A tradicional revista Time revelou nesta quinta-feira (11) a capa da última edição de 2025. Isso significa que ela também apresentou o escolhido como Pessoa do Ano, figura que é considerada a mais relevante dos últimos meses.
Desta vez, em vez de uma só pessoa ou até um produto, como já aconteceu em anos anteriores, os nomeados incluem um grupo inteiro: os “arquitetos da IA“, executivos e desenvolvedores de ferramentas e componentes de inteligência artificial (IA).
A capa foi revelada em duas versões. Na primeira, a sigla “AI” aparece em construção, com vários funcionários e andaimes indicando que o setor ainda passa por um período de desenvolvimento.

Na segunda imagem, executivos do setor de IA são colocados para replicar a famosa fotografia Lunch atop a Skyscraper. Ela foi tirada por uma pessoa até hoje desconhecida na década de 1930, para retratar trabalhadores sentados em uma viga e almoçando durante a construção do Rockefeller Center em Nova York.
Quem está na capa da revista Time?
As figuras retratadas na ilustração são as seguintes:
- Mark Zuckerberg, CEO da Meta (Facebook, Instagram, WhatsApp);
- Lisa Su, CEO da AMD;
- Elon Musk, dono da x.AI, do X e do Grok;
- Jensen Huang, CEO da Nvidia;
- Sam Altman, cofundador e CEO da OpenAI, dona do ChatGPT;
- Demis Hassabis, CEO da DeepMind da Google;
- Dario Amodei, cofundador da Anthropic, do chatbot Claude;
- Fei-Fei Li, diretora do Stanford Institute for Human-Centered AI e CEO da World Labs.
De acordo com a reportagem que revela a capa, este foi o ano em que “todo o potencial da IA foi apareceu repentinamente” e quando foi possível notar que “não há mais como voltar atrás ou ficar de fora”.
A Time reconhece que “ninguém teve um impacto maior” que os indivíduos que “imaginaram, desenharam e construíram” a tecnologia.
Ela até cita aspectos preocupantes e assustadores, como as questões ambientais e o fim de postos de trabalho, mas o tom do texto é elogioso no geral. A reportagem ainda reconhece que preocupações e temores sobre a adoção responsável da IA na verdade ficaram para trás, com o foco agora sendo implementar esses sistemas mais rapidamente.
Ao longo dos últimos meses, o mercado foi balançado com a chegada de novos e mais poderosos modelos de linguagem, com capacidades cada vez maiores de geração de texto, imagem e vídeo.
Além disso, companhias estão recebendo investimentos astronômicos, de gigantes do setor até startups promissoras — o que leva até algumas figuras grandes da indústria a reconhecer características de uma bolha especulativa.
Outro ponto possivelmente negativo inclusive para o consumidor será mais sentido nos próximos meses: o aumento nos preços de eletrônicos pela escassez de chips de memória convencionais, já que agora a maioria dos componentes que saem das fábricas são os destinados para a IA.
A empolgação é tamanha que até mesmo a fabricante dos chips para servidores, a Nvidia, virou este ano a empresa mais valiosa do mundo por uma larga margem.
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