Esta liga de alumínio pode ser impressa e é cinco vezes mais resistente que a tradicional

Engenheiros do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) desenvolveram uma liga de alumínio imprimível, que afirmam ser mais leve e resistente do que o alumínio tradicional.

O material pode ser usado em motores, no setor de transporte e até no resfriamento de data centers.

Material pode ser usado em equipamento de resfriamento de data centers (Imagem: Caureem/Shutterstock)

Liga de alumínio é mais leve e resistente

De acordo com a equipe, a liga de alumínio é feita de uma mistura de alumínio e outros elementos, identificados através de uma combinação de simulações e aprendizado de máquina.

Isso porque os métodos tradicionais de fabricação exigem a simulação de mais de 1 milhão de possíveis combinações. Já no caso do MIT, foi possível reduzir esse número para 40 possibilidades usando a tecnologia.

Os engenheiros preveem que o material imprimível é cinco vezes mais resistente que o alumínio tradicional, aguenta altas temperaturas e é mais leve.

A equipe também simulou mais de 1 milhão de possibilidade sem usar o aprendizado de máquina e descobriu que a liga escolhida foi maior do que todas as outras hipóteses.

Desenvolvimento da liga de alumínio do MIT (Imagem: Advanced Materials/Reprodução)

Material pode ser usado em data centers e motores

A equipe acredita que, por ser um material mais forte e leve, a liga de alumínio poderá ser usada em produtos como pás de ventiladores de motores a jato (que precisam suportam altas temperaturas), automóveis de luxo e dispositivos de resfriamento para data centers.

A aplicação também pode ser benéfica no ramo dos transportes:

Se pudermos usar um material mais leve e de alta resistência, isso economizaria uma quantidade considerável de energia para a indústria de transportes.

Mohadeseh Taheri-Mousavi, líder do trabalho

Desenvolvimento da liga de alumínio do MIT (Imagem: Advanced Materials/Reprodução)

Liga de alumínio é impressa em 3D

  • Primeiro, a equipe chegou na composição da liga;
  • Depois, percebeu que a impressão 3D seria a solução ideal para colocá-la em prática, em vez do método tradicional de fundição;
  • Segundo o site Interesting Engineering, quanto maior o tempo de resfriamento, melhor.

O estudo foi publicado na revista Advanced Materials.

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