A Apple anunciou nesta quinta-feira (21) que está seguindo uma tendência de mercado e vai aumentar o quanto cobra por seu streaming. Segundo a companhia, em breve o Apple TV+ vai deixar de custar os R$ 21,90 mensais cobrados atualmente para passar a cobrar R$ 29,90 de seus assinantes.
A mudança representa um aumento de 37% no serviço, que atualmente oferece somente um patamar de assinatura. O novo valor reflete o reajuste que também vai acontecer nos Estados Unidos, onde ele vai passar de US$ 9,99 mensais para US$ 12,99 como padrão.
Apple TV+ não vai mexer em todos os seus preços
Segundo um comunicado enviado pela Apple ao site 9to5 Mac, os novos valores vão começar a ser cobrados dos assinantes a partir do próximo ciclo de cobranças. Em outras palavras, quem já usa a plataforma de streaming deve notar um aumento em sua conta somente a partir de setembro.
- Segundo a empresa, a mudança reflete seu maior investimento em conteúdos originais;
- A empresa também esclareceu que não vai mudar o preço do plano Apple One, que já inclui o acesso ao Apple TV+;
- No Brasil, o Apple One custa R$ 42,90 no plano individual, R$ 59,90 no Familiar e R$ 99,90 no Premium;
- Além do streaming, o plano mais completo também traz acesso ao Apple Music, Apple Arcade e ao armazenamento no iCloud+;
- A empresa deve manter a oferta de 7 dias de acesso gratuito para novos assinantes.
Enquanto no site oficial da Apple TV+ a empresa ainda cita o valor mensal de R$ 21,90, alguns de seus materiais promocionais já trazem o novo valor de R$ 29,90. Eles também observam que aqueles que adquirirem um aparelho da fabricante continuarão levando junto um cupom de três meses de acesso gratuito do streaming.
Streaming mantém segredo sobre seu desempenho
Lançado em novembro de 2019, o serviço com filmes e séries originais ficou conhecido pela grande qualidade de suas produções, embora poucas tenham se transformado em fenômenos. Após sucessos iniciais como The Morning Show, o streaming só “furou a bolha” com produções como Ted Lasso e, mais recentemente, Ruptura e O Estúdio.
No entanto, não há como saber qual o real impacto dessas produções, dado que a Apple prefere não mencionar seus números de assinantes. Em seu relatório fiscal mais recente, por exemplo, ela só mencionou que a plataforma tem “números fortes” e que “aumentam em dígitos duplos ano após ano”.
Apesar de já ter passado por alguns reajustes, o streaming não imita outras táticas que tem se provado lucrativas para os concorrentes. Além de só contar com um único patamar de assinatura, ele não trabalha com nenhuma forma de intervalo comercial ou restrição no tipo de qualidade de áudio e imagem oferecida.
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