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Beber água é o suficiente para se prevenir de efeitos colaterais de onda de calor? Entenda

by Fesouza
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Neste início de 2025, o Brasil tem enfrentado uma forte onda de calor. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), nos próximos dias, os termômetros podem ficar pelo menos 5º C acima da média esperada neste período do ano em pelo menos sete estados: Bahia, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás e Paraná. 

Por isso, é importante tomar alguns cuidados, como com a hidratação. Mas, será que beber água é o suficiente para se prevenir dos efeitos colaterais das altas temperaturas? Nas próximas linhas, o Olhar Digital traz todas as informações sobre esse tema. Continue a leitura e para saber tudo!

O que são os efeitos colaterais da onda de calor?

A onda de calor é um fenômeno climático que eleva a temperatura em determinadas regiões, deixando o clima muito mais intenso do que o previsto. Isso pode ocorrer por diferentes motivos, como, por exemplo, a poluição causada por ações humanas.

Além disso, há o bloqueio de frentes frias, causado pela circulação de ventos no alto da atmosfera. Assim, elas não conseguem se espalhar pelo continente, deixando o ar seco e elevando o calor. 

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Imagem: shutterstock/Marc Bruxelle

A onda de calor pode trazer diversas consequências para os humanos, animais e natureza. De acordo com o Ministério da Saúde, a exposição prolongada ao calor pode fazer com que a pessoa perca líquidos e eletrólitos em excesso, gerando uma desidratação.

Além do mais, a insolação e golpe de calor podem fazer com que o corpo fique incapaz de regular sua temperatura interna. Isso pode ocasionar convulsões, confusão e perda de consciência, podendo levar a pessoa à morte. 

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Outro ponto preocupante é a piora de doenças crônicas, como problemas cardiovasculares e respiratórios por conta do maior esforço para manter a temperatura corporal, o que acaba ocasionando uma sobrecarga no coração e pulmões. Além disso, o calor extremo eleva sintomas de ansiedade e depressão.

Há ainda as consequências para a natureza, como os incêndios florestais, que têm como uma das causas o aumento da temperatura e secas prolongadas, destruindo a fauna e a flora, além de emitir grandes quantidades de fumaça e partículas tóxicas na atmosfera.

Efeitos da fumaça no corpo
Pessoas com doenças, como asma e bronquite, são mais vulneráveis aos efeitos da fumaça causada por incêndios. Imagem: JOURNEY STUDIO7 / Shutterstock

Beber água é o suficiente para se prevenir de efeitos colaterais de onda de calor?

Como visto acima, a desidratação é um dos principais efeitos colaterais da onda de calor. Então, apenas beber água não é o suficiente. O Ministério da Saúde ainda recomenda que seja evitada a ingestão de bebidas alcoólicas ou com cafeína. 

Mas, além da desidratação, há outros efeitos colaterais, como a piora de doenças crônicas. Por isso, o governo orienta as pessoas com condições de saúde preexistentes a realizarem um monitoramento rígido dos sintomas no período de ondas de calor. Ademais, é fundamental buscar a orientação do seu médico para ajustar as medicações. 

Também é indicada a utilização de roupas mais leves com tecidos que permitam a transpiração. Há ainda a recomendação para realizar uma alimentação equilibrada e de fácil digestão, como saladas e frutas, evitando refeições pesadas. 

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde do Governo de Mato Grosso do Sul, a hidratação é essencial, mas também é necessário cuidar da pele e dos lábios. Para isso, é recomendável o uso de hidratantes ricos em emolientes depois do banho e durante o dia. A utilização de protetor labial ajuda a prevenir rachaduras e desconfortos. O órgão ainda sugere a administração de colírio para aliviar a irritação ocular em locais secos. Ademais, o soro fisiológico nas narinas auxilia a manter as vias respiratórias umedecidas contra irritações. 

Além de recomendar a ingestão de água, o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) lista outras recomendações. Entre elas está a necessidade de utilizar protetor solar e buscar ficar na sombra ou usar chapéus e guarda-chuvas para proteção contra os raios solares, que são prejudiciais à pele.

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