Conforme noticiado pelo Olhar Digital no início do ano, 2025 ficará marcado por quatro eclipses: dois da Lua e dois do Sol. E o último deles está prestes a acontecer!
De um modo geral, eclipses acontecem quando a luz de um astro, própria ou recebida, é parcial ou totalmente bloqueada pela passagem de outro corpo celeste à sua frente. Os fenômenos que mais se destacam nessa categoria são os eclipses solares e lunares.
O primeiro evento do tipo em 2025 foi um eclipse lunar total ocorrido em 14 de março, seguido de um solar parcial duas semanas depois. Agora em setembro, a situação se repete: no dia 7, houve mais um eclipse lunar total, com outro eclipse solar parcial esperado para este domingo (21) – de novo, duas semanas mais tarde.
Sobre os eclipses solares:
- Um eclipse solar ocorre quando a Lua passa entre a Terra e o Sol, lançando uma sombra sobre determinada área do planeta e bloqueando total ou parcialmente a luz solar;
- Existem três tipos mais conhecidos desse fenômeno: parcial, anular e total;
- Há ainda um quarto padrão, mais raro, que praticamente mistura todos eles: o híbrido (como o que aconteceu em abril de 2023).
Eclipse solar será mais tarde e mais longo que o anterior
Enquanto o evento de março foi no período da manhã (tomando como referência o fuso horário de Brasília), o de setembro será à tarde.
Naquela ocasião, o Sol começou a ser ocultado pela Lua às 5h50 e voltou a aparecer por completo às 9h43. Já desta vez, o eclipse começa às 14h29 e termina às 18h53.
Isso significa que o primeiro levou 3 horas e 53 minutos para ser concluído, com o segundo tendo 4 horas e 24 minutos de duração. Ou seja, o segundo eclipse solar parcial do ano será 31 minutos mais longo que o primeiro.
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Onde o fenômeno poderá ser visto
Hoje em dia, qualquer eclipse pode ser visto por todo mundo que tenha acesso à internet, mesmo ocorrendo a milhares de quilômetros de distância. Mas, em termos de “público presencial”, digamos assim, a “plateia” deste evento será bem limitada – apenas 16,6 milhões de pessoas, o que corresponde a 0,20% da população mundial, terão essa oportunidade.
Na Antártica, algumas bases de pesquisa terão as melhores condições de observação. A Estação Mario Zucchelli verá 72% do Sol encoberto, a Estação McMurdo registrará 69%, e a plataforma de gelo Ross terá cerca de 65% de ocultação do astro. Já a Base Marambio terá apenas 5%, e a Península Antártica, mais a leste, verá uma cobertura de 12%.
Na Nova Zelândia, o eclipse começará ao nascer do Sol, com ele parcialmente coberto desde o início. Invercargill terá 72% do disco solar escondido, Christchurch 69%, Wellington 66% e Auckland 60%.
Na Austrália, o espetáculo será visível de uma faixa estreita ao longo da costa leste, incluindo locais como a Ilha Macquarie, que poderá observar quase 80% do Sol coberto.
Algumas ilhas do Pacífico Sul também poderão acompanhar o eclipse, embora de forma mais discreta: Tonga, por exemplo, verá 32% de cobertura do Sol, Fiji 27%, Ilhas Cook 23% e Samoa 17%.
Com informações das plataformas Time And Date e Starwalk
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