A inteligência artificial está cada vez mais presente no nosso dia a dia, seja nos chatbots, como o ChatGPT, nas redes sociais ou mesmo em carros autônomos. E a expectativa é que a tecnologia ganhe ainda mais espaço no futuro.
Apesar de todos os avanços, os brasileiros dizem confiar menos na IA hoje do que no passado recente. Pelo menos é o que revela uma pesquisa do Instituto Locomotiva em parceria com a QuestionPro, divulgada nesta quinta-feira (4).
Confiança na tecnologia caiu
O levantamento ouviu 1.499 pessoas em todo o país, entre os dias 4 e 8 de julho deste ano. Os participantes responderam se confiavam ou não no uso da inteligência artificial em vários setores. O apoio à ferramenta apresentou queda acima da margem de erro de 2,5% em todos os critérios.
O setor que mais gera desconfiança é o de veículos autônomos: 24% dos entrevistados disseram ser contra o uso de IA neste caso, enquanto 51% apoiam em alguma medida e 25% não são contra nem a favor. Em 2021, 67% das pessoas se diziam favoráveis ao uso da tecnologia.
A aprovação da utilização da IA nas redes sociais para recomendar notícias que interessem ao usuário também recuou: de 73% em 2021 para 57% em 2025. A pesquisa ainda avaliou o uso da tecnologia no atendimento telefônico (61% a favor), em sugestão de tratamentos (61%), direcionamento de conteúdo não noticioso (69%), sugestão de filmes (79%) e publicidade (67%), além de recomendação de trajetos em mapas (78%).
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- O trabalho também analisou quantas pessoas já utilizaram inteligência artificial generativa, como ChatGPT e DeepSeek, no Brasil.
- A grande maioria (82%) diz já ter usado tais ferramentas em tarefas pessoais, e 57% fizeram uso da IA no trabalho.
- Ainda segundo a pesquisa, 96% dos brasileiros conhecem bem ou já ouviram falar de inteligência artificial.
- Os números, no entanto, foram discrepantes dependendo da classe social dos entrevistados.
- Entre as pessoas com renda acima de R$ 8 mil, 81% disseram que conhecem a tecnologia.
- O índica cai para 66% para quem ganha abaixo de R$ 2 mil.
- As informações da Folha de São Paulo.
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