Quando falamos em dicas para usar o Gemini, a IA do Google, muita gente ainda não percebe que o segredo não está apenas em fazer perguntas, mas em como você interage com a ferramenta. Afinal, embora o Gemini possa ser poderoso, quando usado de forma errada, acaba entregando respostas genéricas ou pouco úteis.
E é exatamente sobre isso que vamos conversar: os erros mais comuns que atrapalham a experiência, e que você provavelmente já cometeu sem perceber. Confira a lista e veja como evitar essas armadilhas para aproveitar ao máximo o potencial do Gemini.
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7 erros que você comete ao usar o Gemini e não sabia
1. Fazer perguntas vagas
Uma das melhores dicas ao usar o Gemini é evitar perguntas vagas. Afinal, se você pergunta de forma muito ampla, o Gemini tende a responder com informações genéricas. Dessa forma, quanto mais específico for o seu pedido, mais relevante será a resposta.
A dica é sempre contextualizar: em vez de “me fale sobre história”, tente “explique em duas frases o impacto da Revolução Francesa na política moderna”. Sobretudo, tente sempre ser mais específico no prompt.

2. Ignorar o contexto da conversa
Essa dica aqui é simples, mas super necessária. Afinal, muita gente esquece que o Gemini funciona melhor quando entende a sequência de perguntas. Portanto, entenda que se você muda de assunto sem dar contexto, ele pode se perder.
Dessa forma, manter uma linha de raciocínio clara ajuda a IA a oferecer respostas mais consistentes e conectadas. Exemplo prático: se você começou perguntando “quais são os benefícios da energia solar?”, e depois quiser saber sobre custos, não diga apenas “e os custos?”. Prefira “quais são os custos médios da instalação de energia solar residencial?”.
3. Não revisar as fontes
Esse tópico aqui, serve para qualquer IA que você usar. Afinal, todas elas incluindo o Gemini podem citar informações, mas nem sempre elas estão atualizadas ou completas. Ou seja, confiar cegamente é um grande erro.
Então, sempre verifique se os dados fazem sentido e, quando possível, confirme em fontes externas. Dessa forma, se o Gemini disser que “o Brasil tem 210 milhões de habitantes”, confira em sites oficiais como o IBGE para confirmar se o número está atualizado.

4. Usar linguagem confusa
Outra grande dica que nem sempre é considerada pelos usuários, mas que é de suma importância ao usar a IA Gemini é evitar embrulhar as palavras no prompt. Afinal, frases longas, cheias de termos soltos ou sem pontuação atrapalham a interpretação da IA.
Dessa forma, prefira perguntas diretas e bem estruturadas para que o Gemini entenda exatamente o que você quer. Faça o exercício de se perguntar se você mesmo entenderia o que está pedindo a IA.
Exemplo prático: em vez de escrever “quero que você fale daquele negócio de energia que é sustentável e usada em casas e empresas, tipo sol e vento, mas também outras coisas que ajudam o planeta”, simplifique para “explique como funciona a energia renovável, destacando solar e eólica em residências e empresas”.
5. Esperar respostas perfeitas
Embora, o Gemini seja considerado uma IA avançada, lembre-se de que ela não é infalível. Entenda, que muitas vezes, o chatbot pode errar ou simplificar demais.
Sendo assim, encare as respostas como ponto de partida e não como verdades absolutas. Isso evita frustrações e melhora seu uso da ferramenta. Em outras palavras, se o Gemini te der uma explicação sobre “como funciona a blockchain” e parecer muito resumida, use a resposta como base e peça “explique em mais detalhes com exemplos práticos de uso da blockchain em bancos”.

6. Não explorar os recursos extras
Entre as dicas para usar a IA do Gemini da melhor forma em seus textos de perguntas, esse pode abranger ainda mais as utilidades da ferramenta do Google. Afinal, muitos usuários limitam o uso do Gemini apenas a perguntas simples. Mas ele pode ajudar em resumos, brainstorms, explicações técnicas e até na criação de textos criativos.
Então, aproveite para explorar esses recursos e ganhar maior vantagem na experiência com essa IA. Exemplo prático: em vez de pedir só “quais são os tipos de maquiagem?”, peça “crie um guia rápido com três estilos de maquiagem para festas, incluindo dicas de produtos acessíveis”.
7. Usar apenas no celular
Quando o assunto é IA, muitas pessoas acabam se limitando ao uso do smartphone, o mesmo acontece com o Gemini. Contudo, mesmo que o app seja prático, a versão web oferece mais recursos e melhor visualização. Usar apenas no celular pode reduzir o seu aproveitamento.
Sobretudo, a sugestão é simples: alterne entre dispositivos para aproveitar todas as funcionalidades do Gemini. No computador, por exemplo, você pode pedir “‘”crie uma lista com 10 receitas fáceis para o jantar da semana”‘” e terá mais facilidade para organizar, copiar e salvar esse conteúdo em um documento. Já no celular, a visualização tende a ser mais limitada, o que pode atrapalhar na hora de editar ou montar seu cardápio.
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