A BYD é uma das maiores fabricantes de carros elétricos do mundo e a maior da China. A empresa vem ganhando cada vez mais espaço no mercado internacional e tem a expectativa de alavancar as suas vendas em 2026, segundo relatório divulgado pela Citi nesta terça-feira (11).
A ideia é intensificar a expansão internacional da marca ainda em 2025, o que pode contribuir para que sejam vendidos entre 1,5 e 1,6 milhão de carros da BYD, algo que supera a expectativa anterior de 900 mil a 1 milhão de automóveis comercializados fora da China em 2025. A Citi também afirmou que o crescimento deve ser alavancado por conta do lançamento de novos modelos.
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Cenário atual da BYD
Segundo a Citi, as vendas internacionais da BYD se concentram principalmente em regiões da Europa, América do Norte e ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático), o que representa um terço do total das comercializações previstas para 2025 no exterior.
Queda nos investimentos de capital
A administração da fabricante japonesa tem previsão de uma queda nos investimentos de capital no quarto trimestre em relação ao trimestre anterior.
Na sequência, também haverá uma redução significativa em 2026. Isso porque a capacidade de fabricar automóveis e baterias provavelmente será suficiente para suprir a demanda. Vale destacar que não foi divulgada uma meta geral de vendas dos veículos da marca em 2026.
(Imagem: Leapmotor/Divulgação)
Concorrência pesada na China
A BYD tem enfrentado uma concorrência crescente de rivais na China, como a Leapmotor e a Geely, marcas que atuam na produção de veículos econômicos. Para se ter uma ideia, no terceiro trimestre o lucro caiu 32,6% em relação ao ano anterior, sendo a segunda queda sequencial e a maior no período de quatro anos.
Expansão da marca
Vale destacar que nos últimos 5 anos foram construídas no mínimo oito megafábricas na China. Além disso, a marca segue construindo fábricas no exterior para montagem local, em países como o Brasil e a Hungria.
A empresa ainda tem em seus planos a construção de uma terceira planta na Europa. Segundo a Reuters, a principal candidata a receber a nova fábrica é a Espanha.
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