Variedade

A Microsoft está testando uma nova função do Copilot no Microsoft Excel tanto para Windows, quanto para Mac. A ferramenta usa inteligência artificial para analisar textos, gerar conteúdos e garantir maior fluidez no trabalho com gráficos e tabelas.

Basta inserir um prompt em linguagem natural na planilha, referenciar os valores das células conforme necessário e aguardar o Copilot gerar instantaneamente resultados com tecnologia de IA. 

Como a função está integrada ao mecanismo de cálculo do Excel, sempre que os dados forem alterados, os resultados também serão atualizados automaticamente. Não é necessário executar scripts novamente ou atualizar complementos.

O recurso também funciona naturalmente em conjunto com as funções existentes do Excel, como “SE”, “SWITCH”, “LAMBDA” ou “WRAPROWS”. Também é possível usar resultados de outras fórmulas como parte do prompt.

Novo vocabulário

Para usar a nova função Copilot (que é opcional e só funciona quando for ativada), o usuário deve inserir este código em qualquer célula: “=COPILOT(prompt_part1, [context1], [prompt_part2], [context2], …)“. Traduzindo:

• Prompt_part: texto que descreve a tarefa ou pergunta para o modelo de IA;
• Contexto (opcional): uma referência da grade que fornece contexto ou dados para o modelo de IA. Pode ser uma única célula ou um intervalo.

Dica: a forma como você escreve seu prompt faz uma grande diferença no que o Copilot retorna; portanto, quanto mais claras forem suas instruções, mais úteis serão seus resultados. Use palavras de ação direta como “resumir”, “categorizar” ou “classificar” e dê exemplos se quiser o resultado em um determinado estilo ou formato.

Especifique quais células, linhas ou colunas incluir em sua análise, a ordem em que deseja que os resultados apareçam e o formato necessário, como uma lista ou uma tabela com cabeçalhos.

O Copilot não pode acessar diretamente dados da web em tempo real ou documentos internos da empresa. Nesse último caso, é necessário importar os arquivos e fazer referência a eles quando for aplicar a IA. A Microsoft recomenda que os dados sejam revistos para evitar imprecisões, especialmente para decisões ou relatórios críticos da empresa.

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Explore o mundo da IA

Estimule ideias: a nova função facilita o brainstorming diretamente na planilha do Excel, seja para uma campanha de marketing ou para criar um novo produto. Precisa de um conjunto de palavras-chave de SEO com base na descrição de um produto? Quer reescrever a mensagem para torná-la mais clara ou mudar o tom? O Copilot cuida disso. 

Gere resumos: a função Copilot pode destilar grandes intervalos de dados ou passagens longas em narrativas concisas, destacar tendências ou produzir explicações em linguagem simples para cálculos complexos. Isso é especialmente valioso para transformar material de contexto extenso em conteúdo conciso e pronto para o público. 

Classifique dados: a IA pode categorizar dados de texto, como feedback de clientes, tickets de suporte ou respostas de pesquisas, diretamente na planilha, em vez de ter que exportar os dados para outra ferramenta para marcação ou análise de sentimentos.

Crie listas ou tabelas: o Copilot gera listas e tabelas de dados que podem ser usados para testar fórmulas, montar uma lista de exemplos do setor ou elaborar um esboço de plano de projeto.

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Criminosos estão usando a marca Bobbie Goods para criar sites falsos de venda de livros para colorir e enganar compradores. No Brasil, a marca americana é licenciada pela editora HarperCollins, que tem como único site oficial o https://harpercollins.com.br/.

Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, a vítima de um dos golpes, que não quis ser identificada, contou que comprou um kit de 260 canetas próprias para o livro de colorir em um site com nome de “Bobbie Brazil”. “A última atualização foi do dia 1º de agosto, dizendo que estava a caminho. E hoje já estamos na metade do mês e nunca chegou”, relata.

Ao realizar a compra, ela informou nome completo, endereço para entrega, telefone e email — dados que foram compilados em uma confirmação de pedido enviado por e-mail com um link para rastreamento de rota. “Eu fiz o pagamento, teve um frete e foi gerada uma nota fiscal, que eu acho que é falsa”, disse.

Contato enganoso

Sem saber o destino da encomenda, a vítima enviou uma mensagem para um suposto contato de proprietários do site, mas foi surpreendida: o número era de uma papelaria. Em nota, a Artpet reconheceu que o CNPJ da loja está sendo usado para aplicar golpes e informou que a empresa tomou medidas legais e está colaborando com as autoridades.

Após a tentativa de contato, a vítima relata que começou a receber mensagens falsamente atribuídas à empresa de logística Jadlog informando que a compra seria entregue mediante o pagamento de uma taxa adicional. A transportada não se pronunciou até o momento.

Segundo a reportagem, o site era impulsionado por pagamento de anúncios do Google, fazendo com que mais pessoas cliquem no link, mas, agora, não está mais ativo. Além disso, golpistas estão usando a plataforma TikTok Shop para redirecionar os usuários a sites falsos. A rede social orienta os clientes a completarem a compra integralmente dentro do aplicativo, evitando links externos. 

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E agora?

Ao jornal, a HarperCollins Brasil informou que está em contato com a ABDR (Associação Brasileira de Direitos Reprográficos) para retirar edições irregulares de circulação e notificar os responsáveis. “Quando há reincidência na produção e comercialização dessas cópias, adotamos as medidas legais cabíveis, e reforçamos ao público que essas edições são reproduções ilegais”, afirma a empresa, que sugere as seguintes dicas para evitar cair em golpes:

• Todas as edições devem ter o selo de autenticidade incluso na capa;
• Clientes devem comprar apenas em lojas online de confiança ou em livrarias físicas;
• Nomes como “Bobbie Goods Brazil” e derivados não são usados pela empresa, e todas as comunicações devem sinalizar que os livros são da HarperCollins Brasil.

Especialistas em segurança digital ouvidos pela reportagem também recomendam desconfiar de preços muito baixo; evitar links de postagens patrocinadas; não confiar em nomes genéricos no momento do Pix, como “Transação Segura”; e manter o antivírus atualizado em dispositivos eletrônicos.

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O ciclo do Nintendo Switch original está próximo do fim. Contudo, o Switch 2 acabou de ser lançado e ainda conta com poucos títulos disponíveis. Por isso, este é o melhor momento para revisitar ou conhecer alguns dos destaques da vasta biblioteca do Switch original.

Aproveitando a retrocompatibilidade do Switch 2, ou se você já tem ou pretende adquirir o console original, listamos a seguir 8 jogos de terror para ficar de olho.

Fatal Frame: Maiden of Black Water

Originalmente lançado no Wii U, “Fatal Frame: Maiden of Black Water” é um jogo de terror de sobrevivência que chegou ao Nintendo Switch em versão remasterizada, trazendo gráficos aprimorados e jogabilidade adaptada.

Como um exemplar da franquia “Fatal Frame”, neste jogo você enfrenta fantasmas hostis usando uma câmera capaz de exorcizar espíritos ao fotografá-los, a Camera Obscura.

O jogador deve tirar fotos dos fantasmas no tempo exato. Mais danos são causados com enquadramentos “Fatal Frames”.

Na trama, três personagens são atraídos ao Monte Hikami, palco de antigos rituais, e acabam presos em um confronto contra uma força maligna.

Outlast 2

Outro jogo de horror que engrandece a biblioteca do Switch é “Outlast 2“. O título se trata de um survival horror em primeira pessoa, assim como o jogo antecessor, que também está disponível para Switch.

Inspirado em filmes como “A Bruxa de Blair” (1999), o game adota um estilo found footage. O jogador controla um cinegrafista que precisa encontrar sua esposa após um acidente de helicóptero no deserto do Arizona. Durante a exploração, ele enfrenta um culto religioso fanático.

Na gameplay, não há armas nem combate direto: a sobrevivência depende de correr, se esconder e usar a câmera equipada com visão noturna, zoom e microfone. Apesar de ser uma sequência, não é necessário jogar o primeiro título para entender a trama, já que a história é independente, embora mantenha o mesmo universo.

Layers of Fear: Legacy

Essa é a versão para Nintendo Switch de “Layers of Fear”. Trata-se de uma edição definitiva que aproveita os recursos do console, como Joy-Con, touchscreen e HD Rumble, oferecendo uma experiência imersiva tanto em modo portátil quanto na TV. Além disso, conta com a DLC “Inheritance”.

“Layers of Fear: Legacy” é um jogo de aventura e terror psicológico que se passa em uma mansão vitoriana sombria, que muda de forma enquanto o jogador explora. A partir dessa mecânica, é preciso resolver enigmas.

Você controla um pintor mentalmente instável, obcecado em completar sua obra-prima enquanto confronta memórias sombrias.

Darkwood 

O survival horror “Darkwood“ coloca o jogador em uma floresta bizarra e assustadora no Bloco Soviético, em um mundo semiaberto. A visão do jogo é de cima para baixo, permitindo acompanhar toda a ação enquanto se explora o ambiente.

No jogo, você controla o Estranho, que está preso nessa floresta infestada por monstros e uma praga mortal. O objetivo é sobreviver, tomar decisões que afetam outros sobreviventes e encontrar uma forma de escapar.

Durante o dia, o jogador explora, coleta suprimentos, interage com personagens e fortalece o abrigo; à noite, deve se defender de invasores. O sistema de habilidades exige escolhas estratégicas, já que cada benefício traz um efeito negativo, e as decisões do jogador influenciam o desfecho da história.

Little Nightmares II

Saindo um pouco dos survival horrors, outro jogo com temática de terror imperdível no Switch é “Little Nightmares II“. Sequência do aclamado “Little Nightmares” (também disponível para Nintendo Switch), este título é um puzzle-plataforma, ou seja, foca na resolução de quebra-cabeças para progredir. Além disso, o game é ambientado em um mundo de plataforma em 3D.

No jogo, você controla o garoto Mono, que recebe a ajuda da protagonista do jogo anterior, a garota de capa amarela Six, enquanto ambos estão presos em um mundo sombrio. Não é necessário jogar “Little Nightmares I” para entender esta sequência.

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Inside

Com um estilo quase monocromático, “Inside” é um jogo de puzzle e plataforma situado em um mundo com uma atmosfera sombria. O jogador controla um menino, e a jogabilidade combina elementos de plataforma, como correr e pular, com a resolução de quebra-cabeças utilizando objetos e, em alguns casos, controlando outros corpos.

Outro destaque que contribui para a atmosfera de terror no jogo é o uso sutil do som, além da apresentação de mortes realistas do personagem.

Alan Wake Remastered

Originalmente lançado em 2010 para Xbox 360 e Windows, “Alan Wake” recebeu aclamação por apresentar uma experiência narrativa semelhante a uma série de suspense. Além disso, os elementos de exploração, combate com lanternas e armas para enfraquecer e derrotar inimigos, e a resolução de enigmas também foram elogiados.

Anos depois, este clássico ganhou uma versão remasterizada para o Nintendo Switch, que mantém toda a história, os dois DLCs e o visual aprimorado.

Trata-se de um jogo de ação e aventura em que você controla Alan Wake, um escritor que enfrenta sombras possuídas usando lanternas e armas para dissipar a escuridão. A trama acompanha o protagonista enquanto ele tenta descobrir o desaparecimento de sua esposa ao mesmo tempo em que eventos de seu próprio livro começam a se tornar realidade.

Luigi’s Mansion 3

Embora seja um jogo bem mais leve em relação aos outros títulos da lista, “Luigi’s Mansion 3” também é obrigatório em uma seleção de jogos de terror para Switch. Isso porque a ambientação divertida que o jogo cria em um hotel assombrado é extremamente atraente.

No terceiro jogo da série, você controla, obviamente, um assustado Luigi em uma gameplay de plataforma e resolução de puzzles. O irmão do Mario explora cada andar de um hotel luxuoso assombrado por fantasmas, sendo o objetivo principal encontrar os botões do elevador escondidos em diferentes andares.

Um destaque do game é a versão gosma do Luigi, que consegue atravessar grades e canos, permitindo jogar de modo cooperativo para dois jogadores.

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Um projeto de lei apresentado na Câmara dos Deputados cria um imposto para serviços na internet com o objetivo de financiar a criação de uma rede nacional de satélites. A proposta do deputado federal Paulo Guedes (PT-MG) foi protocolada em julho e aguarda despacho do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para começar a tramitar.

A cobrança da Contribuição Social sobre a Propriedade de Sistemas de Interface entre Usuários de Internet (CPSI) incidiria em serviços online de plataformas com mais de três milhões de usuários, levantando cerca de R$ 50 bilhões anuais, segundo o parlamentar. 

Esse modelo, inédito e tecnicamente viável, permite ao Brasil ser protagonista de uma nova era de inclusão tributária digital, antecipando-se ao fracasso dos acordos multilaterais e tornando efetiva a máxima da capacidade contributiva de gigantes tecnológicos operantes no território nacional

Trecho do projeto

País soberano

Os recursos arrecadados com o imposto seriam usados pelo governo federal para “promover o fortalecimento da Soberania Digital Nacional” através da criação de:

• Instrumentos brasileiros com autoridade própria para atribuição de número de protocolo de internet, entre os quais os números das portas, sistemas IP, sistemas autônomos, servidores-raiz de número de domínio DNS e demais recursos relativos aos protocolos de internet, asseguradas condições técnicas para integração supervisionada com instrumentos similares de outros países.
• Rede de satélites de última geração, próprios ou em colaboração com outros países e entidades, inclusive em baixa altitude, aptos tanto para retransmissão de sinais de internet em alta velocidade para terminais de internet individualmente, quanto para, simultaneamente, transmitir também os pontos de geolocalização, de forma precisa e em tempo real.

O Brasil, em pleno século XXI, permanece em condição de subordinação digital, dependente de estruturas externas para gerir elementos fundamentais de sua presença e operação na internet […] Tal vulnerabilidade compromete a autonomia nacional, expõe o país a bloqueios geopolíticos e impede a aplicação efetiva de políticas públicas digitais.

Trecho do projeto

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Como fica o usuário?

O imposto afetaria praticamente todos os serviços disponíveis na internet, desde buscadores como o Google até provedores de e-mail. Em entrevista ao Metrópoles, o deputado garantiu que não haveria repasse do custo aos consumidores.

O projeto também libera o uso dos recursos para “investimentos em desenvolvimento regional e resposta a catástrofes”, e cita a tragédia recente no Rio Grande do Sul como exemplo. 

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A Câmara dos Deputados deve votar nesta quarta-feira (20) um projeto de lei sobre “adultização”. O texto, do senador Alessandro Vieira (MDB-SE), cria regras para proteger crianças e adolescentes no ambiente digital.

O Projeto de Lei 2628/2022, já aprovado no Senado, prevê que redes sociais adotem o “dever de cuidado”, princípio jurídico que obriga empresas a adotar medidas para evitar danos a terceiros. Se as empresas descumprirem as normas, poderão ser responsabilizadas civil, criminal e administrativamente.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), classificou a proposta como o principal tema da semana. E convocou uma comissão geral para discutir o assunto nesta quarta.

Na terça-feira (19), os deputados aprovaram em votação simbólica o regime de urgência, o que permite acelerar a tramitação. A medida gerou protestos da oposição, que criticou a ausência de registro nominal dos votos.

O que prevê o projeto contra ‘adultização’ que deve ser votado na Câmara

O Projeto de Lei 2628/2022 estabelece que empresas de tecnologia cujos produtos sejam destinados ou acessados por menores de idade deverão adotar mecanismos para prevenir ou reduzir a exposição a conteúdos nocivos, como:

• Exploração e abuso sexual;
• Violência física, bullying virtual e assédio;
• Incentivo à automutilação e a transtornos de saúde mental;
• Jogos de azar, tabaco, álcool e drogas;
• Publicidade enganosa.

Além disso, as plataformas terão de:

• Realizar avaliações de risco e oferecer ferramentas de controle parental;
• Remover de imediato conteúdos ilegais de abuso sexual infantil, mesmo sem ordem judicial, após notificação;
• Criar barreiras confiáveis de verificação de idade em sites pornográficos;
• Proibir a coleta de perfis comportamentais de menores para fins publicitários;
• Impedir a venda de “loot boxes” em jogos eletrônicos direcionados a crianças e adolescentes;
• Vincular contas de menores aos perfis de seus responsáveis legais.

Ferramentas de controle parental

A lei também determina que as configurações padrão dos sistemas de controle parental venham ativadas. Entre elas:

• Limitar comunicações de terceiros com crianças e adolescentes;
• Restringir o acesso não autorizado a dados pessoais;
• Definir tempo máximo de uso de serviços e limitar recursos que prolonguem a utilização;
• Controlar recomendações personalizadas;
• Bloquear o compartilhamento da geolocalização;
• Incluir recursos de educação midiática para uso seguro da internet;
• Restringir o uso de ferramentas de inteligência artificial que não sejam indispensáveis ao funcionamento do produto.

Penalidades previstas

O descumprimento da lei poderá resultar em:

• Advertência com prazo para correção;
• Multa de até 10% do faturamento da empresa ou até R$ 50 milhões por infração;
• Suspensão temporária das atividades;
• Proibição definitiva de funcionamento no Brasil.

Os valores arrecadados com multas irão para o Fundo Nacional para a Criança e o Adolescente.

Debate sobre “censura”

Parlamentares contrários à proposta alegam risco de censura, sobretudo pelo trecho do projeto de lei sobre serviços de “acesso provável” por menores – expressão considerada vaga pela oposição.

Já os defensores afirmam que o projeto é essencial para garantir segurança digital a crianças e adolescentes num ambiente cada vez mais marcado pela presença de plataformas online.

O assunto voltou ao holofote político após o youtuber Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, publicar um vídeo no qual denunciava a “adultização” de menores de idade e como redes sociais facilitavam a vida de pedófilos.

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Entre usuários denunciados por Felca no vídeo, está o influenciador Hytalo Santos. Após ser alvo do Ministério Público e da polícia, Hytalo teve perfis suspensos nas redes sociais. Na sexta-feira (15), o influenciador e o marido dele, Israel Nata Vicente, foram presos.

O caso ajudou a intensificar o debate no Congresso e deu força à tramitação do projeto contra a “adultização”.

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Ataques de ransomware são realizados a partir do uso de um software malicioso (malware) que criptografa arquivos. Para devolver os dados das vítimas, os criminosos exigem o pagamento de uma quantia, normalmente em criptomoedas para dificultar o rastreio.

O número de casos do tipo tem aumentado nos últimos anos, especialmente no Brasil. Em meio a este cenário, um novo grupo criminoso, identificado como Crypto24, tem chamado a atenção dos especialistas em cibersegurança.

Malware desativa produtos de fornecedores de segurança

De acordo com relatório da Trend Micro, os criminosos se destacam pela sofisticada capacidade de contornar soluções antivírus e sistemas de detecção de endpoint (EDR). O documento aponta que o Crypto24 combina ferramentas administrativas legítimas com malwares customizados para executar ataques de precisão durante horários de menor atividade das empresas.

O grupo tem como alvo principal grandes corporações e organizações de nível empresarial nos Estados Unidos, Europa e Ásia. E concentra seus esforços em setores de alto valor como serviços financeiros, manufatura, entretenimento e tecnologia.

O principal ponto de atenção, segundo o relatório, é a capacidade dos criminosos de “cegar” soluções de segurança através de uma versão customizada da ferramenta de código aberto RealBlindingEDR. Ela foi especificamente modificada para desativar callbacks de kernel de produtos de quase 30 fornecedores de segurança reconhecidos no mercado, incluindo os populares Kaspersky, McAfee, Bitdefender e Trend Micro.

A ferramenta opera extraindo metadados dos drivers de segurança instalados no sistema e comparando-os com uma lista predefinida de empresas-alvo. Quando há uma correspondência, ela desabilita hooks/callbacks de nível de kernel para ‘cegar’ os mecanismos de detecção. Somente após completar a exfiltração dos dados, o payload de ransomware é executado, precedido pela exclusão das cópias de sombra de volume do Windows para impedir recuperação fácil dos arquivos.

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Como se proteger?

• De acordo com a Trend Micro, soluções antivírus tradicionais não garantem a segurança necessária.
• Os pesquisadores alertam que as organizações devem implementar o princípio de privilégio mínimo, auditando regularmente a criação e uso de contas privilegiadas, desabilitando contas administrativas padrão não-utilizadas e estabelecendo controles rigorosos sobre ferramentas de acesso remoto como RDP, PSExec e AnyDesk.
• Além disso, soluções de EDR e outras ferramentas de segurança devem ser mantidas atualizadas e continuamente monitoradas para tentativas de desinstalação.
• A implementação de um framework Zero Trust, operando no princípio de “nunca confiar, sempre verificar”, oferece proteção adicional contra técnicas avançadas usadas pelos criminosos.

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O café é mais do que uma bebida, tornou-se um ritual para começar bem o dia e com mais energia. Além disso, depois do almoço, ele também é requisitado para dar aquele gás extra para finalizar as tarefas pendentes. Mas por que algumas pessoas sentem sono depois do café? 

O principal componente do café é a cafeína, e ela tem efeito direto no sistema nervoso central. Por sua vez, o corpo humano possui uma substância chamada adenosina. Ela se acumula no cérebro durante a vigília e é a responsável por nos dizer ao final do dia que é hora de descansar e relaxar.

O café é por excelência um antagonista dessa substância, além de bloquear os receptores de adenosina, ele promove a liberação de neurotransmissores excitatórios como a norepinefrina e a dopamina. 

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Mas o café não desacelera a atividade dessas células, ele apenas impede a ativação desses receptores de adenosina, evitando os sinais de cansaço e sonolência. Mas a adenosina não desaparece por causa do consumo de café, pelo contrário, ela se acumula no organismo. Passado o efeito excitatório da cafeína, a tendência é sentir muito mais sono e cansaço depois.

Por que algumas pessoas ficam com sono depois de tomar café?

A primeira razão do porquê algumas pessoas simplesmente ficam com sono após beber café é a tolerância. Segundo artigo publicado no News Medical Life Sciences, alguns estudos demonstram que o corpo responde à ingestão crônica de café aumentando o número de receptores de adenosina – o que automaticamente diminui o potencial excitatório do café.

Outro motivo apontado pelo artigo científico está no fato de o café ser um diurético natural, ou seja, aumenta a produção de urina. Se for consumido em grandes quantidades, sem a ingestão adequada de água, pode causar desidratação gerando sintomas como tontura e cansaço.

Outra possibilidade também levantada pelos pesquisadores está diretamente relacionada com o pico de insulina que pode ocorrer ao ingerir o café adoçado.

O café também pode afetar os níveis de açúcar no sangue, principalmente quando consumido com açúcares adicionados, causando quedas de açúcar caracterizadas por um pico inicial seguido por uma queda rápida do açúcar no sangue, causando fadiga e letargia.

Explica o artigo

A genética também está no centro de outra investigação sobre o porquê o café causa sonolência em algumas pessoas. Existem variantes genéticas que não conseguem produzir neurotransmissores suficientes para receber a cafeína ou as que produzem não permitem que a ligação seja concretizada.

Cada organismo é um universo à parte, a capacidade de uma pessoa em metabolizar as enzimas também é um fator crucial. O processo de metabolização vai definir a quantidade de cafeína que chega ao cérebro, bem como a sua velocidade, desencadeando um efeito mais forte ou mais fraco. E, neste quesito, os organismos não seguem uma cartilha. 

Por fim, uma das alternativas, caso o café não esteja te deixando desperto, é ficar sem o consumir por alguns dias para que o corpo elimine a cafeína disponível no organismo. Depois é indicado reintroduzir a bebida de maneira moderada na rotina alimentar.

Agora, se mesmo assim o café não lhe dá a energia necessária, outra possibilidade importante para ter mais disposição é focar em banhos de sol curtos pela manhã, praticar atividade física regularmente e, se possível, tirar uma soneca de até 30 minutos durante o dia.

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Mark Zuckerberg intensificou a reestruturação da estratégia de inteligência artificial da Meta. A empresa decidiu dividir sua divisão Meta Superintelligence Labs em quatro frentes: pesquisa, superinteligência, produtos e infraestrutura, como mostra uma matéria do New York Times.

O objetivo é acelerar o desenvolvimento de modelos avançados e organizar melhor os investimentos bilionários em IA.

Mudanças esquentam o clima na Meta

• A mudança ocorre em meio a tensões internas. A Meta discute reduzir equipes e permitir o uso de modelos de terceiros, rompendo com a tradição de priorizar apenas tecnologias próprias.
• Também avalia abandonar a filosofia de “código aberto” em favor de modelos “fechados”, o que tem causado atritos entre novos e antigos pesquisadores.
• Desde junho, quando lançou o laboratório de superinteligência, a Meta investiu pesado em data centers e contratações estratégicas — incluindo ofertas salariais milionárias para atrair talentos de rivais como Google e OpenAI.
• O novo foco está na criação de um modelo “de fronteira”, mais poderoso que seu antecessor Behemoth, cancelado após resultados insatisfatórios.

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“Dança das cadeiras” em cargos-chave

A reestruturação também trouxe forte rotatividade. Pesquisadores de peso como Joelle Pineau e Angela Fan deixaram a empresa, enquanto novos nomes, como Shengjia Zhao, ex-OpenAI, assumiram papéis de liderança.

Ainda assim, veteranos como Rob Fergus permanecem à frente de grupos de pesquisa fundamentais.

Com investimentos projetados em até US$ 72 bilhões em 2024, Zuckerberg aposta que a superinteligência será capaz de inaugurar uma nova era para a Meta e manter sua relevância na corrida global pela IA.

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Há apenas 50 mil anos, neandeartais e Homo sapiens dividiam o planeta e cruzavam entre si. Por isso mantemos alguns genes em conjunto. Mas uma “simples” mutação em uma enzima que auxilia a sintetizar DNA pode ser o difere entre nós, os neandertais e os denisovanos, nossos parentes próximos, informa matéria no site LiveScience.

Apesar de ainda ser muito cedo para afirmar que essa proteína foi responsável pelos humanos terem evoluído enquanto neandertais foram extintos, já que todo o estudo foi feito utilizando circuitos neurais de camundongos, a descoberta pode jogar dar indícios sobre os motivos dessa extinção.

Proteína pode ter fornecido vantagens evolutivas aos seres humanos

Estudos anteriores citados pela publicação mostraram que os humanos modernos começaram a se diferenciar de neandertais e denisovanos há cerca de 600 mil anos, mas não explicam por que eles continuaram a evoluir. No entanto, de acordo com o novo estudo, “o sucesso evolutivo da nossa espécie pode ter dependido de pequenas mudanças na bioquímica do nosso cérebro”.

Os pesquisadores, então, analisaram a enzima ADSL (adenilossuccinato liase), que auxilia a sintetizar a purina, um dos blocos vitais do DNA e outras moléculas, e descobriram que essas alterações estão relacionadas ao comportamento humano, o que pode indicar como chegamos até aqui.

Há um pequeno número de enzimas que foram afetadas por mudanças evolutivas nos ancestrais dos humanos modernos. A ADSL é uma delas.

Svante Pääbo, líder da unidade de genômica evolutiva humana no Instituto de Ciência e Tecnologia de Okinawa ao LiveScience.

Mutação em enzima ocorre apenas em humanos modernos

A ADSL é formada por 484 aminoácidos. Nos humanos modernos, ela tem uma pequena diferença em relação à dos neandertais e denisovanos: apenas uma dessas partes mudou – a de número 429. Nos humanos, essa parte é a valina, enquanto nos nossos parentes era a alanina.

Cientistas acreditam que essa alteração apareceu depois que nossa linhagem se separou da deles. Isso levantou a hipótese de que a mudança pode ter influenciado no comportamento humano.

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Estudos já mostraram que a versão da ADSL nos humanos atuais é menos estável e se degrada mais rápido do que a encontrada nos outros hominídeos.

Considerando que a deficiência genética da ADSL é conhecida por causar retardo psicomotor e comprometimentos cognitivos em humanos, o estudo explora os possíveis efeitos comportamentais dessa mutação.

Estudo demonstra mudanças no comportamento em camundongos

Um novo estudo com camundongos mostrou que a versão moderna da enzima ADSL aumenta a produção de certas substâncias químicas usadas na fabricação de purinas, principalmente no cérebro. Para entender o mecanismo, foi preciso observar o seguinte:

• Camundongos foram treinados a beber água seguindo luzes e sons específicos.
• Fêmeas com a versão da enzima ADSL semelhante à dos humanos aprenderam a tarefa mais rápido.
• Machos não apresentaram diferenças de aprendizado com a mesma modificação.
• O experimento sugere que a versão humana da ADSL influencia o aprendizado e o comportamento.

Segundo a coautora do estudo, Shin-Yu Lee, do Instituto de Ciência e Tecnologia de Okinawa, esses resultados ajudam a entender por que, em humanos modernos, mutações na ADSL estão ligadas a problemas como deficiência intelectual e dificuldades de fala.

Para ela, isso sugere que, ao longo da evolução, tivemos que encontrar um equilíbrio entre os benefícios da menor atividade da ADSL e os riscos de distúrbios quando a enzima não funcionava bem.

Entretanto, apesar dos indícios, não se sabe quais implicações diretas o estudo pode apresentar sobre os humanos terem prosperado enquanto neandertais e denisovanos desapareceram.

É muito cedo para traduzir essas descobertas diretamente para os humanos, já que os circuitos neurais de camundongos são muito diferentes. Mas pode ter dado alguma vantagem evolutiva em tarefas específicas em relação aos humanos ancestrais.

Xiangchun Ju, pesquisador de pós-doutorado no Instituto de Ciência e Tecnologia de Okinawa em nota enviada à imprensa.

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O que você acha de escavar diamantes pelo preço de um ingresso de cinema? Existe uma mina de diamantes dentro de um parque administrado pelo governo do Arkansas, nos Estados Unidos, que você pode fazer exatamente isso, e ainda leva os diamantes que encontrar para casa.

A mina fica próxima à cidade de Murfreesboro, perto de Nashville, tem um campo de busca de 37 acres, cerca de 150 mil m², e fica sobre uma antiga chaminé vulcânica que entrou e erupção pela última vez há 100 milhões de anos.

Com a erupção, diamantes formados nas profundezas do planeta foram empurrados para próximo à superfície e, agora, qualquer pessoa com paciência e uma pá pode encontrá-los.

Milhares de pessoas visitam o local anualmente

Diversas tentativas de mineração comercial já foram implementadas no local, mas a pequena concentração de diamantes, impediu que os projetos fossem lucrativos. Por isso, em 1972, o governo do Arkansas transformou a mina em um parque estadual – o Parque Estadual da Cratera dos Diamantes.

E isso torna o parque único, pois é a única mina de diamantes totalmente aberta ao público que deseja enriquecer rapidamente ou apenas guardar a experiência de buscar por diamantes na memória.

Desde o início do parque, mais de 35 mil diamantes foram encontrados. A regra é simples, se você encontrou um, ele é seu para fazer o que desejar, sem precisar pagar algo para o governo ou dividir possíveis lucros.

Como é feita a busca por diamantes?

Mas não pense que é fácil encontrar um diamante:

• A área de busca é formada por terra arada regularmente pela equipe do parque.
• O objetivo é trazer novo material, os diamantes, para a superfície.
• Não há necessidade de licenças especiais para a mineração no local.
• Nem limite de frequência de visitação.
• Mas é proibido usar equipamentos motorizados.
• E os buracos devem ser tapados antes de deixar o parque.

De acordo com matéria no ArsTechnica, famílias, mineradores amadores e profissionais visitam o parque diariamente. Alguns desses visitantes apenas caminham olhando para o chão, enquanto outros chegam com carrinhos e carroças com suprimentos e equipamentos para o trabalho.

Maior diamante encontrado dos Estados Unidos veio do parque

O parque oferece áreas com mesas para peneiração, caixas de comportas com bombas d’água manuais e bebedouros. Também há quatro áreas sombreadas disponíveis para os visitantes, que podem trazer suas próprias barracas.

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O maior diamante dos Estados Unidos foi encontrado no local, mas muito tempo antes dele ter se tornado um parque. O diamante Tio Sam, com 40,23 quilates, foi descoberto em 1924. Em 2021, Noreen Wredberg encontrou uma pedra de 4,38 quilates em apenas duas horas de caminhada, e em 2024, Julien Navas encontrou outro com 7,46 quilates.

Esses diamantes são formados devido à extrema pressão e calor exercidos no manto terrestre e têm formato de um pedaço de pedra metálico ou que lembra vidro. A peça brilhante que todos conhecem, só acontece depois que ocorre a lapidação. Além dos diamantes, os visitantes também encontram ametistas, ágatas e outras pedras preciosas que podem ser levadas para a casa.

Se você pensa em conhecer o Parque Estadual Cratera dos Diamantes, a entrada para o parque custa sete dólares para crianças (mais ou menos R$ 30) e 15 dólares para adultos (cerca de R$ 66). É possível acampar no interior do parque e nos meses de verão um pequeno parque aquático abre para os visitantes se refrescarem sob um calor superior a 43 °C.

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