A Apple está prestes a recuperar o posto de maior fabricante de celulares do mundo. Segundo levantamento da Counterpoint Research, o desempenho da linha iPhone 17 elevou significativamente as vendas da companhia em 2025, colocando a marca em vantagem frente à Samsung.
Os dados divulgados em novembro mostram que a estreia dos novos iPhones impulsionou as vendas da Apple em 22% na China na comparação com o ano anterior. Em um segundo estudo, a consultoria apontou ainda um salto de 37% nas vendas globais de iPhones ano a ano, consolidando a tendência de crescimento.
À Bloomberg, a Counterpoint mencionou que, em 2025, as entregas de iPhones devem subir cerca de 10% em relação a 2024 — mais que o dobro do crescimento esperado para a Samsung, calculado em 4,6%. O movimento abre espaço para que a Apple reassuma a liderança mundial no segmento.
“Além da excelente receptividade do mercado à série iPhone 17, o principal fator por trás da perspectiva de aumento nas vendas está no fato de o ciclo de substituição estar atingindo seu ponto de inflexão”, afirma o analista da Counterpoint, Yang Wang. “Os consumidores que compraram iPhones durante o boom da covid-19 estão agora entrando em fase de atualização”, complementa.
A consultoria destaca ainda a força do mercado de usados: entre 2023 e o segundo trimestre de 2025, cerca de 358 milhões de iPhones circularam nesse segmento. Isso indica que novas ondas de atualizações devem ocorrer nos próximos anos, impulsionando ainda mais o volume de vendas.
No geral, o mercado global de smartphones deve crescer 3,3%. A projeção da Counterpoint aponta que a Apple deve se manter como a maior fabricante do mundo até, pelo menos, 2029 — impulsionada não apenas pela linha atual, mas também por futuros lançamentos.
Entre esses produtos esperados estão o primeiro iPhone dobrável e o suposto iPhone 17e, que podem ampliar ainda mais o portfólio e reforçar a presença da empresa em diferentes faixas de preço e perfis de consumidor.
Quer acompanhar todas as novidades sobre o mercado de smartphones e os próximos passos da Apple? Continue lendo no TecMundo.
