Apple se une à Alibaba para trazer recursos de IA aos iPhones na China, aponta site

A Apple está se associando à Alibaba para lançar funcionalidades de inteligência artificial (IA) destinadas aos usuários de iPhone na China, informou o The Information nesta terça-feira, citando fonte próxima à decisão.

A novidade pode pôr fim a meses de incerteza sobre a estratégia de IA da Apple no mercado chinês, onde a empresa vem perdendo terreno para concorrentes locais, como a Huawei, que tem se destacado e incorporado ferramentas de IA em seus smartphones desde o ano passado.

No início das negociações, as ações da Apple subiram 1,5%, enquanto as cotas da Alibaba, negociadas nos Estados Unidos, avançaram 2,6%, indica a Reuters.

Alibaba vai inserir o Apple Intelligence na China (Imagem: Primakov/Shutterstock)

Como Apple e Alibaba se uniram

  • Segundo a reportagem, a Apple havia escolhido a Baidu como sua principal parceira no ano anterior, mas o desenvolvimento dos modelos para a Apple Intelligence pela empresa chinesa não atingiu os padrões exigidos;
  • Posteriormente, a companhia avaliou modelos desenvolvidos pela Tencent, pela ByteDance, controladora do TikTok, pela própria Alibaba e pela Deepseek;
  • Contudo, a Deepseek foi descartada, pois sua equipe não dispunha da capacidade e experiência necessárias para atender a um cliente de grande porte;
  • As empresas já submeteram as funcionalidades de IA, desenvolvidas em conjunto, para aprovação do órgão regulador cibernético chinês, conforme informa o The Information.

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A implementação dessas ferramentas é crucial, visto que as vendas do iPhone caíram durante o trimestre festivo — geralmente o período de maior faturamento da Apple —, atribuídas à ausência dos recursos de IA que deveriam ser o principal diferencial dos novos dispositivos.

A empresa, no entanto, projeta forte crescimento nas vendas para o trimestre atual, alimentando as expectativas de uma recuperação na demanda pelo iPhone.

O The Information apontou que a decisão da Apple de optar pela Alibaba foi, em parte, influenciada pelos vastos dados pessoais que o gigante do comércio eletrônico possui sobre os hábitos de compra e pagamento dos usuários, o que pode facilitar o treinamento dos modelos e a oferta de serviços mais personalizados.

Nem a Apple, nem a Alibaba, responderam imediatamente aos pedidos de comentário da Reuters.

Deepseek foi descartada, pois sua equipe não dispunha da capacidade e experiência necessárias para atender a um cliente de grande porte (Imagem: Stock all/Shutterstock)

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