A BMW anunciou nesta terça-feira (10) o recall de 1,5 milhão de carros por problemas nos freios. O problema fez a montadora alemã cortar previsões de vendas para 2024 e influenciou até nas ações, que já caíram mais de 11% até a publicação.
Em comunicado, a companhia, que também controla marcas Rolls-Royce e Mini, confirmou que o chamado terá “efeito negativo nas vendas mundiais” no segundo semestre, com perdas estimadas na casa de centenas de milhões de euros.
O que diz a BMW?
Segundo fontes da agência de notícias francesa AFP, o sistema de freios responsável pelos problemas foi fornecido pela Continental.
O Olhar Digital entrou em contato com o Grupo BMW para saber mais informações sobre o recall e se algum modelo comercializado no mercado nacional também foi afetado pelo problema. A nota será atualizada em breve com o posicionamento da montadora.
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A companhia sediada em Munique, Alemanha, espera uma ligeira redução nas entregas de veículos este ano em comparação com 2023, contrariando a previsão anterior de leve crescimento;
Um número preciso não foi mencionado. No ano anterior, BMW, Rolls-Royce e Mini venderam 2,56 milhões de veículos;
A marca de automóveis de luxo também reduziu sua previsão de lucratividade e espera margens menores;
As ações da montadora caíram 11,15% na Bolsa de Valores de Frankfurt após o anúncio;
O lucro líquido do grupo também caiu 8,6%, para 2,7 bilhões de euros entre abril e junho;
No mês passado, a BMW também fez o recall de 1,4 milhão de veículos na China por airbags defeituosos e enfrenta queda na demanda no maior mercado automotivo do mundo, o que também afetou diretamente o volume de vendas.
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