Elon Musk quer enviar cheques de reembolso de US$ 5 mil (R$ 28,5 mil, na conversão direta) aos contribuintes nos Estados Unidos. O dinheiro viria dos US$ 2 trilhões (R$ 11,4 trilhões) que o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês) economizaria sob a liderança de seu atual chefe — o próprio Elon Musk.
A proposta, no entanto, não partiu do dono da Tesla, mas, sim, do CEO da empresa de investimentos Azoria, James Fishback, em publicação no X.
O executivo lançou, no ano passado, um fundo negociado em bolsa que exclui empresas que atendem a certos critérios de governança ambiental, social e corporativa (ESG, na sigla em inglês), incluindo programas de diversidade.
Musk respondeu, na postagem de Fishback, que pretende discutir a ideia com o presidente Donald Trump. O projeto ganhou até nome: “Dividendos do Doge“; e entraria em vigor após a expiração do órgão, em julho de 2026, atingindo 79 milhões de famílias estadunidenses.
No mesmo dia, Musk voltou a se pronunciar sobre o tema, ponderando que “obviamente, o presidente é o comandante-chefe, então, isso depende inteiramente dele“. E Fishback respondeu: “é uma honra que Musk tenha demonstrado interesse nos ‘Dividendos do Doge’ para o presidente Trump.”
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Os planos de Musk
- O site do DOGE diz que já foram feitas economias avaliadas em US$ 55 bilhões (R$ 313,57 bilhões) até agora;
- Mas uma reportagem do The New York Times apontou discrepâncias no número, alegando que uma suposta economia de US$ 8 bilhões (R$ 45,61 bilhões) tratava-se, na verdade, de US$ 8 milhões (R$ 45,61 milhões);
- O departamento diz que os cortes de gastos vêm de medidas, como “detecção e eliminação de fraudes, cancelamento e renegociação de contratos e arrendamentos, venda de ativos, cancelamento de subsídios, redução da força de trabalho, mudanças programáticas e economia regulatória”.
Nesta semana, o Olhar Digital relatou que um chatbot de IA criado para atender o DOGE é alimentado pela empresa de inteligência artificial (IA) do próprio Musk, a xAI. Ao ser questionado sobre seu propósito, a plataforma respondeu que foi criada para “auxiliar o pessoal do governo a identificar desperdícios e melhorar a eficiência”.
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