mostrar como um político “azarão” conseguiu sobreviver a uma tentativa de assassinato para se eleger como presidente do Brasil em 2018.
Composta por Beyoncé em parceria como Anthony Dent e Matthew Knowles, a música foi a faixa-título do álbum homônimo lançado pelo Destiny’s Child em 2001. Na época, o grupo que começou como um quarteto havia se transformado em um trio, que anunciou um hiato pouco após meses depois do lançamento.
Filme de Bolsonaro já se envolveu em outras polêmicas
Antes da polêmica envolvendo Beyoncé, a produção de Dark Horse já havia chamado a atenção por supostos problemas trabalhistas. O longa-metragem é acusado de não respeitar convenções coletivas e obrigar suas equipes a pagar pelo transporte até locações, bem como de oferecer comida estragada para figurantes.
Os seguranças que trabalham no filme de Bolsonaro também são acusados de agredir um figurante, após ele tentar entrar em um set de gravação com seu celular pessoal. O ator agredido afirma que, apesar de proibir o uso de aparelhos, a equipe responsável pelo projeto não oferece um lugar seguro no qual eles podem ser guardados.
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