Após o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciar uma tarifa de 100% sobre semicondutores importados, a Apple anunciou que fará novos investimentos bilionários no país. O novo conjunto de aplicações da companhia em solo estadunidense corresponde a US$ 100 bilhões (cerca de R$ 550 bilhões).
Durante um anúncio na Casa Branca, Trump revelou que como parte desse investimento, a Apple iria aumentar massivamente seus gastos na cadeia de suprimentos dos EUA. Um dos planos é criar novos data centers em todo o país e construir uma linha de produção de vidro inteligente no estado do Kentucky, que será usada em displays de iPhones e smartwatches.
O comunicado da Apple também indica uma parceria com a Samsung em sua fábrica de chips no Texas “para lançar uma inovadora tecnologia de fabricação de chips” nunca antes usada. O governo estadunidense também espera que esse movimento da gigante encoraje outras empresas a fazerem o mesmo.
“O financiamento estimulará ainda mais a produção aqui na América de componentes essenciais usados em produtos da Apple em todo o mundo”, explicou o CEO da empresa, Tim Cook.
Trump quer iPhones feitos nos EUA
Essa não é a primeira vez que a Apple anunciou fortes investimentos nos Estados Unidos. A aplicação anterior estava estipulada em US$ 500 bilhões (Mais de R$ 2,5 trilhões) para serem gastos no país nos próximos quatro anos, em um movimento para escapar das tarifas recíprocas de Trump.
- A fábrica de servidores da Apple em Houston deve começar sua produção em massa a partir de 2026;
- Mudanças bruscas na cadeia de suprimento da companhia devem demorar bastante tempo, mas vão auxiliar na relação com a administração Trump;
- Depois do anúncio das primeiras tarifas de importação, Apple começou a produzir seus iPhones na Índia e até levou uma bronca do presidente;
- As ações da companhia subiram pouco mais de 5% após o anúncio.
A ideia de Donald Trump é aumentar o protecionismo industrial do país, garantindo que chips e outros produtos sejam produzidos em solo norte-americano. O mandatário acredita que a Apple pode fazer isso, mas é provável que essa movimentação encareça o preço final dos produtos.
Para mais informações sobre tarifas e a movimentação industrial de empresas de tecnologia nos EUA, basta ficar de olho no site do TecMundo.