Alimentos que parecem saudáveis, mas escondem riscos à saúde

Quem nunca escolheu um produto com o rótulo “light”, “integral”, “fitness” ou “natural” acreditando estar fazendo uma boa escolha? Apesar da aparência saudável, muitos desses alimentos escondem uma realidade diferente: fazem parte do grupo dos ultraprocessados, cheios de aditivos químicos, sódio, açúcares e gorduras.

A seguir, entenda melhor por que alguns alimentos que parecem“inofensivos” podem, na verdade, comprometer a sua saúde.

Alimentos que parecem saudáveis, mas escondem riscos à saúde

(Imagem: Yaroslav Shuraev/Pexels)

Alerta importante: Muitos dos alimentos presentes na lista possuem vitaminas, fibras e componentes que podem trazer algum benefício à saúde. No entanto, isso não elimina os riscos do consumo frequente de produtos ultraprocessados.

A recomendação é que esses itens sejam consumidos com moderação e sempre com a orientação de um médico ou nutricionista, que poderá avaliar as necessidades individuais de cada pessoa.

Amendoim industrializado

Imagem: New Africa/Shutterstock

Embora o amendoim seja uma oleaginosa rica em proteínas e gorduras boas, sua versão industrializada, salgada e torrada, costuma conter excesso de sódio, óleos vegetais de baixa qualidade e conservantes. 

Além disso, há risco de contaminação por aflatoxinas, toxinas produzidas por fungos quando o grão é mal armazenado. A recomendação é consumir amendoim natural, sem sal e de marcas confiáveis.

Suco de caixinha

(Imagem: Jag_cz/Shutterstock)

Muitos consumidores acreditam que estão ingerindo uma porção de frutas ao tomar sucos de caixinha. Mas, na maioria dos casos, esses produtos contêm pouca ou nenhuma fruta de verdade. O que predomina é água, açúcar, aromatizantes e corantes.

Até mesmo versões “integrais” ou “100%” podem passar por processos industriais que reduzem o valor nutricional. Nada substitui o suco natural, feito com a fruta fresca.

Vegetais desidratados

Imagem: Tatjana Baibakova/Shutterstock

Os vegetais desidratados parecem uma opção prática e nutritiva, já que preservam parte das fibras e vitaminas. No entanto, muitos produtos industrializados contêm altos níveis de sódio, óleos hidrogenados e aditivos para manter sabor e crocância, o que pode prejudicar a saúde e favorecer a hipertensão. 

Embora a promessa de conveniência e sabor seja atraente, o ideal é escolher versões sem aditivos e com desidratação natural. Assim, é possível aproveitar os benefícios dos vegetais de forma equilibrada, especialmente em receitas caseiras que preservam melhor o valor nutricional e reduzem o consumo de substâncias prejudiciais ao organismo.

Sementes em geral

Várias sementes (gergelim, linhaça, girassol, abóbora, chia) em colheres sobre fundo de pedra preta, vista superior / Crédito: photka – Shutterstock (divulgação)

Sementes como chia, linhaça, girassol e abóbora são excelentes fontes de fibras, gorduras boas e minerais importantes, como magnésio e zinco. Quando consumidas regularmente, ajudam na digestão, no controle do colesterol e na saúde cardiovascular. 

Porém, versões industrializadas podem conter açúcar, mel, sal ou coberturas que comprometem seus benefícios.  Além disso, o armazenamento inadequado favorece a oxidação das gorduras, tornando o alimento prejudicial. 

Para aproveitar ao máximo suas propriedades, prefira sementes naturais, sem aditivos, armazenadas em recipientes bem fechados e consumidas in natura ou levemente torradas.

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Pães e bolachas integrais

Pão integral. / Crédito: CC0 Domínio público (Pxhere/reprodução)

Embora pareçam opções saudáveis, muitos pães e bolachas integrais do mercado têm farinha de trigo refinada como base, além de açúcar, óleos vegetais e conservantes. O rótulo “integral” nem sempre reflete um produto realmente nutritivo, já que o teor de fibras pode ser baixo. 

Esses alimentos são considerados ultraprocessados e, em excesso, prejudicam o equilíbrio metabólico e o controle de peso. Para garantir qualidade, é importante verificar se a farinha integral aparece como primeiro ingrediente. 

Sempre que possível, prefira versões artesanais ou caseiras, feitas com grãos integrais de verdade e poucos aditivos.

Gelatinas

Doce feito de gelatina / Crédito: Wikimedia – Domínio público

Com baixa caloria, a gelatina é vista como uma sobremesa leve, mas oferece poucos benefícios nutricionais. Feita basicamente de açúcar, corantes e aromatizantes artificiais, contém quantidades insignificantes de colágeno ou proteínas. 

O consumo frequente pode levar à ingestão excessiva de aditivos químicos, especialmente entre crianças. A melhor opção é preparar versões caseiras com sucos naturais e gelatina incolor, garantindo sabor e textura sem comprometer a qualidade nutricional.

Sal rosa do Himalaia

Sal rosa do Himalaia / Crédito: Wikimedia – Domínio público

Nos últimos anos, o sal rosa ganhou fama como alternativa mais saudável ao sal comum. Com a promessa de conter minerais como ferro, cálcio e magnésio, mas essas quantidades são tão pequenas que não trazem benefícios reais à saúde. Na prática, ele é composto majoritariamente por cloreto de sódio, assim como o sal comum. 

O consumo excessivo de qualquer tipo de sal pode aumentar o risco de hipertensão e doenças cardiovasculares. Portanto, o ideal é usar com moderação e priorizar uma alimentação equilibrada e com menos sódio total, em vez de confiar em supostas vantagens nutricionais do sal rosa.

Requeijão

Copo de Requeijão/ Crédito: Wikimedia – Domínio público

Presença constante no café da manhã dos brasileiros, o requeijão é visto como leve e versátil, mas sua versão industrializada geralmente contém altas quantidades de gordura saturada, sódio e aditivos químicos, como estabilizantes e conservantes, que prolongam a validade, mas comprometem a qualidade nutricional. 

Apesar de fornecer cálcio e proteínas, o consumo frequente em grandes quantidades pode elevar o colesterol, favorecer a hipertensão e contribuir para o ganho de peso. A melhor opção é escolher requeijões artesanais ou versões com menos sódio e gordura, priorizando sempre o consumo moderado.

Peito de peru

Imagem: Adao – Shutterstock

Frequentemente vendido como uma opção leve e saudável ao presunto e mortadela, o peito de peru industrializado é, na verdade, um alimento ultraprocessado. Para garantir sabor e conservação, ele recebe grandes quantidades de sódio, além de aditivos como nitrito e nitrato de sódio, compostos que, segundo estudos, podem formar substâncias associadas ao câncer colorretal. 

Também pode conter glutamato monossódico, relacionado a dores de cabeça e aumento da pressão arterial. Embora prático, o consumo frequente desse tipo de carne não é recomendado. Sempre que possível, prefira preparar peito de frango ou peru frescos, sem conservantes, em casa.

Sopas instantâneas

Imagem: Svetlana Monyakova/Shutterstock

As sopas instantâneas podem parecer uma solução rápida para a fome, mas estão entre os alimentos ultraprocessados mais prejudiciais à saúde. Em uma única porção, é comum encontrar quase toda a quantidade diária recomendada de sódio, além de gorduras saturadas e realçadores de sabor como o glutamato monossódico. 

Esses aditivos, consumidos com frequência, aumentam o risco de hipertensão e outros problemas cardiovasculares. Além disso, o valor nutricional é muito baixo, já que contêm poucos vegetais e nutrientes reais. A melhor alternativa é preparar sopas caseiras, com legumes frescos e temperos naturais, garantindo sabor e benefícios à saúde.

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