Os veículos de duas ou três rodas, os chamados ciclomotores, têm ganhado cada vez mais utilidade ao longo dos anos, ajudando a reduzir congestionamentos e a poluição.
Eles tornaram-se o meio de transporte preferido de muitas pessoas para ir ao trabalho ou outros locais. Porém, ao mesmo tempo, começou a haver muitas ocorrências de desobediência às regras de trânsito e ao bom senso, o que vinha gerando desordem e até acidentes.
Por conta disso, foram criadas novas regras para os condutores desses veículos, que, a partir de 1º de janeiro de 2026, precisarão utilizar capacete, placa e portar uma habilitação. Dessa forma, a fiscalização poderá apreender e multar quem desobedecer ao Código Brasileiro de Trânsito (CTB).
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(Imagem: jackpress / Shutterstock.com)
A habilitação exigida será da categoria A, a mesma utilizada para motos, ou a ACC, um documento mais simples e especial para os condutores desses veículos. Além disso, vale destacar que os ciclomotores não poderão mais ser utilizados em ciclovias e ciclofaixas.
Mudanças para 2026: motoristas precisarão de habilitação e placas para dirigir estes veículos de duas e três rodas

Os veículos aos quais os motoristas precisarão se adequar às novas leis de trânsito são os ciclomotores. Eles se caracterizam por terem duas ou três rodas, serem movidos a combustão ou por meio de eletricidade, com velocidade de fábrica de, no máximo, 50 km/h e potência de até 4 mil watts.

Vale ressaltar que as novas regras não se aplicam a bicicletas elétricas com pedal assistido, monociclos elétricos e patinetes (transportes chamados de autopropelidos), capazes de alcançar velocidade de até 32 km/h.
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