Elon Musk voltou a defender cautela no avanço da inteligência artificial e descreveu três princípios que, em sua visão, são essenciais para garantir que a tecnologia siga um caminho positivo.
O empresário participou de um podcast com o bilionário indiano Nikhil Kamath, no qual reforçou que não há garantias de que a IA conduzirá a humanidade a um futuro seguro. “Tecnologias poderosas podem ser destrutivas”, afirmou.
Críticas e histórico no setor de IA
- Musk, que ajudou a fundar a OpenAI antes de deixar o conselho em 2018, tem criticado a empresa desde o lançamento do ChatGPT, alegando que ela se afastou de uma missão inicial voltada ao desenvolvimento seguro. Ele lançou sua própria companhia, a xAI, em 2023, criadora do chatbot Grok.
- Segundo o executivo, o ritmo acelerado de avanços torna a IA potencialmente mais arriscada para a sociedade do que setores altamente regulados, como transporte aéreo e indústria farmacêutica.
- No podcast, Musk destacou que modelos devem priorizar a busca pela verdade para evitar conclusões distorcidas.
- Ele alertou que sistemas treinados com informações imprecisas podem apresentar “alucinações” — respostas incorretas —, problema que tem afetado empresas como a Apple.
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Verdade, beleza e curiosidade
Os três princípios mencionados por Musk foram “verdade, beleza e curiosidade”. Para ele, aderir estritamente à verdade é fundamental para o raciocínio da IA, enquanto a apreciação da beleza ajudaria os sistemas a compreender padrões mais amplos.
A curiosidade, afirma, deve motivar máquinas a explorar a natureza da realidade e preservar a continuidade humana, não ameaçá-la.
O alerta ecoa preocupações de especialistas como Geoffrey Hinton, que estima uma chance de 10% a 20% de a IA representar perigo existencial se não for controlada.
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