Conheça a IA que promete melhorar a eficiência de todas as baterias

Com o avanço da Inteligência Artificial, os cientistas acreditam que poderemos dar um salto em vários setores da nossa vida. Setores que vão além do campo tecnológico, passando também por áreas como a saúde e a indústria, o comércio e a pesquisa científica.

O conceito geral é o seguinte: você “ensina” um sistema a tomar decisões de maneira autônoma. Com isso, a IA consegue impulsionar a eficiência, a inovação e a resolução de problemas.

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Eficiência é a palavra-chave deste texto. É nesse pilar que se baseia a experiência feita pela empresa britânica Eatron Technologies em parceria com a americana Syntiant.

As startups desenvolveram um sistema de gerenciamento alimentado por IA que aumenta a vida útil das baterias. Batizado de IA-BMS-on-chip, ele promete melhorar o desempenho e a vida útil dessas fontes de energia.

Como funciona esse sistema

Segundo a Eatron, o chip com AI-BMS “desbloqueia” uma capacidade adicional de 10% de uma bateria e prolonga a vida útil dela em até 25%.

O sistema faz isso monitorando o estado de saúde (SoH) e o estado de carga (SoC) da bateria com um grau de precisão muito grande.
A bateria é uma máquina complexa por si só, e ganharia um boost com a Inteligência Artificial – Imagem: Vitória Lopes Gomez (gerada com IA)/Olhar Digital
Isso graças ao processador de decisão neural NDP120 da Syntiant, que analisa o desempenho da bateria em tempo real e usa diagnósticos preditivos para identificar possíveis problemas antecipadamente.

Em seguida, o processador toma decisões para evitar falhas, aumentar a segurança da bateria e otimizar o desempenho.

Aplicações na vida real

De acordo com a Eatron, o sistema pode ser utilizado em todas as baterias. As de íons de lítio, por exemplo, que são as mais comuns do mercado. Elas alimentam de tudo, de aparelhos celulares a carros elétricos (com a diferença do tamanho e da potência, é claro).

Normalmente, esse tipo de bateria tem uma vida útil que varia de 500 a 1.000 ciclos de carga antes que ela comece a se degradar. O AI-BMS promete aumentar esse número para 625-1.250 ciclos.

As startups prometem que o seu sistema funciona bem até mesmo com baterias mais modernas e caras. A LiFePO4, por exemplo. Ela, sozinha, pode suportar mais de 5.000 ciclos de carga no modo padrão. Com a nova tecnologia, esse número poderia subir para impressionantes 6.250 ciclos.

Esse é o mineral lítio, matéria-prima da maioria das baterias – Imagem: Steve Morfi/Shutterstock

Vale destacar que essas informações foram cedidas pela própria Eatron, que está demonstrando sua tecnologia AI-BMS-on-chip no The Battery Show Europe 2024. O evento ocorre nesta semana em Stuttgart, na Alemanha.

O sistema, porém, ainda não chegou ao mercado efetivamente. O Olhar Digital acompanha de perto.

As informações são do New Atlas.

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