Chegou a hora de comprar um AI PC?

Se você não ouviu, aperte o play: na última edição do The BriefCast com executivos da ASUS, ficou claro que os AI PCs, munidos de unidades de processamento neural (NPUs), são muito mais do que uma tendência passageira. São, na verdade, o próximo grande salto dos computadores pessoais. Para os consumidores e empresas, essa nova categoria promete redefinir desempenho, segurança e produtividade.

Para o público final, os benefícios começam pela agilidade. Recursos de inteligência artificial que antes dependiam da nuvem, como tradução automática, legendas em tempo real ou filtros de imagem, agora podem ser processados diretamente no dispositivo. Isso elimina a latência e torna a experiência muito mais fluida. Outro ganho importante está na privacidade: dados sensíveis não precisam mais circular pela internet para que uma tarefa seja concluída, o que traz tranquilidade em tempos de crescente preocupação com segurança digital. Tudo isso vem acompanhado de eficiência energética, já que a NPU é capaz de distribuir o esforço entre CPU e GPU, garantindo mais horas de uso sem recarga. Para quem vive conectado, mas nem sempre com acesso à internet confiável, essa é uma diferença prática e imediata.

No ambiente corporativo, a transformação ganha ainda mais peso. As NPUs permitem que tarefas como geração de relatórios, resumos de reuniões e até análises complexas de dados sejam feitas localmente, reduzindo custos com soluções externas e acelerando a tomada de decisão. Isso significa produtividade ampliada sem abrir mão da confidencialidade das informações, um ponto crucial em setores regulados ou que lidam com propriedade intelectual sensível. Durante a conversa, a ASUS destacou inclusive casos reais em que atividades que antes consumiam centenas de horas puderam ser realizadas em poucas, graças ao processamento interno de inteligência artificial.

Outro aspecto que chama a atenção é a segurança. Ao evitar que dados corporativos sejam enviados para servidores remotos, os AI PCs simplificam o compliance com regulamentações e diminuem drasticamente os riscos de vazamentos. Essa camada extra de proteção conversa diretamente com uma demanda crescente dos CIOs e diretores de TI, que enxergam no fim do suporte ao Windows 10, previsto para outubro de 2025, uma oportunidade estratégica para renovar o parque tecnológico com máquinas preparadas para a era da inteligência artificial. Pesquisas recentes mostram que gestores já consideram a transição para o Windows 11 o momento certo para adotar essa nova geração de PCs, unindo atualização de sistema a uma infraestrutura mais inteligente.

Embora ainda tenham um custo mais elevado do que os notebooks tradicionais, os AI PCs começam a se justificar economicamente quando colocados na balança. O processamento local reduz a dependência de serviços pagos em nuvem e pode representar uma economia significativa no longo prazo. Mais do que isso, o retorno vem em produtividade: cada hora poupada por um colaborador que não precisa esperar o carregamento de uma tarefa ou a resposta de um software externo se traduz em vantagem competitiva. Não à toa, executivos da ASUS projetam que, até 2027, a maioria dos computadores vendidos já será dessa categoria.

Seja na mesa do consumidor comum, que passa a contar com um aliado mais rápido, seguro e eficiente para suas tarefas cotidianas, seja no ambiente corporativo, que ganha ferramentas para acelerar processos e proteger dados, os AI PCs chegam para inaugurar um novo capítulo da computação pessoal. Não são apenas máquinas mais potentes, mas dispositivos capazes de atuar de forma inteligente e proativa, antecipando necessidades e entregando resultados em tempo real.

Assista ao vídeo abaixo para acompanhar a conversa completa:
 

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