Estudo vai analisar mudanças cognitivas em motoristas mais velhos

Pesquisadores da Florida Atlantic University criaram um sistema de sensores capaz de detectar ações de motoristas que possam estar relacionadas a um quadro de declínio cognitivo. Câmeras são instaladas nos para-brisas dos veículos e analisam comportamentos e expressões faciais dos condutores.

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Sistema conta com vários dispositivos para acompanhar motoristas

As câmeras também acompanham o movimento dos olhos e sinais de sonolência e distração dos motoristas. Há índices para avaliar a atenção a placas e sinais de trânsito, pedestres, ciclistas e veículos próximos, assim como o momento de freadas e quase colisões.

Um outro dispositivo, instalado embaixo do espelho retrovisor, está voltado para a frente e grava os eventos externos. Os vídeos são analisados em tempo real, graças à inteligência artificial, e uma unidade telemática é responsável por coletar os dados e fazer o download de três em três meses.

O objetivo do estudo é recrutar 460 participantes e formar três grupos: um com pessoas que apresentem um leve declínio cognitivo; outro com indivíduos com demência em seus estágios iniciais; e o terceiro sem qualquer tipo de transtorno. Todos se submeterão a testes e serão monitorados.

Os pesquisadores afirmam que já identificaram a Doença de Alzheimer no cérebro de idosos que faleceram em acidentes de carro e que não sabiam que tinham a enfermidade. A ideia dos cientistas é detectar possíveis disfunções o mais cedo possível.

Pesquisadores querem detectar possíveis disfunções nos motoristas o mais rápido possível (Imagem: Toa55/Shutterstock)

Idosos na direção

Nos Estados Unidos, calcula-se que entre quatro milhões e oito milhões de pessoas que tenham algum tipo de problema cognitivo moderado estão atrás de um volante, sendo que um terço delas vai desenvolver demência num prazo de cinco anos. A progressão da doença impedirá que continuem dirigindo, mas a maioria desconhece sua condição. O estudo quer ajudar na identificação dessas situações, mas não pretende abreviar os anos de direção dos idosos. De acordo com o National Institutes of Health, a agência norte-americana de pesquisas biomédicas, motoristas mais velhos, que enfrentam limitações físicas como problemas de visão e de audição, compensam as dificuldades com a experiência e respeito às leis de trânsito. Os dados disponíveis apontam que os condutores na faixa entre 65 e 74 anos integram o grupo que menos se envolve em acidentes.As informações são do G1.

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