Black 2? Battlefield 6 conta com produtor do icônico jogo de PlayStation 2

O universo dos games tem seus marcos históricos, e Black, o icônico FPS lançado no PlayStation 2, é um deles para muitos gamers do Brasil. O título conquistou jogadores com sua pegada realista e muita destruição, mas nunca ganhou uma sequência — que quase rolou, mas acabou sendo cancelada.

No entanto, o espírito do game ainda vive em projetos atuais importante da Eletronic Arts. Quase 20 anos depois, um dos produtores daquele título segue espalhando destruição e tiros em primeira pessoa na indústria dos games, mas desta vez em um projeto de escala gigantesca: Battlefield 6

O novo capítulo da franquia da EA e da DICE chega em 10 de outubro e traz Jeremy Chubb como um dos nomes de peso no comando da produção. Eu tive a chance de conversar com o desenvolvedor, que falou sobre sua trajetória na indústria, o legado de Black e como esses elementos se refletem no desenvolvimento de Battlefield 6

Como fã de Black, eu não perdi a chance de mencionar o possível retorno da série de PS2. Para o produtor, o espírito do clássico da Criterion segue vivo, mesmo que a tão sonhada sequência nunca tenha saído do papel.

Jeremy Chubb: de Black ao Battlefield 6

A carreira de Jeremy Chubb no mercado de games é marcada por velocidade, explosões e destruição estilizada. Ele começou como produtor na Criterion Games, onde trabalhou justamente em Black. “Era um FPS em que o foco da experiência estava muito nos tiroteios incríveis e na sensação de destruição. Se eu soubesse na época que trabalharia em Battlefield no PlayStation 5 e em PCs de ponta, eu teria ficado ainda mais animado”, contou.

Entre esse início e a chegada à DICE, Chubb também deixou sua marca em títulos de corrida, como Burnout e Need for Speed. Hoje, ele completa seu primeiro ciclo completo como produtor em Battlefield 6, depois de se juntar ao estúdio durante a fase intermediária de 2042. “Eu amo estar na DICE. A ambição e a escala desse projeto são as maiores que já trabalhei, e isso me empolga demais”, afirma.

O espírito de Black dentro de Battlefield 6

Quando perguntei se Black 2 poderia acontecer, Chubb foi direto: “Se você quer uma experiência de tiro incrível em um cenário moderno, com destruição em um novo nível, não precisa procurar além de Battlefield 6”. A resposta mostra que, embora a sequência nunca tenha sido feita, o DNA de Black sobrevive em ideias que se expandem dentro da franquia atual.

Lançado em 2006 para PlayStation 2 e Xbox, Black foi desenvolvido pela Criterion Games e publicado pela EA. O jogo ficou famoso por sua ação estilizada, efeitos de destruição impressionantes para a época e design de som de alto nível. Sua campanha apresentava o sargento Jack Kellar, envolvido em uma operação da CIA contra a organização terrorista Sétima Onda.

“Se você quer uma experiência de tiro incrível em um cenário moderno, com destruição em um novo nível, não precisa procurar além de Battlefield 6.

Na jogabilidade, o título se destacava por limitações estratégicas — o jogador só podia carregar duas armas por vez — e pelo uso inteligente do ambiente, já que granadas e minas podiam ser detonadas com tiros. Além disso, objetivos extras em dificuldades mais altas aumentavam o fator de rejogabilidade.

Apesar de discussões sobre uma sequência, Black 2 foi cancelado devido a divergências criativas. Alguns dos desenvolvedores, incluindo Stuart Black, chegaram a trabalhar em Bodycount, considerado um sucessor espiritual, mas o impacto do primeiro jogo permanece incomparável.

Enquanto Black ainda pode ser jogado no PC e em consoles Xbox atualmente, o icônico produtor garante que Battlefield 6 pode ser uma boa entrada para jogadores de diferentes gerações. “Battlefield tem mais de 20 anos e fãs de todas as idades, cada um tem seu favorito. Geralmente o primeiro que você joga é o que mais marca. Com Battlefield 6, queremos entregar algo que dialogue com todos esses públicos”, disse.

O peso de criar um novo Battlefield

Mesmo com duas décadas de experiência, Chubb admite que produzir um título da magnitude de Battlefield 6 é lidar com expectativas altíssimas. Para o produtor, o segredo está em preservar elementos centrais da série. “Não importa em qual jogo você entrou, sempre há coisas que brilham: destruição, jogo em classes, batalhas em esquadrão, veículos variados. Esses elementos unem todo mundo”, explica.

Ele destaca que a equipe trabalhou para garantir um jogo inclusivo, que ofereça experiências marcantes a todos os estilos de jogadores. “Queremos que cada fã encontre algo para si. Trabalhamos duro e esperamos que as pessoas se divirtam tanto jogando quanto nós nos divertimos criando”, completa.

Na entrevista ao TecMundo, ele também revelou que a otimização é uma das maiores prioridades do time de desenvolvimento. Mesmo com mapas gigantes e alta destruição, a equipe da DICE está dedicada a fazer o jogo rodar bem em diferentes dispositivos

“O maior projeto da minha vida”

Com a chegada marcada para 10 de outubro, Battlefield 6 promete ser um divisor de águas para a franquia, e o sucesso do beta já aponta que o título pode conquistar fãs e novatos. Como aponta a nossa prévia, o jogo aposta em batalhas massivas, cenários altamente destrutíveis e a evolução da jogabilidade clássica que conquistou milhões ao longo de duas décadas. 

Para Jeremy Chubb, é a realização de um sonho que começou lá atrás, em Black. “Existe uma trajetória de 20 anos da minha carreira que leva até este ponto. Eu amo estar aqui e amo a paixão dos nossos fãs. Este é, sem dúvida, o maior projeto da minha vida”, concluiu o produtor.

E você, está empolgado para jogar Battlefield 6? Conte pra gente nos comentários e continue acompanhando o Voxel para não perder nenhuma novidade sobre o lançamento!

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