China estaria planejando exército de soldados geneticamente modificados com IA

Os Estados Unidos estão preocupados com a capacidade bélica e tecnológica da China. Um relatório da Comissão de Segurança Nacional dos EUA sobre Biotecnologia Emergente cita a possibilidade dos chineses estarem desenvolvendo um exército de soldados geneticamente modificados.

Esses ‘supersoldados’ contariam com decisões orientadas por inteligência artificial e devem integrar um exército de classe mundial até 2049.

O relatório ainda alerta para as consequências futuras desse plano e traz estratégias para impedi-lo.

Relatório elaborado pelos EUA pede urgência na ação contra a China (Imagem: Knight00730/Shutterstock)

Exército de supersoldados da China combina tecnologia e segurança nacional

De acordo com o site Interesting Engineering, o relatório da Comissão de Segurança Nacional foi entregue ao Congresso dos EUA após dois anos de análise. Ele pede ação urgente a nível nacional.

O documento analisou a abordagem da China no que diz respeito à união de biotecnologia e segurança nacional. No centro dessa união, estaria um suposto desenvolvimento de um exército de classe mundial de soldados geneticamente modificados, que combinam decisões orientadas por inteligência artificial e integração no campo de batalha. Os supersolados estariam nos planos do Exército de Liberação Popular (ELP) e podem ficar pronto até 2049.

Segundo o relatório, “haverá um momento ChatGPT para a biotecnologia”, se referindo ao momento que um lançamento de inteligência artificial popularizou a tecnologia e a tornou mais acessível. O documento complementa: “se a China chegar lá primeiro, talvez nunca a alcancemos”.

Documento alerta para possível dominância chinesa no setor militar, caso o plano se torne realidade (Imagem feita com inteligência Artificial via DALL-E/Alessandro Di Lorenzo/Olhar Digital)

Guerra por drones ficou no passado

O relatório cita uma ameaça estratégica amplificada na área de defesa, que tornaria a “guerra por drones” antiquada. O exército geneticamente modificado seria o próximo passo em técnicas melhoradas de resistência, cognição e resiliência.

Tudo isso forçaria o campo militar global, incluindo chinês, a entrar em uma área até então desconhecida.

A guerra por drones parecerá antiquada, se tivermos que lidar com supersoldados do ELP geneticamente modificados, com humanos e IA fundidos.

Comissão de Segurança Nacional dos EUA sobre Biotecnologia Emergente

Relatório apontou medidas de proteção dos EUA contra a China (Imagem: Mykola Holyutyak/Shutterstock)

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Se isso der certo, quais as consequências?

  • De acordo com o relatório, o método da China consiste em roubar propriedade intelectual, escalar a produção com subsídios vindos do Estados e controlar as cadeias de suprimentos;
  • Isso levaria a uma manipulação dos mercados de biotecnologia pelas mãos das entidades chinesas;
  • Em seguida, as empresas chinesas cresceriam de forma atípica, prejudicando a concorrência estrangeira, inclusive em áreas sensíveis, como o setor farmacêutico e de sequenciamento genômico;
  • Isso levaria outros países a tomar medidas defensivas.

Para combater esse cenário, o relatório pede uma estratégia em duas partes. Primeiro, uma aceleração de inovação nos Estados Unidos, que inclui investimento federal de no mínimo US$ 15 bilhões nos próximos cinco anos. Segundo, uma desaceleração da ascensão da China, que inclui proteger propriedade intelectual de biotecnologia contra os chineses e não reconhecer empresas chinesas no mercado.

Vale lembrar que o documento foi elaborado pelos Estados Unidos. A China não confirmou nada.

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