A OpenAI só deve encerrar o status interno de “código vermelho” quando lançar uma inteligência artificial capaz de gerar imagens mais realistas com melhor personalidade. A informação foi revelada pelo CEO da empresa, Sam Altman, em conversa recente noticiada pelo Wall Street Journal. O novo modelo está previsto para janeiro de 2026.
O “código vermelho” foi ativado no início de dezembro como uma medida de foco absoluto para aprimorar os modelos que alimentam o ChatGPT. A estratégia surgiu após a empresa se incomodar com avanços de concorrentes diretos — especialmente o Google — e tem como objetivo reduzir qualquer risco de perder posição no setor.

Altman afirma que o estado de alerta só será desativado quando o novo gerador de imagens estiver pronto para competir com ferramentas mais avançadas do mercado.
Competição direta com o Google
Atualmente, um dos destaques do mercado é o Nano Banana Pro, do Google, considerado um dos melhores geradores de imagens disponíveis. Ele não só cria imagens a partir de descrições como também edita fotos reais seguindo instruções precisas do usuário.
A OpenAI, embora lidere na geração de vídeos com resultados que em alguns casos superam o Veo 3.1 no Sora 2, não apresenta a mesma força na produção de imagens estáticas. O desempenho do ChatGPT nesse campo ainda é menos realista e menos consistente quando comparado ao modelo do Google.
Foco no GPT-5.2
Enquanto o novo gerador de imagens não chega, o “código vermelho” também está direcionado a acelerar o lançamento do GPT-5.2, que será a resposta direta ao Gemini 3 — o modelo mais recente do Google. A expectativa é que o GPT-5.2 seja revelado até o fim desta semana ou, no máximo, ainda em dezembro.
Produtos paralelos, como o Sora, ficaram momentaneamente em segundo plano enquanto a empresa concentra esforços no núcleo de seus modelos generativos.
O que ainda não se sabe
Não há informações concretas sobre como o novo gerador de imagens será integrado ao ecossistema da OpenAI. Também não está definido se ele será gratuito, restrito a assinantes ou incorporado à oferta atual do ChatGPT.
A única certeza é que este será o projeto que definirá o fim do “código vermelho” da empresa.
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