Em uma pré-impressão de um estudo planejado para ser publicado na revista científica Geophysical Research Letters, pesquisadores da universidade ETH Zurich, na Suíça, afirmam que a crosta de Marte é muito mais espessa que as crostas terrestre e lunar. Além disso, a equipe também descobriu que a principal fonte de calor do planeta vermelho é resultado da emissão de radioatividade.
Por meio de um terremoto registrado pela InSight em 2022, eles analisaram dados sísmicos de um tremor de 4,6 de magnitude que se espalhou pela crosta marciana. Ao investigar as informações, eles conseguiram calcular os valores dessa camada externa: as descobertas afirmam que, em média, a crosta tem entre 42 e 56 quilômetros de espessura.