De PS1 a Nintendo 64: os 10 melhores jogos da era 32 bits

Durante os anos 90, a indústria dos games passou por uma revolução. A transição dos gráficos 2D para o 3D não foi apenas uma mudança estética, ela transformou completamente a forma como jogávamos, contávamos histórias e nos conectávamos com mundos virtuais.

A geração de consoles de 32 bits foi o palco dessa virada histórica e trouxe alguns dos melhores jogos da história. PlayStation, Nintendo 64 e Sega Saturn trouxeram experiências que moldaram o futuro dos jogos eletrônicos.

Aqui, listamos os melhores jogos 32 bits em uma contagem regressiva épica. São dez títulos que não apenas definiram uma era, mas continuam sendo referência até hoje. Eles influenciaram desde o design de fases até as narrativas mais sofisticadas dos games modernos. Prepare-se para relembrar ou descobrir os clássicos que fizeram história e colocaram os games no patamar de arte e entretenimento global.

Os 10 melhores jogos da era 32 bits

Tony Hawk’s Pro Skater 2 (PlayStation)

Imagem: YouTube/Reprodução

Skate e videogame nunca mais foram os mesmos depois desse jogo. “Tony Hawk’s Pro Skater 2” combinou uma jogabilidade fluida com um sistema de combos viciante e uma trilha sonora que virou hino de uma geração.

Além disso, trouxe a possibilidade de criar skatistas e pistas personalizadas, dando mais longevidade ao jogo. Um ícone da cultura pop dos anos 2000 e, sem dúvida, um dos melhores jogos 32 bits.

Silent Hill (PlayStation)

O horror psicológico entrou de vez nos games com “Silent Hill”. Ao contrário do terror mais direto de “Resident Evil”, aqui o medo vem do desconhecido, da atmosfera sufocante, da trilha sonora inquietante e dos temas profundos. O uso da névoa, que originalmente era uma limitação técnica, virou marca registrada e influenciou dezenas de jogos posteriores.

007 GoldenEye (Nintendo 64)

Antes de “Halo” e “Call of Duty”, “GoldenEye 007” já mostrava que FPS em console era possível e viciante. Baseado no filme de James Bond, o jogo trouxe uma campanha sólida e um modo multiplayer local que virou lenda. Simplesmente um dos jogos mais jogados em festas nos anos 90.

Hoje pode parecer simples, mas seu impacto foi gigantesco e ficou marcado como um dos melhores jogos da era 32 bits.

Castlevania: Symphony of the Night (PlayStation)

Castlevania: Symphony of the Night / Crédito: Konami (divulgação)

Este jogo reinventou a série “Castlevania”. Com um mundo interconectado, mecânicas de RPG, múltiplos finais e um estilo gótico irresistível, “Symphony of the Night” é um dos responsáveis por consolidar o subgênero “Metroidvania”.

É aquele tipo de jogo que envelhece bem e sempre tem algo novo para oferecer a cada run, sendo não só um dos melhores jogos da era 32 bits, mas sendo referência para diversos jogos hoje em dia.

Resident Evil 2 (PlayStation)

Leon e Claire em Resident Evil 2 (Imagem: Capcom/Reprodução)

Se o primeiro “Resident Evil” abriu as portas do survival horror, o segundo expandiu o universo e aumentou a tensão. Com dois protagonistas, uma história cheia de ramificações e zumbis em cada esquina, “Resident Evil 2” virou referência no gênero e permanece como um dos jogos mais influentes da Capcom e de todos os tempos, sendo constantemente lembrado em diversas discussões.

Xenogears (PlayStation)

Screenshot de Xenogears (Imagem: 1vierock/Reprodução)

Talvez o menos conhecido da lista, mas não menos importante. “Xenogears” é um RPG ambicioso que mistura mechas, filosofia, psicanálise e religião em uma narrativa profunda e densa. A jogabilidade combina batalhas por turno com combates em robôs gigantes.

Cultuado até hoje, é uma pérola que mostra o quão ousados os desenvolvedores podiam ser, ao ponto de produzirem um dos melhores jogos da era 32 bits.

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Metal Gear Solid (PlayStation)

Imagem: Polygon/Reprodução

Poucos jogos foram tão cinematográficos e complexos quanto “Metal Gear Solid”. Com uma trama de espionagem cheia de reviravoltas, personagens com motivações reais e cutscenes de alto nível, ele mudou para sempre a forma como histórias são contadas nos videogames. Kojima provou que games podem ter peso emocional e político sem perder a diversão.

Super Mario 64 (Nintendo 64)

Imagem: Nintendo/Divulgação

“Super Mario 64” foi o divisor de águas do gênero plataforma. Com liberdade de movimentação nunca vista, design de fases engenhoso e uma física intuitiva, esse jogo mostrou como fazer transição do 2D para o 3D da maneira certa. É estudado até hoje como uma obra-prima de game design, e com razão.

The Legend of Zelda: Ocarina of Time (Nintendo 64)

Imagem: Zelda Wiki/Reprodução

Um jogo simplesmente revolucionário. “Ocarina of Time “colocou o jogador no papel de Link em uma Hyrule viva, com mecânicas inovadoras como Z-targeting e viagens no tempo. Cada dungeon, cada personagem, cada música… tudo nesse jogo é icônico. Ele definiu os RPGs de ação em 3D e ainda é referência mais de 25 anos depois.

Final Fantasy VII (PlayStation)

Imagem: Square Enix/Divulgação

O topo da lista não podia ser outro. “Final Fantasy VII” é mais que um jogo: é um fenômeno cultural. Com sua história épica, personagens marcantes, trilha sonora inesquecível e cenas impactantes, o RPG da Square redefiniu o que significava contar uma boa história em videogames. Ele popularizou os RPGs japoneses no Ocidente e abriu portas para tudo que veio depois.

Reduzir uma era tão rica a apenas 10 títulos é difícil. Mas esses jogos representam a vanguarda da inovação que surgiu com os 32 bits. Eles são prova de que, mesmo com limitações técnicas, a criatividade sempre encontra um jeito de brilhar. Se você ama games, deve a si mesmo vivenciar essas obras.

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