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Chuveiro elétrico ou a gás? Veja qual é o melhor para você ter em casa

by Fesouza
9 minutes read

Quando o assunto é conforto no banho e economia no fim do mês, escolher o chuveiro ideal faz toda a diferença. No Brasil, os modelos elétricos ainda são os mais comuns, mas os chuveiros a gás têm ganhado espaço especialmente em apartamentos modernos ou casas com mais de um banheiro. A dúvida, no entanto, é inevitável: qual tipo de chuveiro vale mais a pena para você?

Essa decisão envolve vários fatores, como custo de instalação, consumo de energia, tipo de moradia e até o clima da sua região. Cada modelo tem vantagens e desvantagens que vão além do simples custo na conta de luz ou gás.

Vamos comparar ponto a ponto os dois sistemas, trazendo dados de consumo, praticidade, manutenção e outros aspectos importantes. Se você está reformando ou quer economizar no longo prazo, leia até o fim e descubra qual chuveiro combina mais com o seu perfil.

Entendendo como cada chuveiro funciona

Antes de qualquer comparação, vale entender como funciona cada tipo de chuveiro:

  • Chuveiro elétrico: esquenta a água por meio de uma resistência elétrica. É ligado diretamente à rede elétrica e aquece a água instantaneamente no ponto de uso.
  • Chuveiro a gás: utiliza um aquecedor a gás (geralmente GN ou GLP) instalado fora do banheiro. A água passa pelo equipamento e é aquecida antes de chegar ao chuveiro.

Ambos cumprem a mesma função, mas com tecnologias diferentes e isso impacta em tudo: da temperatura da água ao valor na sua conta mensal.

água saindo do chuveiro
Imagem: Danilo Oliveira/ImageFX)

Chuveiro a gás vs elétrico: qual escolher?

Agora que você já sabe as diferenças entre os dois chuveiros, chegou a hora de olharmos em detalhes para qual é mais indicado para sua casa. Preparado para descobrir?

Custo de instalação: ponto para o chuveiro elétrico

Se você está pensando em curto prazo, o chuveiro elétrico ganha disparado no quesito custo inicial. Um modelo básico custa entre R$ 60 e R$ 200, e a instalação é simples. Muitas vezes, o próprio morador consegue trocar o aparelho com alguns cuidados básicos.

Já o chuveiro a gás exige um investimento maior: o aquecedor pode custar de R$ 1.000 a R$ 4.000, sem contar a instalação de tubulações, dutos de exaustão e até adaptações na rede hidráulica. Em alguns casos, é necessário até um projeto técnico.

Resumo:

  • Chuveiro elétrico: instalação fácil e barata.
  • Chuveiro a gás: alto custo inicial e instalação complexa.

Custo mensal: depende do uso e da região

Aqui a briga é mais equilibrada. O chuveiro elétrico consome energia elétrica, que no Brasil tem um custo médio alto e está sujeito a bandeiras tarifárias. Já o gás costuma ser mais barato por litro, mas isso varia conforme a cidade, o tipo de fornecimento (GLP ou GN) e a frequência de uso.

Se você mora sozinho ou usa pouco o chuveiro, o elétrico tende a sair mais barato. Mas em famílias grandes ou em casas com múltiplos banhos por dia, o modelo a gás pode oferecer economia a longo prazo.

Simulação rápida:

  • Casa com 4 pessoas tomando dois banhos por dia cada: o gasto com energia elétrica pode ultrapassar R$ 100/mês só com o chuveiro.
  • Com gás natural, esse valor pode cair pela metade (dependendo do fornecedor).
menino tomando banho em chiuveiro no banheiro escuro
(Imagem: Freepik/@freepik)

Conforto no banho: ponto para o chuveiro a gás

Se você valoriza banhos longos e água sempre quente, o chuveiro a gás é imbatível. Ele mantém a temperatura constante, permite regulagem precisa e não sofre com quedas de potência ou pressão, algo comum nos modelos elétricos, especialmente em dias frios ou com mais gente usando ao mesmo tempo.

Além disso, em sistemas com aquecedores digitais, é possível programar a temperatura exata, sem precisar misturar água quente e fria na torneira.

Resumo:

  • Elétrico: aquece na hora, mas pode oscilar.
  • A gás: temperatura estável e banhos mais agradáveis.

Manutenção e durabilidade: empate técnico

O chuveiro elétrico costuma apresentar problemas simples, como queima da resistência, que é uma troca barata e fácil. Porém, a vida útil média desses aparelhos é de 2 a 5 anos.

O chuveiro a gás, apesar de mais robusto, exige manutenção preventiva: limpeza de dutos, verificação de vazamentos, troca de peças. O custo dessas revisões é maior, mas a durabilidade também: um bom aquecedor pode durar de 10 a 15 anos com a manutenção em dia.

Resumo:

  • Elétrico: barato e manutenção simples, mas vida útil menor.
  • A gás: manutenção mais técnica, mas vida útil longa.
Um dos modelos atuais de chuveiro elétrico
Imagem: Freepik

Segurança: cuidado em ambos os casos

Ambos os sistemas têm riscos se mal instalados ou mal conservados. O chuveiro elétrico pode provocar curtos e choques se houver problemas na fiação ou instalação incorreta do fio terra. Já os modelos a gás requerem atenção com vazamentos e necessidade de ventilação adequada para evitar intoxicação por monóxido de carbono.

Por isso, seja qual for sua escolha, priorize uma instalação profissional e revisões periódicas.

Espaço e praticidade: vantagem do elétrico

O chuveiro elétrico é compacto e não precisa de nenhum equipamento adicional. Basta ter um ponto de energia e pronto. Ideal para apartamentos pequenos, kitnets ou casas antigas.

Já o sistema a gás ocupa mais espaço, pois o aquecedor geralmente fica na área de serviço ou cozinha, precisa de ventilação e, às vezes, de um pequeno armário técnico.

aquecedor de um chuveiro a gás
Aquecedor de um chuveiro a gás (Imagem: Haus/Reprodução)

Resumo:

  • Elétrico: ocupa pouco espaço.
  • A gás: exige infraestrutura dedicada.

Impacto ambiental: vantagem do a gás (dependendo da fonte)

O chuveiro elétrico depende da energia da rede, que no Brasil vem majoritariamente de fontes renováveis (como hidrelétricas), mas também inclui termoelétricas que poluem mais. Já o gás, apesar de ser um combustível fóssil, pode ter menor impacto se for natural e usado com eficiência.

Além disso, como o aquecedor a gás é mais eficiente em termos energéticos (menos perda de calor), ele tende a gerar menor pegada de carbono por litro de água aquecida.

Leia também:

Clima da região: sim, isso importa

Se você mora em uma região quente, talvez o chuveiro elétrico seja mais que suficiente. Afinal, a água da caixa d’água já chega mais morna, exigindo menos esforço da resistência. Em regiões frias, o a gás tende a entregar mais conforto e constância térmica mesmo em invernos rigorosos.

Qual chuveiro é melhor para você?

A resposta vai depender do seu perfil. Veja alguns exemplos:

  • Mora sozinho ou em kitnet? Vá de elétrico.
  • Família grande ou muitos banhos por dia? A gás pode compensar.
  • Busca economia no curto prazo? Elétrico.
  • Quer conforto e banhos longos sem oscilações? A gás.
  • Mora em prédio sem encanamento de gás? Elétrico é a única opção.
  • Está construindo ou reformando com liberdade de infraestrutura? Considere o a gás como investimento de longo prazo.

Não existe uma resposta definitiva sobre qual chuveiro é o melhor, tudo depende do seu orçamento, rotina e expectativas. Enquanto o modelo elétrico conquista pela praticidade e baixo custo inicial, o chuveiro a gás se destaca em conforto e eficiência para famílias maiores ou quem valoriza banhos longos e temperatura estável.

Se você está reformando ou construindo, vale, sim, considerar o investimento em um bom sistema a gás. Mas se a ideia é economia imediata e facilidade de instalação, o velho e bom chuveiro elétrico ainda cumpre bem o papel.

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