O CEO da Anthropic, Dario Amodei, publicou uma declaração para “esclarecer as coisas” após uma onda de críticas sobre o suposto alinhamento político da empresa com o governo Trump.
Segundo ele, a Anthropic “acredita que a IA deve ser uma força para o progresso humano, não um perigo”, e continuará colaborando com qualquer governo que trate o tema com seriedade.

Amodei nega viés político
As declarações vieram após críticas de figuras ligadas à nova administração, como David Sacks e Sriram Krishnan, que acusaram a Anthropic de fomentar “alarmismo regulatório” e prejudicar startups ao apoiar políticas de segurança em IA.
Amodei rebateu, afirmando que a empresa defende uma abordagem “de política, não de partidarismo”, e que busca equilibrar inovação com responsabilidade.
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Cooperação federal e defesa de regulação moderada
- Amodei destacou o trabalho conjunto da Anthropic com o governo federal, incluindo o contrato de US$ 200 milhões com o Departamento de Defesa e o apoio ao Plano de Ação de IA de Trump.
- A empresa também elogiou os esforços presidenciais para ampliar a infraestrutura energética, considerada essencial para “vencer a corrida da IA”.
- Ao mesmo tempo, a Anthropic foi criticada no Vale do Silício por apoiar o projeto de lei californiano SB 53, que exige transparência em protocolos de segurança de grandes modelos de IA.
- O CEO defendeu a medida, argumentando que ela protege sem sufocar startups, isentando empresas com faturamento inferior a US$ 500 milhões.
Encerrando a nota, Amodei afirmou que a Anthropic cresceu de US$ 1 bilhão para US$ 7 bilhões em nove meses, mantendo o compromisso de implantar IA “de forma ponderada e responsável”.

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