*Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final.
Quão longe podemos enxergar? Quais são os objetos com a luz mais fraca e mais distante no Cosmos que podemos ver com os nossos instrumentos?
Logo que a Qualcomm mostrou ao mundo o novo e potente Snapdragon 8 Gen 1, muitas empresas correram para confirmar que seus aparelhos trariam o novo chip. A Motorola foi uma delas e acabou na verdade sendo a primeira a colocar o processador em um smartphone para o público, no Moto Edge 30 Pro.
Ele é um flagship com cara menos robusta por fora, mas traz acabamento em vidro para traseira, tenta chamar atenção para as câmeras ao abusar de reflexos nos aros das lentes e quer entregar poder de fogo com 12 GB de RAM, junto da tela enorme e com 144Hz de atualização, para nenhum gamer botar defeito – mesmo sem luzes RGB, o que daria fps extra.
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Bom, eu passei as últimas semanas com o Moto Edge 30 Pro no bolso e andando pela cidade de São Paulo para te contar nos próximos parágrafos se ele realmente é um topo de linha interessante, ou se é melhor olhar pra concorrência que não tem muita alternativa no Brasil, mas até existe.
Por fora o Moto Edge 30 Pro é elegante, não há como negar isso, mas ele tem uma carinha que me lembra os Moto G mais potentes. Na verdade ele é praticamente um Moto G200 com bordas menores na tela, entregando até mesmo a mesma quantidade de câmeras na traseira.
Moto Edge 30 Pro (Imagem: Mario Kurth/Olhar Digital)
Enfim, na frente as bordas são finas para a tela e na traseira a Motorola colocou vidro para deixar um visual mais bonito e diferenciar esse celular do Moto G200, que tem plástico nesse local. Ao menos em uma coisa os dois aparelhos são idênticos: as laterais são de policarbonato, que é o nome bonito para o plástico.
A proteção desse vidro é garantida pelo Gorilla Glass 5, que é sempre bom ver, mas não é tão forte quanto o Gorilla Glass Victus+. Uma segurança não presente por aqui é a falta de selante para água ou poeira. Sim, o celular mais caro da Motorola para 2022 e também o mais potente da marca, não tem certificação IP68 ou qualquer outra equivalente, diferente de toda concorrência. A atitude me lembra a Asus quando teimava que isso não era importante nos Zenfone, que os usuários não queriam.
Moto Edge 30 Pro (Imagem: Mario Kurth/Olhar Digital)
Se no acabamento a Motorola foi econômica, na tela ela gastou bastante. O display é um OLED de 6,7 polegadas em resolução Full HD+, que é o suficiente para todos os apps e jogos exibirem bem seu conteúdo, sem drenar a bateria por isso. O que chama atenção é a atualização de 144Hz, superior a praticamente qualquer concorrente no Brasil.
Chama atenção, mas sinceramente, acima de 120Hz é pura perfumaria. Quase nenhum jogo vai rodar bem em 144 quadros por segundo para tirar proveito de uma taxa tão alta, mas a fluidez do sistema operacional é um deleite.
Moto Edge 30 Pro (Imagem: Mario Kurth/Olhar Digital)
A reprodução de cores é ótima, o contraste está dentro do esperado para um OLED e o conteúdo em HDR tira proveito do brilho alto. No geral, a tela é muito boa, chegando bem perto da excelência em displays que existe na Samsung e na Apple.
Fechando a parte externa: a Motorola não inclui entrada para fones de ouvido, mas ao menos o som é estéreo no Moto Edge 30 Pro. Finalmente hein Motorola!
Por dentro o Moto Edge 30 Pro é bastante competente, sem deixar nenhuma ponta solta. Ele chegou ao Brasil equipado com o melhor processador para Android em 2022, que é o Snapdragon 8 Gen 1, sendo o primeiro no mundo, mas não por aqui. Esse posto ficou pro Galaxy S22.
Moto Edge 30 Pro (Imagem: Mario Kurth/Olhar Digital)
O chip vem acompanhado de 12 GB de RAM e 256 GB de espaço interno, sem possibilidade de expansão com um microSD. Tudo da Play Store rodou sem qualquer engasgo, como esperado para um processador tão forte. Jogos, como Genshin Impact e Asphalt 9 exibiram taxas de quadros por segundo elevadas, mas nenhum deles em 144 fps.
A quantidade generosa de RAM também ajuda na hora de manter apps abertos no fundo, sem recarregar quase nenhum deles depois de algum tempo.
Moto Edge 30 Pro (Imagem: Mario Kurth/Olhar Digital)
Se no desempenho o Moto Edge 30 Pro é um avião, no software ele é e não é ao mesmo tempo. A parte bacana é que o Android 12 que vem instalado de fábrica continua com aquela cara de Android puro, lembrando bastante a interface utilizada pelo Google nos aparelhos Pixel.
Eu acho limpa e bonita, mas isso também significa poucos recursos pré-carregados. Tudo bem, você pode colocar qualquer coisa a partir da Play Store, mas para isso você tem que saber o que procurar. Interfaces como a One UI já trazem bastante coisa de fábrica e você nem percebe que tem tudo na mão, já que não sente falta de quase nada.
Moto Edge 30 Pro (Imagem: Mario Kurth/Olhar Digital)
Eu não acho essa cara do Android da Motorola um problema pesado, mas a política de atualizações é. A empresa continua como uma das que menos utilizam seus celulares e o Moto Edge 30 Pro não é exceção, mesmo sendo o aparelho mais caro da marca.
Ele só receberá até o Android 14, enquanto a Samsung cobra quase a mesma coisa no Galaxy S22 e garante updates até o Android 16 pra ele, com cinco anos de patches de segurança. Isso deixa o celular seguro ao menos até 2027.
Isso significa que o Moto Edge 30 Pro ficará defasado em seu sistema operacional dois anos antes do Galaxy S22.
Moto Edge 30 Pro (Imagem: Mario Kurth/Olhar Digital)
Voltando para funções do sistema, uma se destaca e é a Ready For, que é uma interface com cara de Windows e que abre quando o Moto Edge 30 Pro é conectado via cabo ou Miracast em um monitor. Dá para rodar apps em janelas flutuantes e até jogar, assistir streaming em programas como Netflix e trabalhar nele. É uma alternativa interessante ao DeX da Samsung.
Moto Edge 30 Pro (Imagem: Mario Kurth/Olhar Digital)
Em câmeras o Moto Edge 30 Pro é bom, com três lentes na parte traseira. A principal e a secundária fazem imagens com 50 megapixels, sendo que uma delas faz ultrawide e macro. O terceiro componente só lida com cálculo de profundidade para fundo desfocado e eu acho que uma lente teleobjetiva seria mais interessante por aqui.
Foto com a câmera principal do Moto Edge 30 Pro (Imagem: André Fogaça/Olhar Digital)Foto com a câmera principal do Moto Edge 30 Pro (Imagem: André Fogaça/Olhar Digital)Foto com a câmera principal do Moto Edge 30 Pro (Imagem: André Fogaça/Olhar Digital)
O resultado das imagens é muito bom. Fotos tiradas com a lente principal apresentam pouca ou nenhuma aberração cromática ou color bending. As cores saltam aos olhos, mas de forma menos exagerada como nos aparelhos da Samsung. Se você prefere resultados mais próximos ao natural, o Moto Edge 30 Pro é uma boa escolha.
Foto com a câmera ultrawide do Moto Edge 30 Pro (Imagem: André Fogaça/Olhar Digital)Foto com a câmera ultrawide do Moto Edge 30 Pro (Imagem: André Fogaça/Olhar Digital)
Os registros com a lente ultrawide também me deixaram contente. Só fico triste com a tendência de trocar o balanço de branco quando uma mesma foto é feita com a lente ultrawide e depois com a principal.
Foto macro com a câmera ultrawide do Moto Edge 30 Pro (Imagem: André Fogaça/Olhar Digital)
Em um dos resultados a lente ultrawide deixou a foto amarelada demais, pulando para azulado na lente principal. Esse foi um exagero do sensor, que nos outros momentos manteve a diferença de temperatura de cor mais controlada.
Foto com a câmera principal do Moto Edge 30 Pro (Imagem: André Fogaça/Olhar Digital)Foto com a câmera ultrawide do Moto Edge 30 Pro (Imagem: André Fogaça/Olhar Digital)
Esse detalhe de cor diferente me parece algum problema com o Android, pois até a Samsung sofre disso, mas no iPhone o balanço de branco não muda quando você troca de lente.
De noite as fotos saem bem coloridas e eu adorei isso. Senti sim que o brilho não estava tão elevado como nos concorrentes Galaxy S22 e iPhone 13, mas eu curti a saturação mais elevada como compensação. Não exagerar no brilho também me deixou mais contente por gerar imagens mais realistas.
Foto com a câmera principal do Moto Edge 30 Pro (Imagem: André Fogaça/Olhar Digital)Foto com a câmera principal do Moto Edge 30 Pro (Imagem: André Fogaça/Olhar Digital)Foto com a câmera principal do Moto Edge 30 Pro (Imagem: André Fogaça/Olhar Digital)
Mas, por outro lado, se você faz questão de iluminar a noite como com um farol na mão, saiba que o Moto Edge 30 Pro não é um bom aparelho nesse quesito.
Já as selfies usam 60 megapixels e resultam em fotos boas em qualquer condição. Eu só senti que em ambientes mais escuros o granulado não foi corrigido por software da mesma forma como fazem concorrentes de mesmo segmento. Esse problema apareceu até nas fotos com os outros sensores.
Foto com a câmera frontal do Moto Edge 30 Pro (Imagem: André Fogaça/Olhar Digital)Foto com a câmera frontal do Moto Edge 30 Pro (Imagem: André Fogaça/Olhar Digital)Foto com a câmera frontal do Moto Edge 30 Pro (Imagem: André Fogaça/Olhar Digital)
Eu to parecendo chato né, mas é que o Moto Edge 30 Pro é o celular mais caro e competente da Motorola, com preço quase igual ao Galaxy S22 e iPhone 13. Ele precisa ser melhor que os outros para valer a pena…entende? Nas fotos ele não é, nem nos vídeos que por aqui só podem ser feitos em até 4K com 30 quadros, ou 8K na mesma taxa de frames.
Alimentando tudo isso, a Motorola colocou uma bateria de 4.800 mAh, que não é a maior do mercado, mas ao menos consegue manter o celular ligado durante o dia inteiro. Em meus testes, com brilho sempre no automático, 5G ativado, junto de Wi-Fi e Bluetooth, com algumas horas de podcasts, uma dúzia de fotos, apps de redes sociais e uma meia hora de jogo, consegui terminar o dia com aproximadamente 30% de energia restante. A autonomia é ótima.
Moto Edge 30 Pro (Imagem: Mario Kurth/Olhar Digital)
Diferente da concorrência, a Motorola ainda envia carregador na caixa e ele é muito bom. São 68 watts de energia entrando pelo cabo, que garantem um 0 à 100% em menos de 40 minutos. Com apenas 15 minutos você já recupera 50% da carga e pode sair pro bar, depois de tomar um banho e um café.
E aí, vale a pena? Eu acho que sim, mas só quando o preço de lançamento do Moto Edge 30 Pro baixar e ficar menor que os concorrentes iPhone 13 e Galaxy S22. Veja bem, o Moto Edge 30 Pro tem o melhor processador que você vai encontrar em um Android durante 2022, ele tem tela bastante bacana, mas oferece menos que a concorrência em muita coisa.
Moto Edge 30 Pro (Imagem: Mario Kurth/Olhar Digital)
O display tem menos brilho, o Android será atualizado por menos tempo, o vidro não é tão resistente, não existe proteção para poeira e água e as câmeras entregam resultados inferiores ao Galaxy S22 ou iPhone 13. A cara de Moto G200 também não ajuda, já que ele tem visual de um intermediário. Mesmo que intermediário potente, mas ainda assim um intermediário.
Quando o Moto Edge 30 Pro ficar mais barato ele será ótimo, mas por mais de R$ 6 mil ele não é e eu não consigo recomendar a compra.
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A agência espacial europeia (ESA) confirmou via comunicado que seu rover – Rosalind Franklin – está pronto para lançamento na missão ExoMars, que assegurará uma presença europeia em Marte (onde já estão a NASA e a agência espacial chinesa CNSA).
Entretanto, isso deve demorar um pouquinho, considerando que, em virtude da guerra russo-ucraniana, a ESA revogou colaborações em parceria com a Roscosmos, a agência russa. Originalmente planejado para julho de 2020 e adiado para 2022, o lançamento do rover veria a participação do módulo de pouso Kazachok, que levaria o veículo até a superfície de Marte. Agora, a ESA não tem mais uma previsão para levá-lo ao espaço.
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De acordo com o comunicado, ainda que a missão esteja sem previsão de lançamento, os processos de qualificação técnica seguiram seus prazos normalmente e, neste mês de março, o rover da ExoMars foi oficialmente aprovado para voar. Mais além, o comitê de avaliação confirmou que o foguete e a cápsula estariam ambos prontos dentro do prazo, com tempo de sobra para assegurar um lançamento em 20 de setembro de 2022.
Tendo em vista que isso não será mais possível, o rover e os equipamentos ligados a ele ficarão armazenados dentro do Thales Alenia Space, um centro espacial operado simultaneamente por França e Itália, até segunda ordem. Enquanto isso, o comitê vai analisar diversas opções técnicas para encaixar o rover da ExoMars em algum outro lançamento – neste caso, estão sendo avaliadas tanto as opções lideradas pela ESA como aquelas operadas por parceiros internacionais – exceto, claro, pela Roscosmos.
“Eu torço para que nossos estados membros decidam que este não é o fim do projeto ExoMars, mas sim um renascimento da missão, talvez servindo como um gatilho para desenvolvermos ainda mais a autonomia espacial europeia”, disse David Parker, diretor de Exploração Humana e Robótica da ESA.
“Nós contamos com as brilhantes equipes e suas expertises por toda a Europa e também parceiros internacionais para reformar e reconstruir a missão”, continuou o diretor. “O time é dedicado e está concentrado em seguir os próximos passos para garantir que possamos entregar esse incrível rover à superfície de Marte e completar o trabalho para o qual ele foi construído”.
A missão do Rosalind Franklin é relativamente parecida com as do Curiosity e Perseverance, da NASA: encontrar sinais de vida antiga em Marte. Ao contrário de seus “primos”, porém, o rover da missão ExoMars conta com uma perfuratriz mais poderosa, e será o primeiro a atravessar a linha de dois metros (m) abaixo da superfície do planeta vermelho com ela.
Mais além, ele conta com modos especiais de locomoção ausentes nos outros rovers, como “andar sobre rodas”, a fim de superar obstáculos impossíveis de serem trafegados apenas pelos métodos tradicionais de dirigibilidade.
Enquanto isso, a ESA conta com o satélite Trace Gas Orbiter (TGO) para coletar dados de todos os artefatos presentes em Marte e devolvê-los às agências da Terra.
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O ambicioso telescópio espacial Euclid tem avançado consideravelmente em sua montagem, segundo a ESA, que ainda espera um lançamento do projeto para este ano de 2022. Segundo atualização da agência espacial europeia, na última quinta-feira (24), cerca de 12 engenheiros se apresentaram à estrutura de armazenamento no Thales Alenia Space, em Turin, para conectar as duas partes principais do imenso aparelho.
De acordo com a ESA, a empreitada exigiu tanta precisão e inteligência que um dia inteiro foi dedicado apenas para isso, ao passo que os dois dias seguintes viram os engenheiros conectarem e testarem equipamentos eletrônicos e rodarem testes para garantir que tudo ainda estivesse funcionando.
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Segundo alguns especialistas, o telescópio espacial Euclid rivaliza com o James Webb, da NASA, no quesito da tecnologia. Entretanto, o artefato europeu tem uma missão bastante ambiciosa: ele ficará responsável por observar a aceleração da expansão do universo e, com isso, coletar dados que, com sorte, nos levarão a entender melhor a matéria escura e a energia escura – dois componentes presentes na maior parte do universo, mas que nós não podemos observar.
“Foi muito empolgante ver o artefato sendo montado e dando um passo à frente para que essa missão se torne uma realidade”, disse o engenheiro de Montagem, Testagem e Entrega do Euclid, Hans Rozemeijer. “Eu quase sinto como se tivéssemos aproximado dois parentes”.
Oferecido pela divisão aeroespacial da Airbus, o Euclid é um telescópio de lente reflexiva capaz de capturar a luz de estrelas e galáxias distantes, bem como dois instrumentos que coletam dados referentes ao material coletado: o VIS (“VISible imager”) e o NISP ((“Near Infrared Spectrometer and Photometer”). Os dois instrumentos foram integrados à unidade em 2020, e foram aprovados em diversos testes técnicos.
O módulo de serviço é o que foi “juntado” no último dia 24. É nele em que estão os computadores que controlam os instrumentos acima além de rodar todas as funções necessárias para que o telescópio espacial Euclid funcione sem erros, como controle de orientação e propulsão, eficiência energética e comunicação com a Terra.
“Nós tivemos que garantir que a superfície achatada do módulo de serviço fosse igual à do módulo instrumental nos pontos de conexão, a fim de reduzir a carga no telescópio ao máximo que pudéssemos”, disse Hans. “A diferença estimada pela nossa equipe era de menos de 50 micrômetros em todos os pontos. Não é como se você estivesse montando um armário que você prega as partes no lugar com um martelo — esta tarefa exigiu extrema precisão”.
Apenas para contemplar esse tamanho: 50 micrômetros – ou 0,05 milímetros (mm) – é a espessura de um fio de cabelo humano.
Agora, em abril, o time de engenheiros vai acoplar a estrutura aos seus painéis e escudos solares. Os escudos vão proteger os instrumentos da intensa radiação do Sol, enquanto os painéis vão capturar a luz da nossa estrela e convertê-la em energia. Depois disso, vem a antena, e só então o telescópio espacial Euclid estará completo.
A ESA não tem uma data exata para lançamento, mas estima que ele se dará ainda em 2022.
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A Netflix fechou um acordo para produzir o reboot de “Pequenos Espiões”, a franquia de ação e aventura do início dos anos 2000.
Anteriormente, a Skydance Media pretendia produzir o reboot, criando uma versão reimaginada do filme sobre a família de agentes secretos. No entanto, o filme, que ainda não possui um título divulgado, agora está nas mãos da Netflix.
Por sua vez, a Spyglass Media, dona da franquia “Pequenos Espiões”, continua envolvida na produção do reboot. O mesmo vale para Robert Rodriguez, criador da franquia original, que agora retorna como roteirista e diretor da nova versão. Apesar a Netflix não ter divulgado nada a respeito do enredo do reboot, sabemos que o filme tratará das atividades de uma família multicultural.
Até o momento, a Netflix não divulgou o elenco da nova história. Nos filmes originais, Carmen (Alexa PenaVega) e Juni Cortez (Daryl Sabara) eram o foco da história, interpretando dois jovens protagonistas que não sabiam que seus pais, vividos por Antonio Banderas e Carla Gugino, eram agentes secretos. Os irmãos acabam entrando para o negócio de espionagem, desvendando mistérios e usando apetrechos divertidos e poderosos.
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A franquia original, composta por quatro filmes lançados entre 2001 e 2011, foi um grande sucesso global, cativando audiências de crianças e até pessoas mais velhas. Ao todo, a franquia arrecadou US$ 550 milhões globalmente.
O reboot de “Pequenos Espiões” ainda está nas fases iniciais e não há data de previsão de lançamento divulgada.
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O Departamento de Justiça americano (Department of Justice ou DOJ) aprovou no início desta semana um projeto de lei que pode gerar mudanças no setor de tecnologia. A nova legislação proíbe, por exemplo, que grandes plataformas digitais — que representam grande fatia no faturamento de empresas como a Amazon, Google e Apple — favoreçam os seus serviços em detrimento dos de outros concorrentes.
“O Departamento vê a ascensão de plataformas dominantes como uma ameaça aos mercados abertos e à concorrência”, afirma o comunicado das autoridades divulgado com exclusividade pelo Wall Street Journal.
Amazon, Google e Apple são algumas das big techs que já se posicionaram contra a proposta. Imagem: Ascannio/Shutterstock
O departamento também destaca outro fato relevante. Essa “posição dominante” garante uma espécie de “poder irrestrito” que acaba influenciando no destino de outros negócios.
“A conduta de plataformas dominantes pode minar as recompensas de outros empreendedores, reduzindo os incentivos ao empreendedorismo e à inovação”, acrescenta o comunicado.
Para os defensores do projeto, restringir condutas como essa trará “benefícios significativos” ao mercado no meio digital, gerando uma concorrência “criticamente necessária” no ramo da tecnologia.
Amazon, Google e Apple foram algumas gigantes que já se posicionaram contra o texto original da proposta. A justificativa das companhias é que a nova lei dificultará a oferta dos seus serviços ao grande público.
A Alphabet, proprietária do Google, e a empresa de Tim Cook dizem ainda que é injusto que as suas criações, como o motor de busca e lojas de aplicativos (Google Play e App Store) sejam impactados pela lei.
Alguns analistas apontam que leis como essa podem gerar outro efeito: expandir o poder do governo de policiar negócios que operam pela internet, enquanto outros sugerem que a lei atingirá apenas o caixa de grandes empresas.
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No fim, vale destacar que o projeto foi criado para complementar outras leis antitruste já existentes nos EUA e ajudar a esclarecer que tipos de conduta são anticompetitivas ou não.
O apoio do Departamento de Justiça foi considerado importante pelos defensores da iniciativa, já que aumenta as chances de aprovação da lei, que ainda nem recebeu votação em plenário e já enfrenta resistência da indústria.
O que se sabe até aqui é que o texto deve sofrer mudanças antes de seguir para a sua primeira votação no Senado americano.
Fonte: Wall Street Journal
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O Hallmark Channel renovou Chesapeake Shores para sua 6ª e última temporada. A série baseada nos livros de Sherryl Woods ganhou 10 episódios finais para encerrar o drama familiar centrado em Abby O’Brien (Meghan Ory), uma jovem que retorna à sua cidade natal para ajudar a salvar a pousada da família e encarar lembranças do passado.
O elenco principal — formado por Ory, Treat Williams, Robert Buckley, Barbara Niven, Emilie Ullerup,, Laci J. Malley, Brendan Penny e Andrew Francis — retornará para o último capítulo, previsto para estrear entre junho e setembro de 2022.
A Amazon divulgou, nesta quarta-feira (30), que dará 8 jogos para os assinantes do serviço Prime Gaming no mês de abril. Dentre o destaque está The Elder Scrolls IV: Oblivion, que será entregue na versão Game of the Year Edition Deluxe. Os jogos começam a ser disponibilizados já na próxima sexta-feira (1°).
Além do título de RPG da Bethesda, os jogadores receberão: Plants vs Zombies: Battle for Neighborville; Monkey Island™ 2 Special Edition: LeChuck’s Revenge; Nanotale; Guild of Ascension; Turnip Boy Commits Tax Evasion; Galaxy of Pen and Paper e House of 1000 Doors: Family Secrets.
A série live-action da Netflix, Alice in Borderland, ganhou um vídeo para apresentar o elenco de sua 2ª temporada, que está prevista para estrear na plataforma de streaming em dezembro de 2022.
No material divulgado, podemos confirmar a volta de alguns dos personagens, como Kento Yamazaki como Ryohei Arisu, Tao Tsuchiya como Yuzuha Usagi e Aya Asahina como Hikari Kuina. Por enquanto, não há nenhum novo personagem que tenha sido revelado.
O telescópio espacial Hubble estabeleceu um novo marco histórico, ao detectar a luz da estrela mais distante já vista pela humanidade até o momento, quebrando um recorde pertencente a ele mesmo, registrado em 2018. A descoberta foi anunciada pela NASA nesta quarta-feira (30).
Batizada de “Earendel”, que significa “Estrela da Manhã” em tradução livre do inglês antigo, a estrela recém-descoberta pelo Hubble está tão distante de nós que a sua luz gastou 12,9 bilhões de anos para chegar à Terra. Dessa forma, ela iniciou a viagem quando o universo tinha apenas 7% da sua idade atual, calculada em aproximadamente 14 bilhões de anos.