A primeira grande investida da Apple no setor de realidade aumentada não muito bem sucedida: o visor Vision Pro, lançado por US$ 3.500, não caiu nas graças do público. Agora a empresa planeja uma abordagem diferente — e menos cara — para colocar um dispositivo bem perto dos nossos olhos: os Apple Glasses, óculos tecnológicos similares aos Ray-Ban Meta.
Enquanto o Vision Pro exibia uma tela de alta definição e permitia operar um sistema completo, os Apple Glasses devem ser mais modestos em sua visão futurista, embora ainda incorporando uma série de recursos avançados que encontramos em outros dispositivos da empresa.
Sem tela, com controles por voz
Segundo rumores, os Apple Glasses não terão uma tela. A principal forma de interação entre o usuário e o dispositivo deve ser pela voz, acionando a assistente Siri com suas prometidas capacidades avançadas de inteligência artificial — que até agora não se concretizaram.
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Os óculos, que devem ter armações convencionais assim como os modelos da Meta com a Ray-Ban, incorporarão câmeras para captura de fotografias e vídeos, alto-falantes para reproduzir som e recursos de coleta de dados de saúde, mais ou menos como já faz o Apple Watch.

Equipados com um processador semelhante ao encontrado nos relógios inteligentes da empresa, os óculos também vão oferecer recursos de “inteligência visual”, permitindo que o dispositivo reconheça o que o usuário está vendo e acione funções contextuais do Apple Intelligence, a inteligência artificial que vem sendo incorporada a produtos da empresa.
Assim como o Apple Watch, os Apple Glasses também devem depender bastante da conectividade do iPhone para oferecer os recursos mais exigentes.
Anúncio em 2026, lançamento em 2027
A expectativa atual é do anúncio dos Apple Glasses em algum momento de 2026, com as vendas começando apenas em 2027. O produto é visto como fundamental para o ecossistema futuro da empresa, tendo inclusive substituído o Vision Pro como prioridade da equipe de realidade aumentada dentro da empresa.
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