Quem acompanha a Black Friday já sabe: sempre tem aquele frenesi por consoles, monitores de 240 Hz e placas de vídeo que prometem transformar a jogatina. Mas, depois de mais de um ano testando uma compra nada tradicional para o universo gamer, posso afirmar com certa tranquilidade editorial — e um toque de experiência pessoal — que o melhor investimento que fiz não está na sala, mas na cozinha: uma lava-louças.
Enquanto muitos jogadores passam semanas comparando benchmarks, resoluções e preços de GPUs ou tentando escolher o melhor console pra comprar, existe um recurso que quase nunca entra na equação: tempo. A gente vive discutindo qual plataforma roda melhor tal jogo, mas esquece que nenhuma delas adianta muito se você não tem horas livres para aproveitar. E tempo, infelizmente, não entra em promoção.
É aí que a lava-louças aparece como um equipamento “gamer” melhor do que parece. Ela não vai elevar seus FPS, mas vai liberar sua agenda — e no fim do dia, isso impacta mais a jogatina do que trocar um modelo de console por outro, ou ganhar uns frames por segundo a mais.
Mais tempo pra jogar, ver filmes e maratonar séries
Essa sensação de “tempo ganho” agora está presente em todo o dia a dia. Depois que a máquina entrou na rotina, percebi que ela não só diminuiu o trabalho chato da casa, como também me permitiu encaixar sessões de jogo que antes eu simplesmente deixava pra lá.
Falo isso porque, quando recebo os amigos em casa, não existe mais aquela ansiedade pós-jantar de olhar para a pia cheia e calcular mentalmente quanto tempo de vou perder limpando panela. Agora tudo vai para a máquina, aperto um botão e volto para o sofá jogar Overcooked (e lavar louça digitalmente no jogo).
O mesmo também acontece após o almoço. Enquanto antes era preciso deixar a pia cheia de louça ou gastar um belo tempo do intervalo limpando tudo, esse período virou hora de jogar. Os minutos que antes iam para a louça agora viraram partidas no Fortnite, aquele jogo rápido no EA FC ou uma incursão no multiplayer de Call of Duty.
Qual lava-louças comprar na Black Friday?
Além de otimizar a rotina, o produto também não é tão caro quanto muito dispositivo gamer. No meu caso, uso uma Brastemp de oito serviços, modelo BLF08BB, que já aparece em promoção na Black Friday por cerca de R$ 1.700 — um valor mais baixo do que qualquer console da geração atual, incluindo os modelos mais básicos. E, honestamente, vale cada centavo.
O modelo atende muito bem um casal que trabalha em casa e não trouxe nenhum susto na conta de água ou luz. Já colocamos praticamente tudo lá dentro com bons resultados, desde panelas até o copo do liquidificador. Com um pouco de “Tetris mental”, você encaixa tudo sem esforço.
Em alguns casos, itens mais “pesados” ainda podem apresentar sujeiras, como panelas muito sujas, por exemplo. Ainda assim, o trabalho de finalizar a limpeza é consideravelmente mais fácil do que fazer todo o serviço.
Outra surpresa positiva é que manter a máquina não pesa no bolso. No começo eu usava as cápsulas, mas o sabão em pó rende bem mais: um saco de 2,5 kg sai por cerca de R$ 90 e dura aproximadamente três meses, com quatro a cinco ciclos semanais.
É o tipo de custo recorrente que facilmente compensa o tempo economizado — especialmente se sua rotina é corrida ou se você passa muitas noites entre jogos, filmes e séries.
Outras opções interessantes na Black Friday
Se você busca algo com mais capacidade, a Lava-Louças EOS 14 Serviços Prata ELL141S está saindo por volta de R$ 2.400 e comporta mais louça. A capacidade extra é ótima para famílias grandes ou quem costuma receber muita gente, mas, pessoalmente falando, não testei esse modelo, então siga por sua conta e risco.
Já quem quer gastar menos ou mora em um apartamento pequeno, uma opção para se considerar é uma lava-louças portátil. Existem modelos na Amazon por cerca de R$ 779, que funcionam sem instalação hidráulica, o que é mais cômodo, mas também traz limitações.
Ainda assim, se o objetivo é maximizar tempo útil e ter liberdade na rotina, minha recomendação é apostar direto no modelo de oito serviços ou algum mais potente, pois o “custo-benefício” ainda vale mais a pena — pelo menos na minha experiência.
E aí, você acha que um upgrade na cozinha também é útil para melhorar a rotina gamer? Comente nas redes sociais do Voxel e do TecMundo.